Públio Juvêncio Celso Tito Aufídio Ênio Severiano: diferenças entre revisões

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Celso provavelmente nasceu no norte da Itália, onde o seu [[nomen|nome gentílico]] era comum. Em 106 ou 107 serviu como [[pretor]], depois foi [[governador romano|governador]] da [[Trácia (província romana)|Trácia]] (114-115) e finalmente foi nomeado cônsul sufecto em 115. Quatorze anos depois, foi eleito [[cônsul ordinário]] e terminou sua carreira como [[procônsul da Ásia]] entre 129 e 130, um posto considerado como o ápice de uma vitoriosa carreira senatorial.
 
No direito, Celso sucedeu ao seu pai, conhecido como Juvêncio Celso, como líder da [[Escola Proculiana]]. Foi membro do ''consilium'' de [[Adriano]] e ajudou a aprovar o ''"[[Senatus consultum]] Iuventianum'"', que determinou que um detentor de [[:wikt:boa-fé|boa-fé]] de uma herança que não era sua só precisava devolver o que havia ganho com base nela. Um dos muitos ''[[dictum|dicta]]'' atribuídos a ele, ''"impossibilium nulla obligatio est"'' ("obrigações impossíveis são nulas"), foi incorporado ao moderno sistema legal. Apesar disto, [[Plínio, o Jovem]], criticou sua fraca [[retórica]].
 
Sua obra principal são seus "39 ''[[Libri digestorum]]''" (abrev.: Dig.).