Tarso Genro: diferenças entre revisões

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|legenda =Tarso Genro, em 2011.
|título =[[Lista de governadores do Rio Grande do Sul|37º]] [[Governador do Rio Grande do Sul]]
|mandato =1 de janeiro de 2011<ref>[{{citar web | url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/01/tarso-genro-toma-posse-como-governador-do-rio-grande-do-sul.html | título= Tarso Genro toma posse como governador do Rio Grande do Sul] | publicado=g1.globo.com }} [[G1]]. Página acessada em 13 de agosto de 2011.</ref><br />até 1 de janeiro de 2015<br /><small>Licenciado entre 15 de setembro a 5 de outubro de 2014<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/eleicoes/2014/noticia/2014/09/governador-do-rs-se-licencia-e-transmite-cargo-para-presidente-do-tj.html |título=Deputado José Ivo Sartori |publicadopublicacao=Tarso transmite cargo de governador do RS para o presidente do TJ |publicado=G1 |data=15 de setembro de 2014 |acessodata=29 de abril de 2015}}</ref></small>
|antes =[[Yeda Crusius]]
|depois =[[José Ivo Sartori]]
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Foi duas vezes prefeito de [[Porto Alegre]] e ministro da [[Ministério da Educação (Brasil)|Educação]], das [[Secretaria de Relações Institucionais|Relações Institucionais]] e da [[Ministério da Justiça (Brasil)|Justiça]] durante o governo de [[Luiz Inácio Lula da Silva]] (2003-2011).<ref>Citação</ref>
 
Em 3 de outubro de 2010, foi eleito [[Lista de governadores do Rio Grande do Sul|governador do Rio Grande do Sul]] no primeiro turno, com mais de 54% dos votos válidos.<ref name="1turno">{{Citar web|url=http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/10/eleito-no-rs-tarso-genro-acena-oposicao-e-diz-nao-guardar-rancores.html|título=Eleito no RS, Tarso Genro acena à oposição e diz não guardar rancores|publicado=[[Globo.com]]|autor=Thiago Guimarães|data=3 de outubro de 2010|língua2=pt|acessodata=3 de outubro de 2010}}</ref> Foi candidato à reeleição em 2014, mas acabou sendo derrotado pelo [[PMDB|peemedebista]] [[José Ivo Sartori]] que obteve 61,27% dos votos válidos.
 
== Biografia ==
Nascido em [[São Borja]], [[Rio Grande do Sul]], localizado na divisa do Brasil com a [[Argentina]]. É filho da dona de casa Elly Herz e do advogado e escritor [[Adelmo Simas Genro]].<ref name="cam">[{{citar web | url=http://www.tarso13.com.br/candidatos/tarso-genro/ | título= Biografia no site oficial de campanha] | publicado=www.tarso13.com.br }}.</ref> Tinha um irmão, o jornalista [[Adelmo Genro Filho]], falecido em 1988.
 
=== Carreira política ===
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== Controvérsias ==
=== Defesa de partidários da Esquerda ===
Em diversas ocasiões, Tarso Genro atuou na defesa de esquerdistas e regimes [[socialista]]s. Esse tipo de conduta pode ser notado por exemplo na concessão de [[asilo]] político à [[Cesare Battisti (1954)|Cesare Battisti]] e na [[deportação]] de atletas cubanos de volta para seu país de origem. Durante as denúncias de [[corrupção]] que levaram à queda da cúpula de diretores do [[Dnit]], Tarso defendeu seu colega de partido Hideraldo Caron, um dos diretores do órgão público. De acordo com o ex-ministro da justiça, Hideraldo seria inocente uma vez que não teria cometido "[[ilegalidade]] por motivo doloso ou por interesse próprio", esquecendo que a execução de ilegalidades, independentemente do motivo ou interesse, implica culpa e deve ser punida de acordo com a [[legislação]].<ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,tarso-defende-indicado-do-pt-no-dnit-mas-sugere-que-ele-deixe-o-cargo,747509,0.htm |título=Tarso defende indicado do PT no Dnit, mas sugere que ele deixe o cargo |acessodata= 044 de março de 2012 |publicado= O Estado de S. Paulo |autor=Elder Ogliari |data= 20 de julho de 2011}}</ref> Tarso, já ocupando o cargo de governador do Rio Grande do Sul e contra decisão da justiça, participou de um desagravo em apoio à Pedro Ruas (PSOL-RS), [[vereador]] esquerdista de Porto Alegre condenado criminalmente em segunda instância por [[difamação]] ao marido de [[Yeda Crusius]] durante a campanha eleitoral de 2009. Admitiu em entrevista que foi o responsável pela criação do cargo de adido policial para abrigar em [[Lisboa]] o ex-diretor-geral da [[Abin]], [[Paulo Lacerda]], com salário mensal de 17 mil dólares. Lacerda teria colocado a agência a serviço de [[Protógenes Queiroz]], na [[Operação Satiagraha]], para grampear telefones de diversas autoridades, inclusive do presidente do [[Supremo Tribunal Federal]], [[Gilmar Mendes]], o que Tarso Genro nega.<ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,sou-maduro-demais-para-ficar-magoado,305421,0.htm |título=Sou maduro demais para ficar magoado |acessodata= 4 de março de 2012 |publicado= O Estado de S. Paulo }}</ref>
 
