White Star Line: diferenças entre revisões

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A White Star também se distinguiu em meados das décadas de 1880 e 1890 pelo transporte transatlântico de gado vivo. Oito navios foram construídos entre 1888 e 1895 especialmente para essa função: o ''Cufic'', ''Runic'', o primeiro ''Nomadic'', ''[[SS Tauric|Tauric]]'', ''Bovic'', ''Naronic'', ''Cevic'' e o primeiro ''Georgic''. Este tipo de transporte mostra-se requisitado e muito rentável.<ref> {{harvnb|Kerbrech|2009|pp=41–43}} </ref> A importância desse serviço foi tal que o ''Georgic'' foi o maior navio de transporte de gado construído no mundo até então.<ref> {{harvnb|Kerbrech|2009|p=63}} </ref> Este título foi não muito tempo depois superado pelo ''Cymric'', que inicialmente alternava entre travessias de transporte de gado e de passageiros. Esta prática passou uma imagem ruim sobre as condições de transporte de imigrantes e assim foi rapidamente abandonada, com o ''Cymric'' sendo usado apenas como um navio de passageiros.<ref> {{harvnb|Kerbrech|2009|p=65}} </ref>
 
===Naufrágios===
[[Ficheiro:Wreck and sinking of the Titanic - the ocean's greatest disaster - a graphic and thrilling account of the sinking of the greatest floating palace ever built, carrying down to watery graves more than (14779516892).jpg|thumb|280px|Ilustração contemporânea do naufrágio do ''Titanic'', o mais conhecido e letal da White Star.]]
Diferentemente de sua rival Cunard, que afirmava nunca ter perdido um único navio de passageiros em tempos de paz, a história da White Star foi marcada por vários desastres marítimos de grande magnitude.<ref> {{harvnb|Eaton|Haas|1989|p=8}} </ref> Mesmo antes da chegada dos Ismay, o ''Tayleur'' foi o primeiro naufrágio letal da empresa, embora ela não tenha sido responsabilizada pelo incidente. O navio tinha a intenção de ser seu carro-chefe, com o desastre ocorrendo em sua viagem inaugural acrescentando um golpe ainda maior para a empresa recém criada.<ref> {{harvnb|Anderson|1964|pp=8–11}} </ref> O início da nova White Star sob Thomas Ismay também foi marcado por outro desastre que mostrou-se o mais letal da história marítima até então, o do ''Atlantic'' em 1873. Desta vez, a responsabilidade da companhia é questionada claramente; demorou vários anos para que a White Star fosse inocentada de qualquer culpa. O impacto financeiro do naufrágio foi mesmo assim alto, o que forçou a empresa a vender o ''Tropic'' e o ''Asiatic'' para poder compensar o dano em suas finanças.<ref> {{harvnb|Haws|1990|p=32}} </ref>
 
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