Antero de Quental: diferenças entre revisões

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Durante a sua vida, Antero de Quental dedicou-se à poesia, à filosofia e à política. Deu início aos seus estudos na cidade natal, mudando-se para [[Coimbra]] aos 16 anos, ali estudando Direito e manifestando as primeiras ideias [[socialismo|socialistas]]. Fundou em [[Coimbra]] a [[Sociedade do Raio]], que pretendia renovar o país pela literatura.
 
Em [[1861]], publicapublicou os seus primeiros [[soneto]]s. Quatro anos depois, publicapublicou as ''[[Odes Modernas]]'', influenciadas pelo [[socialismo experimental]] de [[Proudhon]], enaltecendo a [[revolução]]. Nesse mesmo ano iniciou a [[Questão Coimbrã]], em que Antero e outros poetas foram atacados por [[António Feliciano de Castilho]], por instigarem a revolução intelectual. Como resposta, Antero publicou os opúsculos ''Bom Senso e Bom Gosto, carta ao Exmo. Sr. António Feliciano de Castilho'', e ''A Dignidade das Letras e as Literaturas Oficiais''.
 
Ainda em [[1866]] mudou-se para [[Lisboa]], onde experimentou a vida de [[trabalhador|operário]], trabalhando como [[tipógrafo]], profissão que exerceu também em [[Paris]], entre janeiro e fevereiro de [[1867]].
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Foi um dos fundadores do [[Partido Socialista Português]].
 
De [[1869]] data a sua viagem à [[América]], com partida do [[Porto]], a bordo do [[Patacho|patacho]] ''Carolina'', do seu amigo algarvio Joaquim de Almeida Negrão. Sabe-se que visitou primeiro [[Halifax (Nova Escócia)|Halifax]], no [[Canadá]], e depois [[Nova Iorque]], onde permaneceu cerca de um mês. Desta viagem, que terá sido atribulada, não ficou nenhum testemunho da autoria de Antero, mas apenas os relatos feitos anos depois por Joaquim Negrão, que alguns hoje consideram desmemoriado ou fantasista<ref>Antonio Arroyo, ''A Viagem de Antero de Quental á América do Norte'', Porto: Renascença Portuguesa, 1916, e Ana Maria Almeida Martins, ''Antero de Quental e a Viagem à América. Remando contra a Maré'', Lisboa: Tinta-da-China, 2011.</ref>.
Em [[1869]], fundou o [[jornal]] A República, com [[Joaquim Pedro de Oliveira Martins|Oliveira Martins]].
 
Em [[1870]], fundou em [[Lisboa]] o jornal ''A República - Jornal da Democracia Portuguesa'', com [[Joaquim Pedro de Oliveira Martins|Oliveira Martins]].

Em [[1871]], encontramo-lo a reunir-se em [[Lisboa]] com delegados da [[Associação Internacional dos Trabalhadores]] (AIT) para apresentar as ideias [[anarquismo|anarquistas]]<ref>[http://lusotopia.no.sapo.pt/indexPTPartAnarquismo.html Anarquismo em Portugal, Carlos Fontes, afilosofia.no.sapo.pt]</ref>.
 
Nessa altura, em Maio do mesmo ano, igualmente participa numa conferência [[Iberista]] e aí apresenta um polémico discurso em que tenta explicar as razões do atraso português, e do espanhol, desde o século XVII<ref>[http://www.arqnet.pt/portal/discursos/maio_julho01.html Discurso de Antero Quental, Portal da História, Manuel Amaral 2000-2010]</ref>.