Guerra Colonial Portuguesa: diferenças entre revisões
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O início deste episódio da [[História militar de Portugal|história militar portuguesa]] ocorreu em Angola, a [[15 de Março]] de 1961, na zona que viria a designar-se por ''Zona Sublevada do Norte'', que corresponde aos [[distritos de Angola|distritos]] do [[Zaire (província)|Zaire]], [[Uíge (província)|Uíje]] e [[Quanza-Norte]]. A [[Revolução dos Cravos]] em Portugal, a 25 de Abril de 1974, determinou o seu fim. Com a mudança do rumo político do país, o empenhamento militar das forças armadas portuguesas nos teatros de operações deixou de fazer sentido. Os novos dirigentes anunciavam a [[democracia|democratização]] do país e predispunham-se a aceitar as reivindicações de independência das colónias — pelo que se passaram a negociar as fases de transição com os movimentos de libertação empenhados na luta armada.
Ao longo do seu desenvolvimento foi necessário aumentar progressivamente a mobilização das forças portuguesas, nos três teatros de operações, de forma proporcional ao alargamento das frentes de combate que, no início da [[década de 1970]], atingiria o seu limite crítico. Pela parte portuguesa, a guerra sustentava-se pelo princípio político da defesa daquilo que considerava território nacional, baseando-se ideologicamente num conceito de nação pluricontinental
== Contexto político-social ==
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{{Artigo principal|Oposição à ditadura portuguesa}}
Depois da fraude eleitoral de [[1958]], Humberto Delgado formou o [[Movimento Nacional Independente]] (MNI) que, em Outubro de [[1960]], defendia a necessidade de preparar o povo das colónias, antes de lhe ser concedido o direito à autodeterminação. No entanto, nenhuma data ou metodologia foi sugerida.
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