Metropolitano de Londres: diferenças entre revisões

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|mapa = London Underground with Greater London map.svg
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O '''Metropolitano de Londres''', também conhecido como {{PEPB2|'''Metro de Londres'''|'''Metrô de Londres'''}}, ou no seu nome original '''London Underground''', conhecido ainda por '''The Tube''', '''Tube''', '''The Underground''' ou '''Underground''', é um [[metropolitano|sistema de metropolitano]] que serve grande parte da [[Grande Londres]] e as áreas vizinhas de [[Essex]], [[Hertfordshire]] e [[Buckinghamshire]] no [[Reino Unido]], e constitui o sistema de metropolitano mais antigo e extenso do [[mundo]].<ref name="Metro">{{citar web |url=http://www.tfl.gov.uk/corporate/modesoftransport/londonunderground/1604.aspx |título=London Underground: História|autor=Transport for London |acessodata=6 de Junho de 2008}}</ref><ref name="Metro1">{{citar web |url=http://www.guardian.co.uk/world/2006/nov/21/transport.china |título=Planos para o Metro de Pequim ultrapassar o Metro de Londres |publicado=Guardian Unlimited|acessodata=14 de Dezembro de 2007}}</ref> Foi também a primeira rede de metropolitano a operar com comboios elétricos.<ref name="UrbanRail">{{citar web|url=http://de.geocities.com/u_london/london.htm|título=London Underground|último=Schwandl|primeiraprimeiro=Robert|ano=2001|publicado=UrbanRail.net|acessodata=24 de Setembro de 2006}}</ref> É geralmente referido como ''the Underground'' ou ''the Tube'' — um termo mais recente, devido à forma dos túneis do metro, em [[túnel em forma de tubo|forma de tubo]] — porém, cerca de 55% da rede do metropolitano é à superfície (apesar de o próprio nome do metropolitano ser ''Underground'', que significa subterrâneo). Entrou em operação no dia [[10 de Janeiro]] de [[1863]] com a [[Metropolitan Railway]], de onde surgiu o termo "metro" (a maior parte dessa rota inicial é agora parte da [[Hammersmith & City line]]),<ref>[http://www.tfl.gov.uk/corporate/modesoftransport/londonunderground/1608.aspx Factos gerais do Metropolitano de Londres]- Factos sobre extensão do sistema, estações, passageiros, carruagens, velocidades, etc</ref> e em [[1890]], começaram as primeiras operações com [[comboio|comboios eléctricos]].<ref>{{citar livro |autor = [[Christian Wolmar|Wolmar, Christian]] |titulo = The Subterranean Railway: How the London Underground Was Built and How It Changed the City Forever |publicado = Atlantic Books |isbn=1-84354-023-1 |ano=2004 |página=135}}</ref>
 
