Euclides da Cunha: diferenças entre revisões

A esposa de Euclides, conhecida como [[Ana Emília Ribeiro|Anna de Assis]], vitima de maus tratos e agressões por parte de Euclides, quem se afastava durante meses e meses de sua residência, veio a tornar-se amante de um jovem cadete 17 anos mais novo do que ela chamado [[Dilermando de Assis]]. Ainda casada com Euclides, teve dois filhos de Dilermando. Um deles morreu ainda bebê, de inanição já que Euclides o separou da mãe no parto e o trancou em um quarto para que chorasse até morrer (Relatos da neta de Anna de Assis no documentário do History Channel "Guia politicamente incorreto") . O outro filho era chamado por Euclides de "a espiga de milho no meio do cafezal", por ser o único louro numa família de morenos. Aparentemente, Euclides aceitou como seu esse menino louro.

A traição de Anna e o machismo patriarcal de Euclides, desencadearamdesencadeou uma tragédia em 1909, ao que Euclides entrou armado na casa de Dilermando dizendo-se disposto a matar ou morrer, alvejando o cadete com um tiro. Dilermando, um dos melhores atiradores do exercito, reagiu e matou Euclides, mas foi absolvido pela justiça militar ao ser julgado, já que apenas agiu em legítima defesa. Entretanto, até hoje o episódio permanece em discussão. Dilermando mais tarde casou-se com Anna. O casamento durou 15 anos.<ref>ASSIS, Dilermando de. A tragédia da Piedade: mentiras e calúnias de A vida dramática de Euclides da Cunha. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 1951.</ref><ref>TOSTES, Joel Bicalho; BRANDÃO, Adelino. Águas de amargura: o drama de Euclides da Cunha e Ana. 3. ed. Rio de Janeiro: Rio Fundo, 1990.</ref><ref>ANDRADE, Jéferson; ASSIS, Judith. Anna de Assis: história de um trágico amor. 4. ed. Rio de Janeiro: Codecri, 1987.</ref><ref>CIBELA, Ângelo. Um Nome. Uma Vida. Uma Obra. Dilermando de Assis. Rio de Janeiro: Tip. Duarte, Neves & Cia, 1946.</ref>