Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Sócio IHGB 1839.jpg|miniaturadaimagem|256x256px|Diploma de sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil concedido a [[Eusébio de Queirós]]. (1839) ]]
 
Em 1840, o IHGB promoveu, depois de uma longa discussão sobre a necessidade de um bom compêndio, um concurso destinado a premiar a melhor maneira de se escrever sobre [[História do Brasil]].<ref name=callari/> O prêmio foi outorgado em 1847 a [[Carl von Martius]], naturalista, nascido na [[Baviera]] (atual [[Alemanha]]), que entre [[1817]] e [[1820]] havia percorrido, entre outras, as então províncias da [[Bahia]], [[Minas Gerais]], [[Goiás]] e a [[Amazônia]].<ref name="Brasil Escola"/> O trabalho já havia sido publicado nas páginas da [http://www.ihgb.org.br/rihgb.php?s=19 Revista do IHGB]<ref>{{citar web|url = http://www.ihgb.org.br/rihgb.php?s=19|título = Acervo da Revista do IHGB - disponível em pdf gratuitamente|data = }}</ref> em 1844.<ref name=guima/> Intitulado ''Como se deve escrever a história do Brasil'', o texto, embora valorizasse a contribuição portuguesa, especialmente o regime monárquico, salientava, como característica principal na história brasileira, a fusão das raças branca, negra e indígena.<ref name=callari/> Além dele, havia concorrido [[Julio de Wallestein]], propondo uma história política escrita através do sistema de décadas, à maneira de [[Tito Lívio Ferreira]], com as partes civil, eclesiástica e literária como apêndices.<ref name=callari/>
 
A primeira História do Brasil que procurou seguir o programa do IHGB, entretanto, não foi escrita por Martius, e sim, por [[Francisco Adolfo de Varnhagen]], diplomata e primeiro-secretário do Instituto. Para a publicação da sua [[História geral do Brasil]] ([[1854]]), recorreu a uma enorme massa de documentos inéditos, em boa parte copiada de arquivos europeus.