Fernão Lopes: diferenças entre revisões
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==Biografia==
Sobre a vida de Fernão Lopes sabe-se muito pouco, e com poucas certezas. Pensa-se que
Pouco depois de D. Duarte subir ao trono em 1433, o rei concedeu-lhe uma [[tença]] vitalícia de 14 mil réis anuais, como recompensa pelos serviços que já prestara e pelos que ainda prestaria. D. Duarte concedeu-lhe também uma carta de nobreza e o título de ''[[vassalo]] d'el-rei''.<ref name="Campos">Campos, Agostinho de. [https://archive.org/stream/fernolopesobra01lopeuoft#page/n8/mode/1up "Introdução"]. In: ''Antologia Portuguesa: Fernão Lopes: Crónicas de Dom Pedro e Dom Fernando''. Aillaud & Bertrand, 1921, pp. ix-xix</ref><ref name="Apresentação"/> Em 1437 aparece como tabelião-geral do Reino, mas diz Teresa Amado que provavelmente já desempenhava esta função há muitos anos.<ref name="Apresentação">Amado, Teresa. "Apresentação Crítica". In: Lopes, Fernão. ''Crónica de D. João I''. Seara Nova Editorial Comunicação, 1980, pp. 21-74</ref> Continuou como cronista oficial durante a regência do [[Pedro de Portugal, 1.º Duque de Coimbra|Infante Dom Pedro]] e o governo de [[Dom Afonso V]].<ref name="Gianez"/> Em 1443 é atestado a terminar a primeira parte da ''Crônica de D. João I'', e em 1448 D. Afonso nomeia [[Gomes Eanes de Zurara]] cronista oficial do Reino em seu lugar, mas ao que parece Lopes continuou por algum tempo trabalhando com seu sucessor. Permanecia, porém, como guarda-mor do Tombo, como prova uma tença outorgada pelo rei neste ano.<ref name="Apresentação"/>
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