As primeiras linhas da presente rede do Metropolitano de Londres, que foram construídas por várias [[propriedade privada|empresas privadas]], tornaram-se parte de um sistema de [[transporte]] integrado (que inclui também as principais linhas ferroviárias) em [[1933]] com a criação do [[London Passenger Transport Board]] (LPTB - ''Transporte de Passageiros de Londres'' em português), mais habitualmente conhecido pelo seu nome mais curto: "'''London Transport'''". O sistema de metropolitano londrino tornou-se uma entidade independente quando a [[London Underground Limited]] (LUL) foi formada pelo [[Governo do Reino Unido]] em [[1985]].<ref name="history">{{citar web|título=História do Metropolitano de Londres|publicado=Transport for London|url=http://www.tfl.gov.uk/corporate/modesoftransport/londonunderground/1604.aspx|acessodata=31 de março de 2007}}</ref> Desde [[2003]], a LUL tem sido uma subsidiária integral da [[Transport for London]] (TfL), a corporação responsável pela maioria dos aspectos do sistema de transportes que serve a [[Grande Londres]], que é dirigida por um quadro e um comissário, escolhidos pelo [[Prefeito de Londres]].<ref>{{citar web|url=http://www.london.gov.uk/help/faq.jsp#transport|título=Como é que eu faço para encontrar informações sobre o Metropolitano de Londres?|autor=Greater London Authority|idioma=[[Língua inglesa|Inglês]]|acessodata=05/06/2008}}</ref>
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Empreendimentos independentes continuaram na primeira parte do século XX. A independente [[Northern City line|Great Northern & City Railway]] foi inaugurada em 1904 entre [[Finsbury Park (Metropolitano de Londres)|Finsbury Park]] e [[Moorgate (Metropolitano de Londres)|Moorgate]]. Foi a única linha do metropolitano com diâmetro suficiente para ser capaz de suportar material de linha principal, e foi originalmente destinada a ser parte de uma linha ferroviária. Contudo, o dinheiro acabou rapidamente e a linha manteve-se separada da linha ferroviária principal até à década de 1970. A C&SLR também se expandiu através de novos ramais para norte até [[Euston (Metropolitano de Londres)|Euston]] em 1907.
[[Imagem:London Underground Embankment 1090744 1090752.jpg|600px|centro|thumb|Plataforma da [[Circle line]] e [[District line]] na [[Embankment (Metropolitano de Londres)|estação de Embankment]]]]
No inicio de 1908, num esforço para aumentar o número de passageiros, os operadores do metropolitano ferroviário concordaram em juntar os seus serviços com o "the Underground" (Metropolitano de Londres propriamente dito), criando e publicando novas publicidades em cartazes, folhetos, etc, e criando um mapa publicitário gratuito da rede de metropolitano para o efeito. No mapa existia uma legenda de lado, figurando a Bakerloo Railway, a Central London Railway, a City & South London Railway, a District Railway, the Great Northern & City Railway, a Hampstead Railway (o nome mais pequeno da CCE&HR), a Metropolitan Railway e a Piccadilly Railway. Outros caminhos-de-ferro também apareciam no mapa, mas com menor destaque do que as linhas citadas anteriormente. Isto incluía parte da ELR (apesar de isso, o mapa também não era suficientemente grande, para que a linha "coubesse" toda na sua extensão) e a Waterloo and City Railway. Quanto a esta última foi comprada por uma empresa ferroviária dona de uma linha principal, e não foi incluída nesta primeira fase da integração. Como parte do processo, o nome "The Underground" apareceu nas estações pela primeira vez<ref name="tfl.gov.uk">{{Citar web|url=http://www.tfl.gov.uk/assets/downloads/corporate/london-underground-fact-sheet.pdf|formato=PDF|título=London Underground Factsheet|publicado=Transport for London|acessodata=2008-09-13}}</ref> e máquinas de emitir bilhetes eléctricas, também foram introduzidas nas estações. Este foi seguido em 1913 pela primeira aparição do famoso símbolo com um círculo e uma barra horizontal, conhecido com "the roundel" (''o medalhão''),<ref name="ReferenceA">{{Citar web |url=http://www.tfl.gov.uk/corporate/modesoftransport/londonunderground/history/1606.aspx |titulo=Milestones | título =Transport for London<!-- Titulo gerado automáticamente -->|acessodata=9 de Novembro de 2009}}</ref> criado e desenhado por [[Edward Johnston]].<ref name="tfl.gov.uk"/>
 
