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| editora = [[Livraria Chardron]]
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| páginas = 674
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{{Quadrocitação|Foi no domingo de Páscoa que se soube em Leiria, que o pároco da Sé, José Miguéis, tinha morrido de madrugada com uma apoplexia. O pároco era um homem sanguíneo e nutrido, que passava entre o clero diocesano pelo comilão dos comilões. Contavam-se histórias singulares da sua voracidade. O Carlos da Botica – que o detestava – costumava dizer, sempre que o via sair depois da sesta, com a face afogueada de sangue, muito enfartado:<br />– Lá vai a jiboia esmoer. Um dia estoura!<br />Com efeito estourou, depois de uma ceia de peixe – à hora em que defronte, na casa do doutor Godinho que fazia anos, se polcava com alarido. Ninguém o lamentou, e foi pouca gente ao seu enterro. Em geral não era estimado. (...)|''O Crime do Padre Amaro (1875)''}}
'''''O Crime do Padre Amaro''''' é uma das obras do escritor português [[Eça de Queirós]] mais difundidas por todo o mundo. Trata-se de uma obra polêmica, que causou protestos da [[Igreja Católica]], ao ser publicada em
Esta obra é mais um documento humano e social do país e da sua época escrito com a maestria de Eça de Queirós. É também a primeira realização artística do [[realismo]] português
==Enredo==
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