Estrada da Graciosa: diferenças entre revisões

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== História ==
Datam do início do século XVIII as primeiras notícias sobre a pioneira Trilha da Graciosa, que deu origem ao trajeto. As obras de construção da estrada foram concluídas em [[1873]], tendo sido iniciadas logo após a criação da Província do Paraná, por ordem do seu primeiro presidente, [[Zacarias de Góis Vasconcelos]]. Até a metade do século XX, a Estrada da Graciosa permaneceu como única estrada pavimentada do Estado, sendo importante rota de escoamento da produção agrícola ([[café (bebida)|café]], [[erva-mate]] e madeira) do Paraná rumo ao [[Porto de Paranaguá]] e ao [[Porto de Antonina]]<ref>[http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/verao/conteudo.phtml?tl=1&id=1223361&tit=Quando-o-caminho-tambem-se-transforma-em-destino-turistico Quando o caminho também se transforma em destino turístico] Caderno Turismo do Jornal [[Gazeta do Povo]] - acesso em 13 de fevereiro de 2012</ref>.
 
Após a chegada da família Real ao Rio de Janeiro e os demais membros da corte trouxeram suas fortunas, mas não havia um mercado seguro para investir, porém três anos mais tarde ocorreu a Independência do Paraguai e o bloqueio argentino do Prata. O Paraguai fornecia erva mate para os platinos e Chile, mas com o bloqueio o mercado de Assunção fechou e os importadores vieram a Paranaguá, porque há 70 anos o Ouvidor Pardinho promoveu grande propaganda para a erva mate de Curitiba aos países do Prata e Chile. A grande procura pela erva mate de Curitiba levou os recém chegados lusitanos a investir neste comércio e instalaram 53 engenhos ao longo do Rio Nhundiaquara em Porto de Cima, por onde passava o Caminho do Itupava, antigo trecho do caminho ao Peru com apenas 1,5m de largura. O mais adverso trecho de ligação entre o interior e o litoral era o Caminho do Itupava que cortava a Serra do Mar e que foi pavimentado com pedras de lastro de navios negreiros que era depositada em Paranaguá. O desejo dos comerciantes era de abrirem uma estrada carroçável para o transporte de mercadorias e pessoas. Mas para esta obra havia a necessidade do aval da Província de São Paulo que temendo a emancipação jamais admitiu apoiar este projeto. Desde 1814 os comerciantes do litoral desejavam emancipar a Comarca de Curitiba que era a 5ª Comarca de São Paulo, para que os impostos ficassem na região. Em 15 de junho de 1821 durante o Juramento de Vozes (O povo reunido diante da Câmara Municipal declarava lealdade ao governo) foi proposto ao Juiz o estabelecimento de uma Província provisória, mas ante a negativa, todos ficaram com receio de uma retaliação do governo de São Paulo. Esta era uma questão mais econômica do que política, porque os comerciantes e tropeiros desejavam transportar erva mate em maior quantidade e em menor prazo até os portos de Antonina e Paranaguá. Em 1850, os comerciantes Comendador Correia Júnior e o tropeiro Paula Gomes estavam empenhados na propaganda emancipacionista e com altos gastos planejaram pedir a anulação da eleição de vereadores daquele ano e transferi-la para o dia 1º de julho do ano seguinte, o que foi aceito pelo Imperador. Na semana anterior da eleição chegou a Paranaguá muitas autoridades da Comarca, da Província de São Paulo e do Rio de Janeiro, inclusive o Sr David Tod, embaixador dos Estados Unidos com sua família. No dia 29 de junho chegou ao porto de Paranaguá um navio de guerra inglês a pretexto de apreender navios negreiros. O resultado foi um conflito bélico entre o navio de guerra e a fortaleza, cujo combate foi levado ao conhecimento da população brasileira e seus políticos através da imprensa. Os políticos ofereceram apoio à Emancipação da Comarca de Curitiba. em 29 de agosto de 1853 foi editado o Decreto Nº 704. No primeiro discurso da Assembleia Legislativa da Província do Paraná no dia 08 de fevereiro de 1855, o Presidente a Província do Paraná, Dr. Zacarias Góes de Vasconcelos declarou "Não sei que utilidade haveria em criar esta Província, se não fosse por causa dessa estrada".
 
== Recantos ==
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{{Referências}}
 
{{Rodovias do Paraná}}Ribeiro, Egberto F. - Geração Intrépida - Edição do Autor - 2006 - Curitiba - Digital - Pr ISBN 978-85-906811-5-1 {{Portal3|Paraná}}
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