A 1 de Janeiro de 1913 a UERL "absorveu" outras duas linhas de metropolitano, a C&SLR e a Central London Railway. À medida que a "Combinada" se expandia, apenas a Metropolitan se manteve afastada deste processo de integração, conservando a sua ambição de ser considerada como uma das principais linhas ferroviárias. As propostas para uma fusão entre as duas empresas foram apresentadas em 1913, mas o plano foi rejeitado pela Metropolitan. No mesmo ano, a empresa afirmou a sua independência através da compra das falidas empresas Great Northern e da City Railway. Ela também procurou um personagem de si própria. A Metropolitan Surplus Lands Committee foi formada em 1887 para desenvolver a acomodação a par do transporte ferroviário, e em 1919 a Metropolitan Railway Country Estates Ltd. foi fundada para capitalizar a procura de casas no pós-[[Primeira Guerra Mundial]]. Isto garantiu que a Metropolitan mantivesse uma imagem independente até à criação da London Transport em [[1933]].
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Houve muita controvérsia quanto à implantação de uma parceria público-privada. Os apoiantes da mudança afirmaram que o sector privado iria eliminar as ineficiências das empresas do sector público e assumindo assim os riscos associados ao funcionamento da rede de metropolitano, enquanto que os opositores/oponentes disseram que a necessidade de fazer lucros, iria reduzir o investimento e os aspectos do serviço público do Metropolitano de Londres. Desde então, assistiu-se a criticas quanto ao desempenho das empresas privadas; por exemplo, em Janeiro de 2007, a edição do [[The Londoner]],<ref>{{citar jornal|título=Metronet guilty of 'inexcusable failures'|publicado=[[The Londoner]] |data=janeiro de 2007 | url =http://www.london.gov.uk/londoner/07jan/p3b.jsp?nav=around|acessodata=2007-01-10}}</ref> um jornal publicado periodicamente pela Greater London Authority, continha uma lista intitulada por ''Metronet's mistakes of 2006'' (''Os erros da Metronet em 2006''), debaixo do título principal do artigo, intitulado por ''Metronet guilty of "inexcusable failures"'' (''Metronet culpada de "falhas imperdoáveis"'').
 
A Metronet foi colocada na [[Administração (insolvência)|administração]] a 18 de Julho de 2007.<ref>{{citar notícia | titulo =Metronet calls in administrators | publicadoreditora =[[BBC News]] | data =2007-07-18 | url =http://news.bbc.co.uk/1/hi/business/6903977.stm |acessodata=21 de agosto de 2007}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.metronetrail.com/default.asp?sID=1234364777906|título=PPP Administration- História da Metronetrail|publicadoreditora=Metronet Rail|acessodata=2008-06-05}}</ref> A TfL, desde então, assumiu o controlo dos comités exteriores da Metronet.
 
O [[governo do Reino Unido]] fez, então grandes esforços para encontrar outra empresa privada, para preencher o vazio deixado pela liquidificação da [[Metronet]]. No entanto, e até agora a TfL expressou um interesse plausível em assumir as responsabilidades da Metronet. Mesmo apesar da [[Tube Lines Limited|Tube Lines]] parecer estável, isto pôs a longo termo/longo prazo, o futuro da PPP em dúvida. O caso da PPP, enfraqueceu mais ainda em 2008, quando foi revelado o verdadeiro custo da insolvência da Metronet. Tal acção custou ao governo do Reino Unido, mais de £2 biliões de libras (cerca de 2300 milhões de euros). As cinco empresas privadas que compunham a aliança Metronet tiveram de pagar £70 milhões cada um (mais de 80 milhões de euros) para amortizar as dívidas adquiridas pelo consórcio. Mas, sob um acordo com o governo inglês datado de 2003, as empresas estavam protegidas de qualquer outra responsabilidade. Os contribuintes do Reino Unido tiveram assim que pagar o resto da conta, com os seus impostos. Isto prejudicou o argumento de que a PPP colocaria os riscos envolvidos as funcionamento do sistema de metropolitano nas mãos do sector privado.<ref>{{citar periódico|month=April |ano=2008|periódico=Railway Magazine}}, at p.6</ref>
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Ao longo dos anos, deram-se várias alterações ao projecto inicial. Sobretudo pelo problema da transferência das linhas férreas para a superfície, que representaram para Beck alguns problemas que nunca poderiam ser resolvidos. Hoje usam-se linhas individuais de cores diferentes. As extensões de rede (como por exemplo a [[Jubilee line]]) sempre foram integradas no mapa original.
 