==== Cesare Battisti ====
Em 2009, Tarso, contrariando decisão anterior do [[Comitê Nacional para os Refugiados]] em 2008 e posição contrária do [[Itamaraty]]<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u490329.shtml |titulo=Folha Online - Brasil - Itália estuda questionar concessão de asilo a Cesare Battisti no Supremo - 15/01/2009|acessodata=2009-01-18|lingua=português}}</ref><ref>{{citar web| url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u490242.shtml |titulo=Folha Online - Brasil - Blog do Josias: Itamaraty foi contra concessão de refúgio a Battisti - 15/01/2009|acessodata=2009-01-18|lingua=português}}</ref>, concede refúgio político a [[Cesare Battisti (ativista)]], apresentando um relatório para fundamentar sua decisão. Tarso alegou que Battisti era perseguido político na Itália,<ref>Folha de S. Paulo. 14 de janeiro de 2009. [{{citar web | url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u489941.shtml | título= Tarso nega influência política em decisão sobre refúgio a italiano condenado por terrorismo] | publicado=www1.folha.uol.com.br }}.</ref> embora a condenação tenha sido pela prática de crime comum, e não por crime político. Depois de sair a decisão que o condenava a [[prisão perpétua]], Battisti apelou à justiça italiana e perdeu. O parecer do&nbsp;Ministério Público Federal&nbsp;sobre o caso chegou ao Supremo em janeiro de 2009, opinando pelo arquivamento do pedido de extradição, sem julgamento de mérito, em razão do artigo 33 da Lei 9.474/97<ref>Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997. Define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951, e determina outras providências. Título V. Dos Efeitos do Estatuto de Refugiados sobre a Extradição e a Expulsão. CAPÍTULO I. Da Extradição. Art. 33.&nbsp;''O reconhecimento da condição de refugiado obstará o seguimento de qualquer pedido de extradição baseado nos fatos que fundamentaram a concessão de refúgio''.</ref><ref>TV Justiça, 25 de agosto de 2009:&nbsp;{{citar web|URLurl = http://www.tvjustica.jus.br/maisnoticias.php?id_noticias=11669|título = STF deve julgar extradição de Cesare Battisti no dia 9 de setembro|data = 25/08/2009|acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>. Após sucessivos adiamentos, em&nbsp;8 de junho&nbsp;de 2011 o&nbsp;Supremo Tribunal Federal&nbsp;finalmente decidiu, por 6 votos a 3, pela libertação de Battisti.
 
=== Condenação por improbidade administrativa ===
Em 2014, denunciado pelo Ministério Público, o poder judiciário condenou Tarso Genro pelo crime de improbidade administrativa. Durante seu mandato na prefeitura de Porto Alegre, Tarso Genro teria efetuado contratações de profissionais da área da saúde por meio de contratos temporários, sem prestação de concurso público.<ref>Condenação 1ª instância. [{{citar web | url=http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/tarso-genro-e-condenado-por-improbidade-administrativa/ | título=Tarso Genro é condenado por improbidade administrativa] | publicado=veja.abril.com.br }}</ref> Da sentença, o político apresentou recurso em 2015, que não foi reconhecido pela 22ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), que manteve a condenação por improbidade administrativa dos ex-prefeitos de Porto Alegre Tarso Genro, Raul Pont e João Verle, todos do PT.<ref>Condenação 2ª instância [{{citar web | url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/04/tj-rs-mantem-condenacao-de-tarso-genro-por-improbidade-administrativa.html | título=TJ-RS mantém condenação de Tarso Genro por improbidade administrativa] | publicado=g1.globo.com }}</ref> Cabe recurso.
 
== Vida pessoal ==
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== Prêmios e honrarias ==
Em novembro de 2011, Tarso Genro assinou [[decreto]] concedendo a si próprio, assim como também haviam feito os governadores Ieda Crusius e Germano Rigotto, e a várias autoridades e políticos do Estado, a medalha de homenagem "[[Cruz de Ferro]]", por se destacarem no apoio da [[Brigada Militar do Rio Grande do Sul|PM do Rio Grande do Sul]].<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/10398-tarso-genro-assina-decreto-com-homenagem-a-si-proprio.shtml |título=Tarso Genro assina decreto com homenagem a si próprio |acessodata=033 de março de 2012 |publicado= Folha de S.Paulo}}</ref><ref>{{citar web |url=http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/tarso-genro-agora-pratica-auto-homenagem/ |título= Tarso Genro agora pratica auto-homenagem |acessodata= 033 de março de 2012|publicado=Veja Online }}</ref> Essa medalha se junta a outras diversas honrarias, das quais se destacam:
 
* Proferiu ''aula magna'' na Faculdade de Direito da [[Universidade de Coimbra]], em [[Portugal]] no dia 21 de abril de 2009.