Hodierna de Trípoli: diferenças entre revisões
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| imgw = 150px
| conjugue = [[Raimundo II de Trípoli]]
| descendencia = [[
| casa = Rethel <br />[[Casa de Rouergue|Rouergue]]
| pai = [[Balduíno II de Jerusalém]]
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}}
'''Hodierna de Trípoli''' ou '''Hodierna de Jerusalém''' ([[Trípoli]], {{circa}} [[1110]] — {{circa}} [[1164]]) foi [[Condado de Trípoli|condessa de Trípoli]] através do seu [[casamento]] em [[1135]] com o [[conde]] [[Raimundo II de Trípoli|Raimundo II]]. Era a terceira filha do [[rei]] [[Balduíno II de Jerusalém]] com [[Morfia de Melitene]]. As suas irmãs foram a [[rainha]] [[
== Biografia ==
As quatro irmãs terão tido uma relação estreita, e é possível que Hodierna tivesse pedido a
Durante essa época, Hodierna encontrava-se em conflito com [[Raimundo II de Trípoli]], que se ressentia do seu carácter independente e pretendia que a esposa se mantivesse em reclusão. Havia inclusivamente rumores de que a sua filha [[
Hodierna voltou imediatamente aos seus domínios para assumir a [[regência (sistema de governo)|regência]] do condado em nome do seu filho [[Raimundo III de Trípoli|Raimundo III]], ainda uma [[criança]]. Balduíno III garantiu o apoio dos [[Nobreza|nobre]]s do condado e Hodierna concordou em ceder o castelo de [[Tartous]] aos [[Cavaleiros Templários]], para se defenderem dos ataques de [[Nur ad-Din]], que invadira estas terras ao tomar conhecimento da morte de Raimundo II.
A condessa de Trípoli permaneceu ao lado da rainha
Hodierna morreu em data desconhecida, provavelmente na [[década de 1160]].
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Segundo a ''Vida'' do [[trovador]] [[Jaufré Rudel]] de [[Blaye]], a [[lenda]] da beleza de Hodierna trazida à [[França]] por [[peregrinos]], inspirou-lhe canções de ''amor de lonh'' (''amor distante''). Segundo a história, o trovador participou da [[Segunda Cruzada]] para a poder ver, mas [[doença|adoeceu]] e foi levado moribundo para terra. Conta-se que, ao saber disto, Hodierna saíu do seu castelo e Rudel morreu nos seus braços.
Esta história romântica mas improvável parece derivar da natureza enigmática dos [[verso]]s de Rudel e da sua suposta morte na [[cruzada]]. [[Edmond Rostand]] usou esta lenda como base para o seu drama em verso ''La Princesse Lointaine'' (1895), mas trocou a personagem feminina Hodierna pela sua filha [[
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