O design de Beck é mundialmente conhecido por muitos outros operadores de transportes, numa forma similar, por exemplo, nos metropolitanos de [[Metropolitano de Berlim|Berlim]], [[Metropolitano de Paris|Paris]] ou [[Metropolitano de Tóquio|Tóquio]].<ref name="Metrô de Tóquio">{{citar web|url=http://www.metrodetoquio.com.br/|titulo= Exemplo do Metropolitano de Tóquio na utilização do sistema londrino|coautores=Metrô de Londres|data=[[2009]]|lingua=[[Português brasileiro]]|acessodata=12/04/2009}}</ref> Mesmo para outros tipos de transporte este conceito é adequado e foi adaptado.
 
Dois sistemas que não pertencem ao Metropolitano de Londres também estão exibidos no roteiro. Um deles é o do [[Docklands Light Railway]], um sistema de metropolitano ligeiro, totalmente automatizada, na antiga zona portuária; outra é o [[London Overground]], um outro sistema de metropolitano ligeiro.
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O Mayor de Londres, [[Boris Johnson]], sugeriu que estaria a pensar em expandir a [[Bakerloo line]] para [[Lewisham]], como parte integrante do projecto que visa a estender o Metropolitano de Londres ao lado sul do [[rio Tamisa]], lado esse que possui apenas algumas estações.<ref name="Regen.net">{{Citar web|url=http://www.regen.net/news/login/884153/ |título=Johnson considers Bakerloo extension |publicado=Transport for London|acessodata=2009-02-02}}</ref>
 
A partir de Dezembro de [[2009]], a [[Circle line]] passou a efectuar serviços até [[Hammersmith (Hammersmith & City e Circle Lines do Metropolitano de Londres)|Hammersmith]], utilizando e partilhando os mesmos caminhos-de-ferro com a [[Hammersmith & City line]]. O novo serviço é executado a partir/desde Hammersmith até à Estação de Edgware Road, onde faz um único ciclo de volta para Edgware Road.<ref>{{Citar web |url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/england/london/7926242.stm |titulo=BBC NEWS | UK | England | London | Circle Line extended to the west<!-- Titulo gerado automáticamente -->|acessodata=9 de Novembro de 2009}}</ref><ref>{{Citar web| url = http://www.alwaystouchout.com/project/39 |publicado= Always Touch Out |título = Subsurface network (SSL) upgrade|data=2008-02-12 |acessodata=2008-07-12}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.trainweb.org/districtdave/html/upgrade_plans.html
|autor="District Dave"|título = Proposals for the Upgrade of the Sub-surface lines |acessodata=2008-07-12}}</ref>
|autor="District Dave"
|título = Proposals for the Upgrade of the Sub-surface lines |acessodata=2008-07-12}}</ref>
 
A [[East London line]] está actualmente já em expansão, que ocorrerá em duas fases distintas. A primeira fase inclui a expansão da linha para norte de [[Whitechapel (Metropolitano de Londres)|Whitechapel]] até [[Highbury & Islington (Metropolitano de Londres)|Highbury & Islington]], e para sul da [[estação de Crystal Palace]] à [[estação de West Croydon]]. Para a segunda fase, aprovada, mas até ao momento sem reportar quaisquer investidores parciais<ref>[http://www.southwarknews.co.uk/00,news,11840,440,00.htm "Replacement for doomed rail line 'is £50m short'"], ''Southwark News'', 4-9-2008</ref> a correr para oeste, para a [[estação de Clapham Junction]].<ref>{{Citar web|url=http://www.lambeth.gov.uk/Services/TransportStreets/PublicTransportTaxis/EastLondonLineExtension.htm|título=London Borough of Lambeth: East London Line extension|último=Richards|primeiro=Claire|data=9 de julho de 2007|publicado=London Borough of Lambeth|acessodata=2008-05-23}} [http://www.webcitation.org/5Y1psGXdX Archived] [[23 de Maio]] de [[2008|de 2008]].</ref> De acordo com a ''Transport Briefings'', o Mayor de Londres [[Boris Johnson]] "terá dito que ele iria fazer de tudo para que todos os projectos para a East London line fossem cumpridos, principalmente a fase 2".<!-- <ref>FALTA URL{{citar web |título=Mayoral coup puts Boris in charge of London transport|data=2008-05-05|publicado=Transport Briefing}}</ref> --> Em 2007, o parlamentar [[Martin Linton]] veio dizer que com as fundações da segunda fase já lançadas seria possível que a fase 2 estivesse acabada antes dos [[Jogos Olímpicos de Verão de 2012]], altura em que o sistema de transportes terá um dos seus maiores testes de sempre.<ref>{{citar web |url=http://www.wimbledonguardian.co.uk/news/topstories/display.var.1515779.0.clapham_junction_could_be_on_tube_by_2012.php|título=Clapham Junction could be on Tube by 2012|último=Silverman|primeiro=Rosa|data=3 de julho de 2007|publicado=Local Guardian|acessodiames=2008-05-23}} [http://www.webcitation.org/5Y1qLTM4v Arquivado em [[23 de Maio]] de [[2008|de 2008]]].</ref><ref>[http://www.tfl.gov.uk/corporate/projectsandschemes/9208.aspx O Metro de Londres e os Jogos Olímpicos]- Site oficial do Metro de Londres, que fala sobre os projectos para melhorar o transporte de passageiros até 2012, a tempo dos Jogo Olímpicos de 2012, a serem realizados em Londres]</ref>
 
