Lyndon B. Johnson: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m
Linha 301:
Em meados de 1967, perto de 70 000 militares americanos haviam sido mortos ou feridos no Vietnã. Em julho, Johnson enviou McNamara, o general [[Earle Wheeler]] e outras autoridades para se encontrar com Westmoreland e criar um plano para o andamento da guerra. Nesta época a imprensa já se referia ao conflito como um "impasse militar". O general Westmoreland afirmava que tal afirmação não condizia com a realidade e completou dizendo: "nós estamos vencendo devagar, mas o passo pode acelerar se reforçarmos o sucesso".<ref>Dallek 1998, pp. 470–471.</ref> Apesar da sugestão de Westmoreland por muito mais tropas, Johnson concordou em enviar apenas mais 55 000 tropas. Assim, ao fim de 1967, já havia mais de 525 000 soldados americanos no Vietnã.<ref>Dallek 1998, p. 473.</ref> Uma pesquisa feita ainda em julho indicava que cerca de 52% da população desaprovava a forma como o presidente lidava com os assuntos da guerra, enquanto apenas 34% achavam que progresso estava sendo feito.<ref>Dallek 1998, p. 474.</ref>
 
Em agosto, Johnson, com apoio do estado-maior das forças armadas, decidiu expandir ainda mais as campanhas de bombardeio (ainda excluindo Hanói, [[Haiphong]] e uma zona na fronteira com a [[China]]).<ref>Dallek 1998, p. 477.</ref> Alguns meses mais tarde, [[Robert McNamara|McNamara]] disse a um subcomitê do Senado que a expansão da campanha aérea não iria trazer Hanói para a mesa de negociações. Os chefes de [[Estado-Maior]] ficaram irritados com isso e ameaçaram renunciar em protestos. McNamara foi convocado para a Casa Branca. O secretário de defesa já não estava mais convencido que os rumos que a guerra estava tomando eram certascertos. Johnson recebeu alguns relatórios da CIA que confirmavam o que McNamara falava. Ainda assim, no Vietnã do Sul, um novo governo foi eleito e esperanças para conversações para encerrar as hostilidades ganharam força.<ref>Dallek 1998, pp. 478–479.</ref>
 
Apesar das eleições, o governo do Vietnã do Sul continuava incompetente e crivado de corrupção; mas em setembro Ho Chi Minh e o primeiro-ministro norte-vietnamita, Pham Van Dong, pareciam favoráveis a conversações sob intermediação dos franceses, e Johnson concordou em cessar o bombardeio numa zona de 16 km ao redor de Hanói. A liderança militar americana estava insatisfeita e buscavam autorização do presidente para expandir novamente os bombardeios, atingindo a capital inimiga e os portos, mas Lyndon ainda hesitava. Johnson afirmou então que ele encerraria todo o bombardeio contra o Vietnã se Ho Chi Minh iniciasse conversas produtivas e significativas e se o Vietnã do Norte não buscasse vantagens durante a pausa. Mesmo sem resposta da liderança vietnamita, ordenou uma nova pausa nos bombardeios para dar mais uma chance as negociações.<ref>Dallek 1998, pp. 482–484.</ref>