Dinis de Portugal, Senhor de Cifuentes: diferenças entre revisões

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D. Dinis, depois de assinada a paz, partiu com Henrique II para Castela, onde passou a viver. Candidato ao trono por morte de [[Fernando I de Portugal|D. Fernando]], é atacado por [[João das Regras]] nas [[cortes de Coimbra de 1385|cortes de Coimbra]] como simpatizante do partido castelhano.
 
Em finais de [[1387]], chegou o infante ao [[Porto]], onde se encontrava o rei português. [[João I de Portugal|D. João I]], a quem a presença do infante não era agradável, encarregou-o de uma missão em [[Inglaterra]], para o afastar da corte. Preso pelas autoridades inglesas foi solto por [[Ricardo II de Inglaterra]], que nunca o chegou a receber, em [[1388]] que nunca o recebeu. E conservouConservou-se no Sul de Inglaterra sempre vigiado pois entretanto tinham chegado cartas, vindas do monarca português à corte inglesa contra ele.
 
Procurou fugir, mas ao entrar no [[estuário do Escalda]], procurando atingir [[Midelburgo]], onde havia portugueses, foi atacado por pescadores. Feito prisioneiro pelos pescadores, pediu ao seu irmão que pagasse o resgate de elevado valor. D. João I, Rei de Portugal, seu irmão, recusou-se a pagar tal exorbitância. Assim sendo, pede ao [[Luis II de Male|conde da Flandres]] auxílio. Este comprou o infante por um valor mais baixo do que o que foi exigido pelos pescadores. D. Dinis foi levado para [[Bruges]]. Lá, o conde da Flandres acordou com ele que se, no prazo de um ano, não lhe retribuisse o valor do resgate seria subjugado à mercê do conde. Passado um ano não conseguiu o dinheiro. Luis II de Male, vendo que o príncipe português não tinha valor monetário de resgate, devolveu-o aos pescadores, para que fizessem dele o que quisessem. Os pescadores apercebendo-se de que o conde tinha razão quando disse que ele não valia um tostão, libertaram-no.
 
D. Dinis, partiu de barco até chegar a Navarra, onde foi muito bem recebido e lhe ofereceram bens e um cavalo. Partiu de cavalo para Castela. Foi igualmente bem recebido e acomodado no reino, sendo-lhe dada a mão de Joana Henriques, filha bastarda de Henrique II, com quem teve dois filhos: Pedro e Beatriz.
 
Sete anos após a morte de [[João I de Castela]], é aclamado «rei de Portugal» por nobres portugueses exilados, com o beneplácito da rainha consorte viúva, [[Beatriz de Portugal|Dona Beatriz]], que renuncia nele aos seus hipotéticos direitos sobre a coroa portuguesa. Em 1398, Dom Dinis invade a [[Beira (Portugal)|Beira]] numa campanha que foi um insucesso, eretornando depois retornou a Castela.
 
Enterrado no [[mosteiroMosteiro de Santo Estêvão de Salamanca]], no [[século XV]] encontrava-se já o seu corpo no [[Mosteiro de Nossa Senhora de Guadalupe]].
 
== Bibliografia ==