Instituto Agronômico de Campinas: diferenças entre revisões

{{Sem-mais fontes|data=abril de 2014}}

O '''Instituto Agronômico de Campinas''' ('''IAC'''), órgão de pesquisa da [[Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios]], da [[Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo]], tem sua sede no município de [[Campinas]]. Fundado em 1887 pelo Imperador [[D. Pedro II]], recebeu a denominação de Imperial Estação Agronômica de Campinas e, em 1892, passou para o Governo do Estado de São Paulo, que durante a primeira metade do século XX, fomentou a criação dos institutos científicos, resultando em um marco na história do estado, devido ao seu papel inovador e às suas ligações com o desenvolvimento industrial e econômico<ref name="scielo.br">{{Citar periódico|ultimo=Santos|primeiro=Gildo Magalhães dos|data=Aprilabril 2005|titulo=Scientific research in the biosciences in São Paulo: beyond institutions|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-59702005000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt|jornal=História, Ciências, Saúde-Manguinhos|volume=12|numero=1|paginas=51–67|doi=10.1590/S0104-59702005000100004|issn=0104-5970}}</ref>.

A Instituição tem como missão gerar e transferir [[Ciência]] e [[Tecnologia]] para o Negócio Agrícola, visando à otimização dos sistemas de produção vegetal e ao desenvolvimento sócio-econômico com qualidade ambiental. Sua atuação garante ainda a oferta de alimentos à [[população]] e matéria-prima à [[indústria]], cooperando para a segurança alimentar e para a competitividade dos produtos no mercado interno e externo<ref name="fapesp.br">{{Citar web|url=http://www.fapesp.br/2199|titulo=FAPESP :: Links - IAC - Instituto Agronômico de Campinas|acessodata=2017-12-10|obra=www.fapesp.br|lingua=pt-BR}}</ref>.

Em 1978, o IAC tinha 3 mil funcionários<ref name="correio.rac.com.br">{{Citar periódico|ultimo=Polycarpo|primeiro=Cecília|titulo=Pesquisadores condenam mudança de acervo do IAC|url=http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/09/capa/campinas_e_rmc/378526-pesquisadores-condenam-mudanca-de-acervo-do-iac.html|jornal=Correio Popular}}</ref>, número reduzido a 172 pesquisadores científicos e 391 funcionários de apoio, em 2005<ref>{{Citar web|urlname=http://www."fapesp.br"/2199|titulo=FAPESP :: Links - IAC - Instituto Agronômico de Campinas|acessodata=2017-12-10|obra=www.fapesp.br|lingua=pt-BR}}</ref>. O IAC tinha 30 unidades em outros municípios, em 1998<ref>Orlando Melo de Castro. 1999. A rede de estações experimentais do IAC. O Agronômico, Campinas, 51(2,3). </ref>, número que igualmente sofreu forte redução passando a 4 unidades em outros municípios, em 2005<ref>{{citar web|url=http://www.fapesp.br/2199|titulo= Título ainda não informado (favor adicionar) |data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>. Devido à perda, com falta de reposição de pesquisadores científicos e funcionários de apoio, bem como de estrutura e recursos financeiros de modo geral, tem sido apontado um desmonte da instituição de pesquisa<ref>{{Citar periódico|ultimoname=Santos|primeiro=Gildo Magalhães dos|data=April 2005|titulo=Scientific research in the biosciences in São Paulo: beyond institutions|url=http://www."scielo.br"/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-59702005000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt|jornal=História, Ciências, Saúde-Manguinhos|volume=12|numero=1|paginas=51–67|doi=10.1590/S0104-59702005000100004|issn=0104-5970}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimoname=Polycarpo|primeiro=Cecília|titulo=Pesquisadores condenam mudança de acervo do IAC|url=http://"correio.rac.com.br"/_conteudo/2015/09/capa/campinas_e_rmc/378526-pesquisadores-condenam-mudanca-de-acervo-do-iac.html|jornal=Correio Popular}}</ref><ref>{{Citar periódico|titulo=REPORTAGEM ESPECIAL: Institutos de Pesquisa de SP perdem metade de seus funcionários e sofrem para manter vivo seu patrimônio científico e intelectual|url=http://ciencia.estadao.com.br/blogs/herton-escobar/institutos-de-pesquisa-sp/|jornal=Herton Escobar|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar periódico|data=2017-03-29|titulo=Desmonte dos institutos públicos de pesquisa do Estado de São Paulo: denúncia antiga|url=https://ctpublica.wordpress.com/2017/03/29/desmonte-dos-institutos-publicos-de-pesquisa-do-estado-de-sao-paulo/|jornal=MOVIMENTO PELA CIÊNCIA&TECNOLOGIA PÚBLICA|lingua=pt-BR}}</ref>.

Devido ao seu valor histórico, científico, cultural, ambiental e/ou arquitetônico, a sede do IAC, incluindo suas edificações, mobiliário, estufas e Arboreto do Parque, localizados na Avenida Barão de Itapura, no. 1481 são bens tombados<ref>{{Citar web|url=http://www.campinas.sp.gov.br/governo/cultura/patrimonio/bens-tombados/verBem.php?id=303|titulo=Patrimonio Historico e Cultural > Cultura > Governo {{!}}&#124; Prefeitura Municipal de Campinas|acessodata=2017-12-10|obra=www.campinas.sp.gov.br}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.campinas.sp.gov.br/governo/cultura/patrimonio/bens-tombados/verBem.php?id=81|titulo=Patrimonio Historico e Cultural > Cultura > Governo {{!}}&#124; Prefeitura Municipal de Campinas|acessodata=2017-12-10|obra=www.campinas.sp.gov.br}}</ref> pelo [[CONDEPACC]] - Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de [[Campinas]], bem como a [[Mata Santa Elisa]]<ref>{{Citar web|url=http://www.campinas.sp.gov.br/governo/cultura/patrimonio/bens-tombados/verBem.php?id=26|titulo=Patrimonio Historico e Cultural > Cultura > Governo {{!}}&#124; Prefeitura Municipal de Campinas|acessodata=2017-12-10|obra=www.campinas.sp.gov.br}}</ref>, área florestal remanescente, localizada na [[Fazenda Santa Elisa (Campinas - SP)|Fazenda Santa Elisa]], área experimental do IAC, localizada na Avenida Theodureto de Almeida Camargo, 1500.

===Estágios===

O curso de Pós-graduação em Agricultura Tropical e Subtropical do Instituto Agronômico (IAC), referendado pela [[CAPES]] com nota 5<ref>{{citar web|URL = 31/08/2012|título = Mestrados/Doutorados Reconhecidos pelo CAPES|data = 31/08/2012|acessadoem = 18/06/2014|autor = |publicado = }}</ref>, tem como objetivo a formação de pesquisadores, docentes e profissionais especializados, ao nível de MESTRADO. Podem ser candidatos ao curso engenheiros agrônomos, engenheiros agrícolas, biólogos e outros profissionais portadores de diplomas universitários que desenvolvam atividades relacionadas com as ciências agronômica e ambiental. O curso tem duração de dois anos, com ingresso anual e início do ano letivo em março. Os aluno deverão completar um mínimo de 140 créditos, sendo 50 em disciplinas e trabalhos e 90 pela Dissertação. Os alunos deverão ter créditos em disciplinas obrigatórias da área de concentração e os restantes, cursando disciplinas optativas da própria área de concentração, de domínio conexo de outros cursos do IAC e/ou de outros cursos de Pós-graduação.