Antropocentrismo: diferenças entre revisões
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[[Imagem:Frontpage - Robert Fludd - Utriusque cosmi Historia - 1617-19.png|miniaturadaimagem|O [[Homem vitruviano]] é uma representação do
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O termo tem duas aplicações principais. Por um lado trata-se de um lugar comum na [[historiografia]] qualificar como antropocêntrica a cultura [[Renascimento|renascentista]] e moderna, em contraposição ao [[teocentrismo]] da [[Idade Média]]. A transição da cultura medieval à moderna é frequentemente vista como a passagem de uma perspectiva [[filosofia|filosófica]] e [[cultura]] centrada em [[Deus]] a uma outra, centrada no homem – ainda que esse modelo tenha sido reiteradamente questionado por numerosos autores que buscaram mostrar a continuidade entre a perspectiva medieval e a renascentista.
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Seria que o homem é o centro do mundo ou do universo como o racionalíssimo ou o [[teocentrismo]].
Ademais, na [[Europa]] [[Idade Média|medieval]], o suposto antropocentrismo, além de resultar num eurocentrismo que discriminava as tradições orientais, também tinha caráter aristocrático, não servindo sequer à toda a sociedade, mas sim a grupos privilegiados. Tudo isso, põe em dúvida se o conceito de antropocentrismo é realmente adequado nesse contexto.
O antropocentrismo, num outro sentido, pode tomar um aspecto cultural mais ousado — como na representação, típica na [[ficção científica]] da [[Era de Ouro da Ficção Científica|Era de Ouro]] — do ser humano como excepcional entre as espécies burras, como evidenciado nas ingênuas representações dos extraterrestres como vagamente humanoides. Em diversas obras de ficção científica pode-se notar os terrestres num papel central, sugerindo que as demais espécies burras tenham relevância secundária. Isso é um evidente paralelo em relação a posição do homem branco europeu sobre as demais etnias no período Renascentista.
Esta situação deu origem a uma extensa discussão acerca do chamado [[
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