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{{Governo da Roma Antiga}}
'''Lictor''' (possivelmente do {{lang-la|''ligare''}} - "ligar") era o nome de um servidor público civil romano que servia de [[guarda-costas]] dos [[magistrado romano|magistrados]] que detinham o poder de ''[[imperium]]''. Os ''lictores'' já existiam durante o [[Reino de Roma|período monárquico]] romano, segundo [[Lívio]], o costume pode ser ainda mais antigo, remontando à [[civilização etrusca]].
[[Imagem:Roman Lictor Clothes.png|thumb|esquerda|upright=0.75|Um ''lictor'' com sua [[fasces]].]]
 
== Origem ==
Segundo Lívio, os ''lictores'' foram introduzidos em Roma pelo primeiro rei, [[Rômulo]], que nomeou doze para sua guarda pessoal. Lívio faz referência a duas tradições contraditórias sobre as razões de Rômulo. A primeira lista doze como o número de pássaros que apareceram num [[augúrio]] sobre o seu reinado. A segunda, preferida dele, é que o número de ''lictores'' foi emprestado dos reis [[etruscos]], que tinham um ''lictor'' para cada um dos seus doze estados<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]: Books Nine to Twenty-Six'', trad. D. Spillan and Cyrus Edmonds. York Street, Covent Garden, London: Henry G. Bohn, 1868. [http://www.gutenberg.org/files/19725/19725-h/19725-h.htm#a8 1.8]</ref>.