John Maynard Keynes: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Desfeita a edição 50058371 de 2804:14D:5CD6:85FE:B01C:6CA5:C790:5AC4 Grafia
m As referências de planos keynesianos se aplicam mais exacerbadamente no New Deal, sendo explicativo na citação do presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt.
Linha 33:
Na [[década de 1930]], Keynes ([[pronúncia]]: /ˈkeɪnz/) iniciou uma revolução no pensamento econômico, opondo-se às ideias da [[economia neoclássica]] que defendiam que os mercados livres ofereceriam automaticamente empregos aos trabalhadores contanto que eles fossem flexíveis na sua procura salarial. Após a eclosão da [[Segunda Guerra Mundial]], as ideias econômicas de Keynes foram adotadas pelas principais potências econômicas do [[Mundo ocidental|Ocidente]]. Durante as décadas de [[década de 1950|1950]] e [[década de 1960|1960]], a popularidade das ideias keynesianas refletiu-se na influência de seus conceitos sobre as políticas de grande número de governos ocidentais.
 
A influência de Keynes na política econômica declinou na [[década de 1970]], parcialmente com resultados de problemas que começaram a afligir as economias norte-americana e [[Reino Unido|britânica]] no início da década (como a [[Crise do Petróleo]]) e também devido às críticas de [[Milton Friedman]] e outros economistas [[liberais]] e [[neoliberais]] pessimistas em relação à capacidade do Estado de regular o ciclo econômico com políticas fiscais. Entretanto, o advento da [[Grande Recessão|crise econômica global]] do final da [[década de 2000]] causou um ressurgimento do pensamento keynesiano. A economia keynesiana forneceu a base teórica para os planos dodos presidentepresidentes norte-americanoamericanos [[Franklin Delano Roosevelt]] [[Barack Obama]], do primeiro-ministro britânico [[Gordon Brown]] e de outros líderes mundiais para evitar a ocorrência de uma Grande Recessão nos moldes da [[crise de 1929]].<ref>{{citar noticia|titulo=Graças a Keynes, não tivemos outra Grande Depressão |url=http://veja.abril.com.br/noticia/economia/gracas-a-keynes-nao-tivemos-outra-grande-depressao |acessodata=6 de fevereiro de 2016 |publicado=[[Revista Veja]]|data= 29 de agosto de 2011}}</ref>
 
Em 1999, a revista ''[[Time (revista)|Time]]'' nomeou Keynes como uma das [[100 Pessoas mais Importantes do Século|cem pessoas mais influentes do século XX]], dizendo que "sua ideia radical de que os governos devem gastar o dinheiro que não têm, pode ter salvado a economia da localidade temporariamente". Keynes defendeu uma política económica de estado [[intervencionismo|intervencionista]], através da qual os governos usariam [[política fiscal|medidas fiscais]] e [[política monetária|monetárias]] para mitigar os efeitos adversos dos [[ciclo econômico|ciclos econômicos]] - [[recessão]], [[Depressão econômica|depressão]] e ''booms''. Além de economista, Keynes era também um [[funcionário público]], um patrono das artes, um diretor do [[Banco da Inglaterra]], um conselheiro de várias instituições de caridade, um escritor, um investidor privado, um colecionador de arte e um fazendeiro. Dotado de imponente estatura, Keynes tinha 1,98 metro de altura.