== Viagem ==
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A [[acessibilidade]] para pessoas com mobilidade reduzida não foi pensada quando da construção da maior parte da rede do metropolitano, e, sendo assim, as estações mais antigas são todas praticamente inacessíveis a pessoas com [[mobilidade reduzida]]. As estações mais recentes foram desenhadas para proporcionarem acessibilidade, mas implementar um sistema de acessibilidade nas velhas estações do Metropolitano de Londres é um processo muito caro, tecnológicamente difícil e provavelmente impossível. Mesmo quando existem [[escadas rolantes]] ou [[elevador]]es, a acessibilidade continua sempre reduzida, porque existem sempre degraus entre os elevadores e/ou as escadas rolantes para se aceder às plataformas de embarque.<ref>[http://www.tfl.gov.uk/gettingaround/transportaccessibility/1169.aspx#station Acessibilidades do metropolitano]</ref><ref>[http://www.ukstudentlife.com/Travel/Transport/London/Underground.htm#Disabled As actuais medidas para pessoas de mobilidade reduzida]</ref>
 
A maior parte das estações de superfície têm, no mínimo, pequenas rampas que permitem o acesso ao nível da rua, e da rua à estação, e a grande maioria das estações subterrâneas exigem a utilização de escadas. Algumas necessitam do uso de escadas rolantes 410 (que se deslocam a 44 m por minuto o que equivale a 3&nbsp;km/h. Existem ainda grandes distâncias e degraus mais longos até se chegar às plataformas. As escadas de emergência na [[Estação de Covent Garden]] têm 193 degraus (o equivalente a escalar um edíficio de 15 andares) para alcançar a saída,<ref>{{citar web | titulo = A mais pequena viagem no Metropolitano de Londres | trabalho = The Big Smoke | publicadoreditora = [[Time Out]] | data = 2007-04-17 | url = http://www.timeout.com/london/features/2816.html |acessodata= 25 de Junho de 2008 | nota = Nunca suba as escadas, excepto em situações de emegência, ou por conselho de responsáveis pelo sistema, existem 193 andares, que equivalem a subir um prédio com {{subst:Número2palavra2|15}} andares. Pode pensar que será mais rápido e seguro que utilizar o elevador ou as escadas rolantes, mas não será}}</ref> por isso os passageiros são avisados para utilizar os [[elevador]]es, uma vez que subir as escadas pode ser mais perigoso.
 
