Caramujo-gigante-africano: diferenças entre revisões

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{{Info/Taxonomia
|nome = Caramujo-gigante-africano<br/>(ou Caramujo africano)
|cor = pink
|estado = NE
|imagem = Achatina fulica Thailand.jpg
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|família = [[Achatinidae]]
|subfamília = [[Achatininae]]
|género = ''[[Achatina]]''
|espécie = '''''A. fulica'''''
|binomial = ''Achatina fulica''
|binomial_autoridade = [[Férussac]], [[1821]]
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== Introdução ao Brasil ==
 
Presente em diversas partes do planeta, especialmente na África, o caracol ''Achatina fulica'' foi introduzido ilegalmente no [[Brasil]] inicialmente no estado do [[Paraná]] na década de 1980 como alternativa econômica ao [[escargot]] (''[[Helix aspersa]]'') em uma feira agropecuária.
 
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== Achatina e a Saúde Pública ==
 
Esse caracol pode transmitir ao ser humano o verme ''[[Angiostrongylus cantonensis]]'' causador de [[meningite]], por ser o [[hospedeiro]] natural dele.<ref name=PAIVA/> Esse tipo de meningite ocorre principalmente na Ásia, porém, há notificação de casos em Cuba, Porto Rico e Estados Unidos. Apesar disso, são baixas as chances de essa doença se instalar no país.<ref name=MESQUITA>{{citar web| url=http://www.genoma.blogger.com.br/ |titulo=Achatina fulica, o caracól gigante invasor no BR. |autor=Paulo Aníbal G. Mesquita |data=6 de maio de 2004}}</ref>
[[Imagem:Giant African Land Snail (Achatina fulica) in Hyderabad, AP W IMG 0596.jpg|thumb|300px|Evite contato]]
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=== Combate ===
[[Ficheiro:Achatina fulica.JPG|thumb|esquerda]]
Para combater o ''Achatina fulica'', inicialmente é necessário identificar corretamente o caracólcaracol africano para que não haja qualquer confusão com as espécies nativas, posteriormente o exemplar deve ser pego com luva ou saco plástico para evitar o contato direto com ele, e deve ser colocado sal ou cloro sobre o mesmo; também pode-se esmagá-lo, e não se deve esquecer de destruir seus ovos no solo com uma vassoura de grama. Quando chove muito numa região infestada, é comum observarmos os caracóis subindo as paredes, sendo, então, uma boa oportunidade para destruí-los. É preciso observar o local que foi infestado por eles por pelo menos três meses para verificação das reinfestações.{{carece de fontes|data=abril de 2017|ci}} O combate químico com o uso de pesticidas não é indicado, pois o produto pode contaminar o solo, a água e até o lençol freático, podendo, assim, levar a intoxicação dos animais e do ser humano, além disso, o molusco pode ser resistente a vários pesticidas.<ref name=IAP>{{citar web |url=http://www.redeprofauna.pr.gov.br/arquivos/File/MedidasdeControleAchatinafulica1(1).pdf |titulo=Medidas de controle Achatina fulica |editor=Instituto Ambiental do Paraná |acessodata=4 de fevereiro de 2011}}</ref> A melhor solução é a incineração em uma cova o que evita a postura dos ovos.
 
A criação do Achatina fulica no Brasil foi considerada "de risco". Se adaptou muito bem às condições do país criando gerações sem controle em ambiente silvestre. Vários criadores soltaram espécimes na natureza, gerando uma situação de risco biológico por sua prolificidade. Quando criados sob controle, não oferecem riscos à saúde. Têm carne saborosa de paladar requintado mas, se contaminados, podem disseminar processos patológicos graves. Entretanto, se bem cozido, o risco é eliminado - o procedimento é o mesmo para a carne de qualquer outro animal, que pode conter parasitas.