Guerra da Coreia: diferenças entre revisões

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Em fevereiro, o exército chinês lançou a quarta fase de sua ofensiva na Coreia e conquistou o condado de [[Hoengseong]].<ref name="Stokesbury117" /> O exército chinês não conseguiu avançar além de Seul devido a falta de suprimentos, permitindo que o general Ridgway lançasse um contra-ataque e expulsasse as tropas comunistas das proximidades do [[Rio Han (Coreia)|rio Han]]. A quarta ofensiva chinesa foi oficialmente detida em [[Jipyeong-ri|Chipyong-ni]].<ref name="Stokesbury121">Stokesbury, James L (1990). A Short History of the Korean War. New York: Harper Perennial. Página 121. ISBN 0-688-09513-5.</ref>
 
Nas últimas duas semanas de fevereiro de 1951, foi lançada a ''[[Operação Killer]]'', lançada pelo 8º exército americano e pelo I Corpo de [[Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos|fuzileiros americanos]]. A ofensiva reconquistou os territórios ao sul do rio Han e o IX Corpo de fuzileiros reconquistaram Hoengseong.<ref name="Stokesbury122">Stokesbury, James L (1990). A Short History of the Korean War. New York: Harper Perennial. Página 122. ISBN 0-688-09513-5.</ref> Em 14 de março, Seul foi reconquistada. A população da capital, que antes da guerra era de 1,5 milhões de pessoas, tinha caido para 200 mil devido as quatro grandes batalhas travadas na cidade durante a guerra.<ref name="Stokesbury122" /> O líder chinês, Mao, pediu então a Stalin mais assistência e o ditadorpremier soviético respondeu enviando duas divisões aéreas, três divisões de baterias anti-aérea e seis mil caminhões com suprimentos. Apesar dessas medidas, o problema logístico com suprimentos dos chineses continuou.<ref name="Stokesbury122" />
[[Ficheiro:U.S. Marines in the Korean War 003.jpg|thumb|left|250px|Fuzileiros americanos avançando pela Coreia do Norte.]]
Em 11 de abril de 1951, o presidente Truman decidiu dispensar o general MacArthur do cargo de comandante supremo das forças aliadas na Coreia.<ref>Stokesbury, James L (1990). A Short History of the Korean War. New York: Harper Perennial. Páginas 123–127. ISBN 0-688-09513-5.</ref> Vários motivos levaram a essa decisão. MacArthur havia cruzado o paralelo 38 com seus homens sob a impressão errónea de que os chineses não tinham de fato entrado na guerra, o que levou a uma série de derrotas por parte das despreparadas forças aliadas. O general também acreditava que a decisão de usar ou não armas nucleares cabia a ele e não ao Presidente.<ref>Stein, R. Conrad (1994). The Korean War: "The Forgotten War". Hillside, NJ: Enslow Publishers. ISBN 0-89490-526-0.</ref> MacArthur também ameaçou destruir a China se ela não se rendesse. Ele também acreditava que vitória total sobre o inimigo seria a única saida aceitável, mas Truman era mais pessimista sobre as chances de vitória na guerra na ásia e pretendia eventualmente assinar um acordo de paz e ordenar uma retirada da Coreia. MacArthur foi alvo de uma investigação do congresso em maio e junho de 1951, que determinou que ele havia abertamente desobedecido as ordens do seu presidente e assim violou a constituição dos Estados Unidos.<ref>Halberstam, David (2007). The Coldest Winter: America and the Korean War. New York: Hyperion. Página 498. ISBN 978-1-4013-0052-4.</ref>