As escadas rolantes do Metropolitano de Londres estão entre as mais compridas da [[Europa]], e todas são de construção habitual. A escada rolante mais comprida de toda a rede situa-se na [[Estação de Angel]], com um comprimento de 60 m e um pé-direito de 27,5 m.<ref name="facts"/> As mesmas funcionam 20 horas por dia, 364 dias ao ano, com 95% operacional a qualquer altura e com capacidade de transportar 13 mil passageiros por hora. No Metropolitano de Londres, através de uma convenção e de sinalização, é possível observar várias formas de "facilitar" a vida a quem anda no metro. Uma delas é que quem não quiser subir as escadas rolantes a pé deverá ficar do lado direito do corredor dessas mesmas escadas, para que pela esquerda passem todos aqueles que têm mais pressa. Este facto é levado muito a sério pelos utilizadores do Metropolitano de Londres.
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Os mapas originais do Metropolitano de Londres eram feitos a partir da sobreposição das linhas sobre um mapa das ruas de [[Londres]]. Além de serem [[mapa]]s visualmente muito complexos, a representação tinha problemas de espaço, pois as estações centrais estavam muito próximas entre si, e as [[ferrovia|linhas]], por sua vez, estavam muito juntas umas às outras.<ref name="map of Underground">[http://homepage.ntlworld.com/clivebillson/tube/tube.html Todos os mapas já utilizados no Metropolitano de Londres, com respectiva história]</ref>
 
O atual estilo do mapa do Metropolitano de Londres evoluiu do design criado pelo engenheiro eletrotécnico [[Harry Beck]] em [[1933]].<ref>{{citar web|último=Beck|primeiro=Harry|link do autorautorlink=Harry Beck|título=Tube Map|publicado=Transport for London|url=http://www.tfl.gov.uk/assets/images/general/beckmap1.jpg|acessodata=11 de julho de 2008}}</ref> É caracterizado pela sua apresentação geograficamente não rigorosa (baseada em [[diagramas de circuito]]s) e pelo uso de um [[código de cores]] para as suas linhas.
 
O mapa é agora considerado um clássico do design; virtualmente, todas as grandes redes de transporte, por todo o mundo, têm um mapa inspirado no do Metropolitano de Londres, e muitas companhias de transportes também adoptaram o conceito para as suas carreiras (frotas).
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O seu legado artístico emprega, desde [[1920]], muitos e famosos designers gráficos, ilustradores e artistas para os seus próprios posters de cariz publicitário. Designers, que produziram trabalhos para o Metropolitano de Londres, nos anos [[Década de 1920|20]] e [[Década de 1930|30]], incluem [[Man Ray]], [[Edward McKnight Kauffer]] e [[Fougasse]]. Nestes últimos anos, o Metropolitano contratou artistas de topo para produzirem vários trabalhos para o Metropolitano de Londres. Destes últimos, destacam-se [[R. B. Kitaj]], [[John Bellany]] e [[Howard Hodgkin]].<ref>[http://www.tfl.gov.uk/corporate/projectsandschemes/communityandeducation/2445.aspx A arquitectura, design e arte do Metropolitano de Londres]</ref>
 
Na arquitetura, [[Leslie Green]] desenhou um novo estilo para as novas estações do Metropolitano de Londres, do [[século XX]], na [[Bakerloo line]], [[Piccadilly line]] e na [[Northern line]], que incluem padrões individuais de azulejos eduardianos, nas paredes das plataformas de embarque.<ref name=edwardiantilepatterns>Muitos dos títulos escritos nas paredes em azulejos, sobreviveram, porém, um número significante dos mesmos, são réplicas – {{citar web|título=London Underground's Edwardian Tile Patterns|publicadoreditora=Doug Rose|url=http://www.dougrose.co.uk/|acessodata=12 de julho de 2007}}</ref> Nos anos 1920 e 30, [[Charles Holden]] desenhou várias estações de tipo [[modernistas]] e [[art déco]], o que faz com que o Metropolitano de Londres continue famoso. ''Holden's design'' para o edifício sede do metropolitano, na [[55 Broadway]], inclui esculturas ''avant-garde'', de [[Jacob Epstein]], [[Eric Gill]] e [[Henry Moore]] (sendo esta, a sua primeira comissão pública). [[Misha Black]], foi a consultora de design escolhida para a [[Victoria line]], nos anos 1960, contribuindo assim para uma aparência mais uniformizada entre as linhas do metro,<ref>{{citar web|título=Black, Sir Misha|publicadoreditora=[[20th Century London]]|url=http://www.20thcenturylondon.org.uk/server.php?show=conInformationRecord.150|acessodata=25 de junho de 2008}}</ref> enquanto que as extensões da [[Jubilee line]], nos anos 1990, com estações importantes, os trabalhos foram efetuados (desenhados), pelos arquitetos de renome [[Norman Foster]], Michael Hopkins e [[Will Alsop]].
 
