Dunama II Dibalemi: diferenças entre revisões
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'''Dunama II Dibalemi''' ou '''Dibalimi''' (
== Vida ==
Dunama era fervoroso muçulmano e a reação anti-islâmica, se houve no [[Império de Canem]], cessou sob seu reinado, bem como esforçou-se para propagar sua fé, sem acabar por completo com os ritos tradicionais; ele envolveu-se numa crise religiosa ao abrir o mune, um objeto sagrado e secreto, que dizia-se ser a fonte da força real sobre a natureza e os homens e o talismã à felicidade do povo e à vitória sobre inimigos. Também realizou três [[haje]]s (peregrinações) a [[Meca]] e a ele são atribuídas obras pias em terras estrangeiras como a [[madraça]] de Raxique no [[Cairo]].
Foi em seu reinado que ocorreu a introdução de corcéis do [[Império Aiúbida|Egito]] e [[Norte da África]] em Canem; [[sela]] com [[estribo]]s, a [[espora]] e o freio foram adotados no império e talvez foi sob ele que a cota de malha [[lifidi]] e o capacete de [[ferro]] foram introduzidos. Dunama conduziu uma expedição fracassada contra os {{ilc|cuararafas||kwararafas|Kororofas}}, povo sudanês descrito por ele como pagãos antropófagos com buracos nas orelhas; no episódio, saiu de Canem para combatê-los, mas após seus espiões lhe contarem que viram os cuararafas a comerem cães e gente, suas tropas debandaram em pavor.{{sfn|name=Si2014|Silva|2014}}
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{{refbegin|2}}
* {{Citar livro|sobrenome=Loimeier|nome=Roman|título=Muslim Societies in Africa: A Historical Anthropology|ano=2013|editora=Indiana University Press| local=Bloomington e Indianópolis|ref=harv}}
* {{Citar livro|sobrenome=Silva|nome=Alberto da Costa|título=A Enxada e a Lança - A África Antes dos Portugueses|editora=Editora Nova Fronteira Participações S.A.|local=Rio de Janeiro|ano=2009|isbn=978-85-209-3947-5|ref=harv}}
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