Poesia lírica: diferenças entre revisões
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A '''poesia lírica''' é uma forma de [[poesia]] que surgiu na [[Grécia Antiga]], e originalmente, era feita para ser cantada ou acompanhada de [[flauta]] e [[Lira (instrumento musical)|lira]] (daí o lírico).
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Na poesia lírica o poeta fala diretamente ao leitor, representando os sentimentos, estado de espírito e percepções dele ou dela. O poema funciona como uma fotografia, registrando emoções e sentimentos do "eu lírico", isto é, a voz que se manifesta no poema. Essa voz pode representar o "eu" do próprio poeta (poesia confessional como a de Bocage) ou de outra pessoa ou ser, como fazia o trovador D. Dinis e como faz ainda hoje o compositor Chico Buarque, que tão bem interpretou os sentimentos da mulher em muitas de suas canções. Vejam dois exemplos do que foi dito:
Poesia confessional:
AMOR UNIVERSAL
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== Classificação poesia satírica ==
A literatura medieval portuguesa testemunha uma vocação satírica cultivada desde os cancioneiros primitivos até a poesia palaciana. Na lírica trovadoresca galego-portuguesa, as cantigas de escárnio e maldizer, visando com frequência certas personagens como jograis, soldadeiras, clérigos, fidalgos, plebeus nobilitados, satirizam certos aspetos da vida da corte, circunstâncias políticas, situações anedóticas e picarescas que apresentam uma ridicularização do amor cortês. Menos licenciosa, a poesia satírica do [[Cancioneiro Geral]], assumindo também a sátira à sociedade do tempo, moteja costumes, indumentárias, constrangimentos da vida da corte; assume, frequentemente, uma postura antiexpansionista; denuncia a desordem social e apresenta, num ataque às damas, o reverso do amor cortês, privilegiando as composições coletivas de tom jocoso.
== Poetas ==
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== Ligações externas ==
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