Batalha da Praça da Sé: diferenças entre revisões

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Um dos líderes do movimento foi o histórico militante anarquista [[Edgard Leuenroth]], que protestava em meio ao tiroteio. Nas palavras de Eduardo Maffei, "nesse momento estavam de mãos dadas, trabalhadores, intelectuais e estudantes, [[stalinistas]], [[anarquistas]] e [[trotskistas]]".<ref>MAFFEI, Eduardo. "A Batalha da Praça da Sé". Rio de Janeiro: Villa Rica, 1984,. ISBN 8531906148</ref>
 
Outro comentaristaparticipante da manifestação foi o militante libertário [[Jaime Cubero]], que assim descreve sua visão do enfrentamento:<ref>FERREIRA, José Maria Carvalho. {{Link||2=http://www.nodo50.org/insurgentes/textos/brasil/08cuberoentrevista.htm |3=Jaime Cubero e o Movimento Anarquista no Brasil. Entrevista.}}. Revista ''Utopia'' # 8</ref>
 
''Quando os fascistas chegaram, todos de camisas-verdes (na Itália eram os [[camisas-negras]]), começaram a se concentrar, esperando 500 mil pessoas que não chegaram a tantas, colocando na frente da marcha mulheres e crianças, por pensarem que ninguém dispararia contra mulheres e crianças. Os anarquistas esperaram que as mulheres e crianças passassem e depois … tendo um dos companheiros - Simão Rodovich - percebido que havia metralhadoras prontas a disparar sobre os operários, ele toma conta de uma delas e começa então um tiroteio enorme. Morreram seis pessoas, muitas delas ficaram feridas, algumas morrendo depois, devido aos ferimentos, mas o que é de salientar é que houve uma debandada enorme, a passeata dos fascistas abortou. Isto para demonstrar que o movimento anarquista não morreu, a manifestação de 1934 demonstra que ele estava bem vivo".