Muitas estações têm design de interiores único, o que ajuda na identificação por parte dos passageiros. Muitas vezes as estações são decoradas com temas relacionados com o local onde se encontram. A estrutura da [[Baker Street (Metropolitano de Londres)|estação de Baker Street]] incorpora várias silhuetas repetidas de [[Sherlock Holmes]], porque se encontra perto da casa do famoso detetive ficcional. No exterior da estação existe ainda uma estátua do detetive. Na [[Tottenham Court Road (Metropolitano de Londres)|estação de Tottenham Court Road]] há vários mosaicos semi-abstratos, da autoria de [[Eduardo Paolozzi]], representando assim a grande indústria musical local, na [[Denmark Street]]. Nas plataformas da [[Charing Cross (Metropolitano de Londres)|estação de Charing Cross]], na [[Northern line]], encontram-se murais da autoria de [[David Gentleman]], onde é possível observar a construção da própria [[Charing Cross]].
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O Metropolitano de Londres surgiu em vários filmes e séries de televisão, incluindo ''[[Sliding Doors]]'', ''[[Tube Tales]]'' e ''[[Neverwhere]]''. O Escritório Cinematográfico do Metropolitano de Londres recebe mais de 100 pedidos por mês para filmagens no sistema de transportes. Este transporte também marcou e marca presença no mundo da música, como por exemplo, na banda [[The Jam]], com a música "[[Down in the Tube Station at Midnight]]" e na literatura, como por exemplo na grande obra literária ''[[V for Vendetta]]''. Muitas das lendas criadas à volta do Metropolitano de Londres no passado são ainda hoje fortemente acreditadas por muitos. A lenda que mais marca o sistema do metropolitano é a que afirma que está assombrado.<ref>{{citar web |título = Fantasmas do Metropolitano de Londres |publicado = BBC h2g2 |url=http://www.bbc.co.uk/dna/h2g2/alabaster/A673391 |acessodata= 14 de Outubro de 2007 }}</ref>
 
Em [[2007]], após ter posto vários avisos no site, a artista que tratava dos anúncios via áudio no Metropolitano de Londres, [[Emma Clarke]], viu vários contratos cancelados.<ref>{{citar jornal|último = Griffiths |primeiro = Peter |título= Subway announcer fired over spoof messages |publicado= Reuters |data= 2007-11-26 | url = http://www.reuters.com/article/idUSL2663927720071126|acessodata=2008-07-11}}</ref><ref>{{Citar web| último = Clarke | primeiro = Emma | título = Spoof london Underground Announcements | Publisherpublisher = Emma Clarke – Voiceover and writer for radio, television and new media | url = http://www.emmaclarke.com/fun/mind-the-gap/spoof-london-underground-announcements|acessodata=2008-07-11}}</ref>
 
