White Star Line: diferenças entre revisões

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Apesar dos bons resultados da White Star, a IMM enfrentou dificuldades e precisou lutar para pagar suas dívidas com os estaleiros. Foram necessários grandes esforços a fim de estabelecer a IMM, esforços que Clement Griscom, presidente do conglomerado, achou que não era capaz de realizar. Ismay recebeu em 1904 a oferta para substituí-lo, aceitando com relutância e enquanto apenas tivesse o apoio de Morgan, preferindo na realidade focar sua atenção e interesses apenas na empresa de sua família.<ref name=haws17 > {{harvnb|Haws|1990|p=17}} </ref>
 
A integração com a IMM fez com que a White Star realizasse uma reorganização de sua frota. Dessa forma, navios como o ''Germanic'' foram vendidos para empresas de confiança,<ref> {{harvnb|Kerbrech|2009|p=32}} </ref> enquanto a Leyland Line cedeu várias embarcações de carga com o objetivo de fortalecer o ramo de transporte de mercadorias da White Star.<ref> {{harvnb|Anderson|1964|p=99}} </ref> A empresa também recuperou as linhas da Dominion Line entre [[Boston]] e o [[mar Mediterrâneo]], além dos navios que realizavam o serviço, que foram renomeados para [[RMS Republic (1903)|RMS ''Republic'']], [[SS Cretic|SS ''Cretic'']], [[SS Canopic|SS ''Canopic'']] e SS ''Romanic''.<ref> {{harvnb|Kerbrech|2009|p=113}} </ref> O o primeiro ''Republic'' colidiu em 1909 com o SS ''Florida'' da Lloyd Italiano e afundou. Seu naufrágio teve apenas cinco vítimas graças a intervenção do ''Baltic'', algo que provou a utilidade da telegrafia sem fio. Depois disso, a White Star foi progressivamente instalando telégrafos em todas as suas embarcações.<ref> {{harvnb|Eaton|Haas|1989|pp=101–118}} </ref>
 
====Classe ''Olympic''====