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Depois da [[Anschluss|união entre a Alemanha e a Áustria]] em 1938, a Jugoslávia tinha desde então uma fronteira com o [[Alemanha Nazi|III Reich]]; com o passar do tempo, vários países que também partilhavam fronteira com a Jugoslávia começaram a alinhar-se a favor da Alemanha, o que exerceu uma pressão no estado jugoslavo. Em Abril de 1939 a Jugoslávia ganhou uma segunda fronteira com o [[Reino de Itália (1861–1946)|Reino da Itália]], depois de os italianos invadirem a [[Albânia]]. Entre Setembro e Novembro de 1940, a [[Reino da Hungria (1920-1946)|Hungria]] juntou-se ao [[Pacto Tripartite]], a Itália invadiu a [[Reino da Grécia|Grécia]] e a [[Reino da Romênia|Roménia]] também juntou-se ao pacto.{{sfn|Roberts|1973|pp=6–7}} A partir desta altura, a Jugoslávia estava quase na sua totalidade cercada por países pró-Alemanha, e a sua postura neutra ficou sob pressão. No dia 14 de Fevereiro de 1941 [[Adolf Hitler]] convidou o [[primeiro-ministro]] jugoslavo [[Dragiša Cvetković]] e o seu ministro dos negócios estrangeiros [[Aleksandar Cincar-Marković]] para [[Berchtesgaden]], e fez um pedido para que a Jugoslávia se junta-se ao pacto.{{sfn|Presseisen|1960|p=367}} Duas semanas mais tarde, a Bulgária juntou-se ao grupo de aliados da Alemanha. No dia seguinte, as tropas alemãs entraram amigavelmente na Bulgária através da Roménia, o que criou um anel à volta da Jugoslávia.{{sfn|Roberts|1973|p=12}}
Mais tarde Hitler voltou a exercer pressão, no dia 4 de Março de 1941, quando o regente da Jugoslávia, o [[Paulo da Iugoslávia|Príncipe Paulo]], visitou Berchtesgaden, contudo o príncipe não deu certeza de nada.{{sfn|Roberts|1973|p=12}} No dia 6 de Março, a Real Força Aérea Jugoslava foi secretamente mobilizada,{{sfn|Shores|Cull|Malizia|1987|p=177}} e no dia seguinte tropas britânicas começaram a desembarcar na Grécia para ajudar na defesa do aliado [[Bálcãs|balcã]] contra os italianos.{{sfn|Roberts|1973|p=13}} A força aérea jugoslava começou a dispersar-se por uma série de aeródromos auxiliares no dia 12 de Março, movimentação esta que foi concluída por volta de 20 de Março.{{sfn|Shores|Cull|Malizia|1987|p=177}} Hitler, com intenção de segurar o flanco sul da invasão da União Soviética, exigiu que a Jugoslávia se juntasse ao pacto, exigência esta que acabou por ser aceite pelo governo jugoslavo no dia 25 de Março de 1941.{{sfn|Milazzo|1975|p=2}} Dois dias mais tarde, um golpe de estado foi orquestrado por um grupo de militares da força aérea jugoslava e da guarda real, liderados pelo [[Brigadeiro-General|brigadeiro-general]] [[Borivoje Mirković]].{{sfn|Tomasevich|1975|pp=43–44}} O príncipe Paulo foi deposto e substituído pelo rei [[Pedro II da Iugoslávia|Pedro II]] de 17 anos, que rapidamente foi declarado
No mesmo dia que o golpe de estado na Jugoslávia, Hitler emitiu a Directiva 25, que declarava que o golpe de estado havia alterado a situação política dos balcãs. Ele declarou também que "mesmo que a Jugoslávia declarasse lealdade à Alemanha, que seria declarada como uma ameaça ao estado alemão e, por isso, deveria ser destruída tão depressa quando possível.{{sfn|Roberts|1973|p=15}} Depois do golpe, aviões de [[reconhecimento aéreo]] alemães violaram o [[espaço aéreo]] jugoslavo, o que meteu a força aérea jugoslava em constante alerta. As incursões alemãs revelaram também que a rede de observação terrestre e a rede de comunicações rádio da Jugoslávia era inadequada para actuar contra os alemães.{{sfn|Shores|Cull|Malizia|1987|p=177}}
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