Os [[Amateur Transplants]] fizeram uma adaptação da música "[[Going Underground]]" dos [[The Jam]], e mudaram o nome da música para "[[London Underground]]". Eles cantaram sobre todas as coisas más do Metropolitano de Londres ("Bad things underground").<ref>[http://technorati.com/videos/youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DFYVJSOFZxDE London Underground music]- Durante a música é bem visivel (audivel), que a música anda à volta do London Underground</ref>
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; Nota: Algumas datas apresentam-se sobre a forma de ano-mês-dia.
== Bibliografia ==
* {{citar livro|último =Day|primeiro =John R.|coautor=Reed, John|título=The Story of London's Underground|local=London|publicado=Capital Transport|data=2001-12-31|edição=8th|isbn=1854142453|acessodata=11 de Julho de 2008|de 2008]]}}
* {{citar livro|último =Franch |primeiro =John|título=Robber Baron: The Life of Charles Tyson Yerkes |publicado=University of Illinois Press |local=Urbana |ano=2006|isbn=9780252030994}}
* {{citar livro|último =Garland|primeiro =Ken|título=Mr. Beck's Underground Map|publicado=Capital Transport|local=London|data=1994-12-05|isbn=1854141686|acessodata=11 de Julho de 2008|de 2008]]}}
* {{citar livro|último =Green|primeiro =Oliver|título=The London Underground, An illustrated history|publicado=Ian Allan Ltd|ano=1987|isbn=1854142089|acessodata=11 de Julho de 2008|de 2008]]}}
* {{citar livro|último =Harris|primeiro =Cyril M.|título=What's in a Name? The origins of station names of the London Underground|ano=1977|isbn=1854142410|acessodata=11 de Julho de 2008|de 2008]]}}
* {{citar livro|último = Hutchinson |primeiro = Harold F. |título= London Transport Posters |publicado= London Transport|isbn=085329027X |ano= 1963 |acessodata=11 de Julho de 2008|de 2008]]}}
* {{citar livro|último =Jackson|primeiro =Alan |coautor=Croome, Desmond|título=Rails Through The Clay|publicado=Capital Transport|data=1993-05-10|isbn=1854141511|acessodata=11 de Julho de 2008|de 2008]]}}
* {{citar livro|último =Lawrence|primeiro =David|título=Underground Architecture|publicado=Capital Transport|data=1994-12-05|isbn=1854141600|acessodata=11 de Julho de 2008|de 2008]]}}
* {{citar livro|último =Lee|primeiro =Charles E.|título=The Bakerloo line, a brief history|publicado=London Transport|local=London|ano=1973 |oclc=59999073}} (and similar volumes covering other lines, published 1972-1976)
* {{citar periódico|último =Meek|primeiro =James|data=2005-05-05|título=Crocodile's Breath|periódico=London Review of Books|url=http://www.lrb.co.uk/v27/n09/meek01_.html|acessodata=11 de Julho de 2008|de 2008]]}}
* {{citar livro|último =Menear|primeiro =Laurence|título=London's Underground Stations, a Social and Architectural Study|publicado=Midas Books|ano=1983|isbn=9780859361248|oclc=12695214|acessodata=11 de Julho de 2008|de 2008]]}}
* {{citar livro|último =Rose|primeiro =Douglas|título=The London Underground: A Diagrammatic History|publicado=Capital Transport|ano=2005|isbn=978-1-85414-315-0}}
* {{citar livro|último =Saler|primeiro =Michael|título=The Avant-Garde in Interwar England: 'Medieval Modernism' and the London Underground|publicado=Oxford University Press|ano=1999|isbn=0195147189|acessodata=11 de Julho de 2008|de 2008]]}}
* {{citar periódico|último =Saler|primeiro =Michael|month=January |ano=1995|título=The 'Medieval Modern' Underground: Terminus of the Avant-Garde|periódico=Modernism/modernity|url=http://muse.jhu.edu/login?uri=/journals/modernism-modernity/v002/2.1saler.html|volume=2|número=1|páginas=113–144|acessodata=11 de Julho de 2008|de 2008]]}}
* {{citar livro|último =Wolmar|primeiro =Christian|título=Down the Tube: the Battle for London's Underground|publicado=Aurum Press|data=2002-11-15|páginas=192|isbn=1854108727|acessodata=11 de Julho de 2008|de 2008]]}}
* {{citar livro|último =Wolmar|primeiro =Christian|título=The Subterranean Railway: How the London Underground Was Built and How It Changed the City For Ever|publicado=Atlantic |ano=2004|páginas=384|isbn=1-84354-023-1|acessodata=11 de Julho de 2008|de 2008]]}}
 
== Ligações externas ==