Insurreição anarquista de 1918: diferenças entre revisões

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No Rio de Janeiro a FORJ ([[Federação Operária do Rio de Janeiro]]) iniciava uma grande campanha contra a carestia de vida e se empenhava na reestruturação de diversos sindicatos. Ao mesmo, tempo apesar de proibidos pela polícia, multiplicavam-se grandes reuniões operárias nas quais oradores e pensadores engajados discursavam para centenas, por vezes, milhares de pessoas.
 
A dura repressão à greve na fábrica de Tecidos Corcovado foi duramente reprimida pela polícia em Maio,<ref>NÈBIAS, Wellington Barbosa. ''A greve geral e a insurreição anarquista de 1918 no Rio de Janeiro''. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2009. (p. 75)</ref> e o desabamento do Hotel New York em Julho com a morte de dezenas de trabalhadores acirrariam o embate entre operários e anarquistas contra governantes e empresários. As condições de trabalho nessas fábricas (No Barreto, Santo Aleixo e Rio de Janeiro) eram péssimas, o ambiente era sombrio e carregado de fumo, não havia banheiros mas um buraco no chão onde os trabalhadores faziam suas necessidades. Muitas vezes as crianças tinham contracheque negativo por cometerem erros na produção e os castigos físicos eram constantes. As fábricas eram vigiadas por capatazes e capangas que perseguiam qualquer manifestação contrária inclusive pelo fato dos moradores serem residentes muito próximo nas vilas operárias. Não havia nenhum critério para o trabalho das mulheres grávidas que eram submetidas a esse ambiente insalubre.
 
No início de 1918, notícias esparsas sobre êxito alcançado pela [[Revolução Russa]] se espalharam pelas principais capitais brasileiras. Desconhecendo o caráter da [[revolução bolchevique]], grupos anarquistas passaram a se organizar também com a intenção de derrubar o governo central no Brasil.