Maria Francisca de Saboia, Rainha de Portugal: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
[[Ficheiro:Maria Francisca de Saboia, MNC.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Retrato de D. Maria Francisca, [[Museu Nacional dos Coches]].]]
O [[conde de Castelo Melhor]] buscara uma noiva francesa porque cobiçava a aliança de Luís XIV. Tentou a ''Grande Mademoiselle'', e Luís XIV favorecia o projeto, mas a noiva resistiu, por amores com o duque de Lauzun. O [[duque de Guise]] lembrou o nome desta que era Mademoiselle de Nemours e d´Aumale, da casa soberana, parente do rei, gentil e inteligente, que tinha dote valioso. Era ainda aparentada com os Condé e com os principais fidalgos e traria para Portugal as simpatias da corte, o que era importante por estar Portugal em guerra contra a Espanha. A dificuldade proveio dos escrúpulos da Duquesa, que prometera a mão da filha a Carlos de Lorena. Morrendo a duquesa, cessou o obstáculo e o casamento foi ajustado em [[1665]]. A [[24 de fevereiro]] de [[1666]] assinaram-se as escrituras pelas quais a Rainha trazia de dote 1.800.000 libras tornesas ou 324.000$000 réis, devendo usufruir em Portugal da herança da sogra, D. [[Luísa de Gusmão]], que valia 100.000 cruzados. Mencionava-se que, se sobrevivesse ao Rei sem ter filhos, poderia sair de Portugal com o dote e mais 500.000 libras esterlinas. Tendo filhos, só poderia levar, no mesmo caso, 1/3 do dote e 1/3 das 500.000 libras. Assinadas as escrituras, a Rainha saiu de Paris em [[29 de maio]] de [[16661669]], com o [[Marquês de Sande]] e comitiva, para [[La Rochelle]]. Ali em [[27 de junho]] de [[16661669]] casou por procuração com o rei, representado pelo Marquês. A 4 de julho embarcou a bordo de uma esquadra francesa de 10 navios comandada pelo marquês de Ruvigny, recebendo a esquadra de seu tio, o duque de Beaufort, para lhe abrir caminho, porque era de recear que os espanhóis a quisessem aprisionar. Chegou ao sítio da Junqueira a 9 de agosto de 1666, indo o conde de Castelo Melhor recebê-la a bordo com sua mãe, nomeada camareira-mor, e a levou para o Paço de Alcântara, onde a esperava o rei, o Infante D. Pedro e a corte. O rei se mostrou impressionado com a formosura da noiva e o casamento foi ratificado na igreja do convento das flamengas em Alcântara, celebrante o Bispo de Tara e Capelão-mor da Casa Real. A [[19 de agosto]], a Rainha foi à Sé para um solene Te Deum.»
 
Estabelecida em Portugal, chamou para junto de si Melchior Harold de Sénevas, [[abade]] de Préau e marquês de Saint-Germain, homem de confiança de [[Luís XIV]], que a ajudaria a fomentar a revolta palaciana de [[1668]], que afastou D. [[Luís de Vasconcelos e Sousa]], 3.º [[conde de Castelo Melhor]], que muito se empenhara no casamento.