Micro-ARN: diferenças entre revisões
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== Aspectos Gerais ==
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para capturar miRNA, enquanto outros apontam para aspectos da estrutura destas
moléculas, como a falta de um quadro aberto de leitura (ou ORF, do inglês ''open reading frame'') que permitisse
identificar um candidato a gene. Várias hipóteses existem, mas nenhuma ainda responde satisfatoriamente esta questão.
== Biogênese dos microRNAs ==
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renovação de mRNA, bem como a remoção de RNA anormais e com mutações sem
sentido. A formação dos p-bodies parece depender de proteínas específicas e
RNA, em particular, miRNAs.
=== Biogênese em plantas ===
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processamento e exportação. Ao invés de ser clivado pelas duas enzimas, uma
dentro e outra fora do núcleo, ambas as clivagens do miRNA nas plantas são
realizadas por uma proteína homóloga a Dicer chamada ''Dicer-like1'' (DL1).
plantas, indicando que ambas as reações acontecem dentro do núcleo. Antes do
complexo dsmiRNA (''duplex'') ser transportado para fora do núcleo sua extremidade
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miR-193-a-3p são essenciais na regulação do EGFR.<ref name=":13">{{Citar periódico|titulo = Global microRNA level regulation of EGFR-driven cell-cycle protein network in breast cancer|url = http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22333974|jornal = Molecular Systems Biology|data = 2012-01-01|issn = 1744-4292|pmid = 22333974|paginas = 570|volume = 8|doi = 10.1038/msb.2011.100|primeiro = Stefan|ultimo = Uhlmann|coautores = Heiko}}</ref> É importante ressaltar
que não é apenas um miRNA específico que estará envolvido diretamente com uma
proteína da via, mas que pode existir
uma série de interações entre um único miRNA e vários alvos dentro de
uma mesma via de sinalização e, ainda, vários miRNA podem ser
utilizar esses miRNA para bloquear uma via específica na formação de tumores.
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utilizadas para modular a atividade do miRNA:
# Restabelecer a função de um miRNA utilizando miRNAs de cadeia dupla sintéticos ou super expressão baseada em vetor viral. Cujo objetivo é conseguir as mesmas funções biológicas dos miRNAs endógenos. Os vetores virais são utilizados para transportar o miRNA terapêutico para dentro da célula de interesse, são modificados geneticamente tanto na remoção da virulência quanto no seu tropismo.<ref>{{Citar periódico|titulo = Current prospects for RNA interference-based therapies|url = http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21499294|jornal = Nature Reviews. Genetics|data = 2011-05-01|issn = 1471-0064|pmid = 21499294|paginas = 329-340|volume = 12|numero = 5|doi = 10.1038/nrg2968|primeiro = Beverly L.|ultimo = Davidson|coautores = Paul B.}}</ref> Utilização de dsRNAs sintéticas com modificações químicas para aumentar a estabilidade e a absorção celular, evitando a ligação do miRNA ao RISC prevenindo a sua rápida degradação .<ref>{{Citar periódico|titulo = Characterization of microRNAs in serum: a novel class of biomarkers for diagnosis of cancer and other diseases|url = http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18766170|jornal = Cell Research|data = 2008-10-01|issn = 1748-7838|pmid = 18766170|paginas = 997-1006|volume = 18|numero = 10|doi = 10.1038/cr.2008.282|primeiro = Xi|ultimo = Chen|coautores = Yi}}</ref>
# Inibir a função de um miRNA usando oligonucletídeos antimiR quimicamente modificados. MiRNAs maduros podem ser inibidos usando miRNA complementar ou oligonucleotídeos antisenso, conhecidos como antimiRs e oncomiR (atuam como oncogenes). Um miRNA complementar é produzida por expressão transgênica de uma molécula de RNA complementar aos sítios de ligação do miRNA de interesse para bloquear a função de um miRNA alvo ou uma família de miRNA.<ref>{{Citar periódico|titulo = MicroRNA sponges: progress and possibilities|url = http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20855538|jornal = RNA (New York, N.Y.)|data = 2010-11-01|issn = 1469-9001|pmid = 20855538|paginas = 2043-2050|volume = 16|numero = 11|doi = 10.1261/rna.2414110|primeiro = Margaret S.|ultimo = Ebert|coautores = Phillip A.}}</ref> Para obter um eficiente silenciamento de um miRNA ''in vivo'', o oligonucletídeo antimiR deve ser quimicamente modificado promovendo afinidade de ligação, bioestabilidade e propriedades farmacocinéticas. Uma vez que os níveis de expressão do miRNA variam dependendo do tipo celular, do tecido e das doenças, extensos estudos pré-clinicos são necessários para determinar o nível de inibição de uma miRNA alvo.
Atualmente, a bioinformática é
a ferramenta inicial para escolha de um miRNA como candidato de um novo fármaco
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nucleotídeos pode ativar a via interferon.<ref>{{Citar periódico|titulo = The response of mammalian cells to double-stranded RNA|url = http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17698400|jornal = Cytokine & Growth Factor Reviews|data = 2007-12-01|issn = 1359-6101|pmid = 17698400|paginas = 363-371|volume = 18|numero = 5-6|doi = 10.1016/j.cytogfr.2007.06.016|primeiro = Michael P.|ultimo = Gantier|coautores = Bryan R. G.}}</ref> A eficiência de um
silenciamento via siRNA está relacionada com a região do mRNA ao qual ele é
complementa e a
sequência
64%. <ref name=":15">{{Citar periódico|titulo = siRNA Versus miRNA as Therapeutics for Gene Silencing|url = http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26372022|jornal = Molecular Therapy. Nucleic Acids|data = 2015-01-01|issn = 2162-2531|pmid = 26372022|paginas = e252|volume = 4|doi = 10.1038/mtna.2015.23|primeiro = Jenny K. W.|ultimo = Lam|coautores = Michael Y. T.}}</ref>
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maligno da pleura e para câncer de pulmão de não pequenas células. O TargomiRs
consiste em três componentes similares ao miRNA-16, uma nanopartícula de
entrega da droga e um anticorpo fator de crescimento como antiepidermal
Em
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eventos adversos.
=== microRNA em estudos terapêuticos
* miR-34 – terapia contra o câncer, possuem efeito de controlar a proliferação celular, ciclo celular e apoptose;
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