Teste de Papanicolau: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
corrigi o nome do procedimento para o nome real: papanicolaou
Linha 1:
[[Imagem:Pap_test_wnl.jpg|thumb|right|200px|Imagem de um Papanicolaou normal]]
{{portal-medicina}}
O '''teste de PapanicolauPapanicolaou''' é um [[exame]] [[ginecológico]] de [[citologia]] [[cervical]] realizado como [[prevenção]] ao [[câncer do colo do útero]]<ref>{{citar web|url=http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/hpv-cancer-perguntas-mais-frequentes|titulo=HPV e Câncer - INCA - Instituto Nacional de Câncer|data=|acessodata=12/01/2017|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>.
 
Seu nome traz a identidade de seu idealizador, o médico grego [[Geórgios Papanicolau|Geórgios Papanicolaou]]<ref>{{Citar web | url=http://www.historiadelamedicina.org/papanicolau.htm | título=Site "Historia de la Medicina" - em espanhol}}</ref> ([[1883]]-[[1962]]), considerado o pai da [[citopatologia]]. O exame deve ser realizado em todas as mulheres com vida sexual ativa ou não, entre 24 e 69 anos. Após dois exames consecutivos normais (com intervalo de um ano entre eles), o teste de Papanicolau pode ser feito a cada três anos.
 
Consiste basicamente na coleta de material do [[colo uterino]] com uma espátula especial, sendo este material colocado em uma [[lâmina]] e analisado inicialmente ao microscópio por um citotécnico (e revisto por um citologista ou um médico, caso haja alguma alteração no exame inicial ao [[microscópio]]), ou diretamente por um [[citopatologia|citologista]] ([[biólogo]], [[biomédico]] ou [[farmacêutico bioquímico|farmacêutico]]) ou um [[médico]] citopatologista, para diagnóstico. É um exame [[citologia|citológico]], examina a morfologia das células da mucosa do colo do útero, analisa alterações nas células cervicais, chamadas de displasia cervical. A [[displasia]] que se desenvolve deve-se a uma infecção causada pelo vírus que se designa [[papiloma vírus humano]] (HPV). Este vírus altera de tal forma as células que se podem formar [[tumor]]es benignos ou mesmo malignos. Duas vacinas já são oferecidas, em clínicas particulares, na maior parte da América Latina, EUA e Europa. No Brasil, desde 2014, a vacina tetravalente (contra quatro tipos de vírus) é oferecida na rede pública para meninas entre 9 e 14 anos e, desde 2017, para meninos de 12 a 13 anos<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|titulo=Meninos começam a ser vacinados contra HPV na rede pública de saúde|jornal=Portal da Saúde – Ministério da Saúde – www.saude.gov.br|doi=|url=http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/27183-meninos-comecam-a-ser-vacinados-contra-hpv-na-rede-publica-de-saude|acessadoem=12/01/2017}}</ref>.
 
Em Portugal, a vacina já faz parte do Plano Nacional de vacinação, sendo fornecido a todas as crianças do sexo feminino quando atingem os 13 anos. A vacina é do tipo quadrivalente (tipos 6,11,16 e 18), abrangendo os isotipos HPV alto risco para cancro cervical.
O exame de PapanicolauPapanicolaou também pode diagnosticar [[doenças sexualmente transmissíveis]] ou o [[condiloma]], uma afecção que pode levar a uma doença maligna.
 
O teste na maioria das vezes é um exame de triagem. Desta maneira nem sempre define diagnósticos definitivos, mas levanta suspeitas. Nestes casos, é necessária a confirmação por outros métodos.