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O [[Judaísmo]] considera a existência e a importância de Abraão. Abraão é considerado o fundador da nação hebraica.<ref>{{citar livro|autor=Douglas, J. D.; Tenney, Merrill C|título=The New International Dictionary of the Bible|editora=Zondervan|local=Grand Rapids|ano=1987|página=7|isbn=0-310-33190-0|total-páginas=1162}}</ref> [[Maimônides]], em seu livro "os 613 mandamentos" ensina com relação ao 3º mandamento, "Amar a Deus", que se deve fazer com que o Eterno seja amado pelos homens como foi feito pelo pai Abraão.<ref>{{citar livro|autor=Ben Maimon, Moshé (autor) Nahaïssi, Giuseppe (tradutor)|título=Os 613 Mandamentos|editora=Nova Stella|página=86|total-páginas=356|local=São Paulo|ano=1990|edição=2ª|id=CDD 296.092}}</ref> Segundo uma tradição judaica, Abraão era o guardião da [[Torá]] inteira, incluindo até mesmo os acréscimos rabínicos, <ref group=Nota>Como, por exemplo, a [[Mishná]] e a [[Guemará]]</ref> antes mesmo de ser revelada por Deus.<ref name=Unterman /> O [[Islão]] também considera a existência e a relevância de Abraão (com o nome de Ibrahim) como sendo o ancestral dos [[Arábia|Árabes]], através de [[Ismael|Ishmael]]. A data de [[1812]] é por vezes apontada. A tradição [[judaica]] também aponta que o patriarca teria vivido entre 1812 a.C e 1637 a.C (175 anos). O [[Judaísmo]], o [[Cristianismo]] e o Islão são por vezes agrupados sob a designação de "religiões abraâmicas", numa referência à sua suposta descendência comum de Abraão.
 
Abraão era filho de [[Terah]], 20 gerações depois de [[Adão e Eva|Adão]] e 10 depois de [[Noé]]. E, considerando que Noé ainda teria vivido 350 anos após o dilúvio, Abraão poderia ter conhecido o seu ancestral e também a [[Sem]]. O nome original de Abraão era '''Abram''', supostamente viriavem do termo judaico Ibrim, que significa "Hebreus", para soar como "Excelso Pai" (embora seu nome comece com a letra Alef, e "ivrim", com a letra Ayn, o que demonstra raízes etimológicas distintas. Ivrim, mais provavelmente, vem de Éber, ancestral de Abraão). Abraão era o primeiro dos [[patriarca]]s [[Bíblia|bíblicos]]. Mais tarde, respondeu pelo nome de '''Abraham''' ('''Ibrahim'''), (ابرَاهِيم em [[Língua árabe|árabe]], אברהם em [[hebraico]]), o que significa "pai de muitos" (ver Génesis 17:5). O nome Abraham era um nome comum de pessoas entre os amoritas (na forma Abamram).<ref>{{citar livro|autor=Wright, George Ernest (editor); Filson, Floyd Vivian (editor)|edição=3ª|ano=1988|título=Atlas Histórico Westminster de la Biblia|língua=espanhol|página=25|total-páginas=133|local=El Paso, Texas|editora=Casa Bautista de Publicaciones|isbn=0-311-15030-6}}</ref> A história de Abraão começa quando o patriarca deixa a terra de sua família na cidade de Ur dos [[Caldeus]] e segue em direção a Canaã. A partir daí, a Bíblia relata diversas aventuras mais ou menos desconexas envolvendo Abraão, sua esposa e meia-irmã Sara<ref name=":0" />, seu sobrinho [[Ló]], sempre realçando a nobreza do personagem e a sua obediência a Deus.
 
Os episódios mais emblemáticos da narrativa são aqueles que contam de como Abraão se sujeitou ao rei do Egito, que tomou sua mulher como esposa, para salvá-la de qualquer punição. O segundo episódio marcante da vida de Abraão ocorreu em sua velhice. Sara, já idosa, ainda não havia lhe dado um filho (seu primeiro filho Ismael, ou Ishmael, era filho de uma concubina - [[Agar (bíblia)|Agar]]), quando Deus teria lhe concedido esta graça, e assim nasceu [[Isaque]], ou Isaac, a quem Abraão mais amou. Porém, quando Isaque era ainda criança, Deus chamou Abraão e pediu que ele trouxesse seu filho ao alto de um monte chamado de [[Moriá|Moriá ou Moriah]], informando a ele, no meio do caminho, que gostaria que o velho patriarca o sacrificasse, para mostrar seu amor por Ele. Mesmo sendo Isaque o filho amado que tanto desejara por toda a vida, Abraão não relutou em sacar uma adaga e posicioná-la sobre o pescoço de seu filho. Deus então mandou um anjo para segurar o punho de Abraão, dizendo estar satisfeito com a obediência de Abraão. Em recompensa, Deus poupou seu filho, e prometeu que sua linhagem produziria uma nação numerosa que governaria toda a terra por onde Abraão havia caminhado em vida (Canaã, propriamente dita).