Triple A: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 1:
{{Formatar referências|data=dezembro de 2017}}
{{Info/Organização militante
|nome = Aliança Anticomunista Argentina
Linha 30 ⟶ 31:
 
== Vítimas ==
De acordo com um apêndice do relatório [[CONADEP]] de 1983, a AAA conseguiu executar 1.122 vítimas,<ref name="IPS">{{citar jornal|título= Rights: Argentina Renews Hunt for 'Triple A' Death Squad |publicado= IPS |data= 2007-02-23}}</ref> incluindo artistas, intelectuais, políticos de esquerda, estudantes e historiadores, políticos peronistas e seus simpatizantes, bem como juízes, chefes de polícia e [[ativismo|ativistas sociais]].<ref name="ReferenceA">Conadep, Informe Nunca Más, Capítulo II, Título Primero: Víctimas.</ref> No total, suspeita-se que tenha executado mais de 1500 indivíduos,<ref name="Pulsar">{{((es))}}-[http://www.agenciapulsar.org/nota.php?id=9290 Justicia argentina condenó delitos de la Triple A], ''Agencia Pulsar'', 27/12/2006. Acessado em [[4 de janeiro]] de [[2007]].</ref> De acordo com o Arquivo Nacional da Memória, entre 20 de Junho de 1973, o dia do abate de Ezeiza, até o início da ditadura militar de houve entre 600 e 900 desaparecimentos e assassinatos 1500.<ref>http://www.lanacion.com.ar/875007-hubo-600-desaparecidos-antes-del-76</ref>
 
A comissão [[CONADEP]] sobre violação de [[direitos humanos]] provou que a Triple A praticou 19 homicídios em 1973, 50 em 1974 e 359 em 1975, enquanto que suspeita-se de seu envolvimento em várias outras centenas. Ameaças de morte também provocaram o exílio de muitos outros, incluindo cientistas tais como Manuel Sadosky, artistas como [[Héctor Alterio]], [[Luis Brandoni]] e [[Nacha Guevara]], e políticos como [[José Ber Gelbard]], bem como Héctor Sandler e [[Norman Brinski]].<ref name="EKAPDF">{{((es))}}-[http://www.eka-partidocarlista.com/almiron.pdf Rodolfo Almirón, de la Triple A al Montejurra], PDF</ref> Uma das estimativas mais freqüentemente citadas contabilizam 220 ataques terroristas de julho a setembro de 1974, os quais mataram 60 e feriram gravemente 44, bem como 20 seqüestros<ref>González Jansen, Ignacio (1986), ''La Triple A'', Buenos Aires, Contrapunto.</ref> O juiz federal Norberto Oyarbide, que assinou o pedido de extradição contra o ex-líder da AAA [[Rodolfo Almirón]], qualificou em dezembro de 2006 os crimes da Triple A como violações dos direitos humanos e "início do processo sistemático dirigido pelo aparelho do estado" durante a ditadura.<ref name="Pulsar">{{((es))}}-[http://www.agenciapulsar.org/nota.php?id=9290 Justicia argentina condenó delitos de la Triple A], ''Agencia Pulsar'', 27/12/2006. Acessado em [[4 de janeiro]] de [[2007]]</ref><ref name="EFE">{{((es))}}-[http://www.elmundo.es/elmundo/2006/12/29/internacional/1167399244.html Prisión para el ex policía argentino Rodolfo Almirón por su pertenencia a la Triple A], ''[[EFE]]'' — ''El Mundo'', 29 de dezembro de 2006. Acessado em [[4 de janeiro]] de [[2007]].</ref> Outras personalidades vitimadas foram [[Silvio Frondizi]], irmão do ex-presidente [[Arturo Frondizi]], o advogado de prisioneiros políticos Alfredo Curutchet e o ex-vice-governador peronista da [[Província de Córdoba (Argentina)|Província de Córdoba]], Atilio López.
 
== Ataques, assassinatos e sequestros ==