Casa de Nagô: diferenças entre revisões

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:''Em viagem que fiz ao Maranhão em 1896, fui visitar os últimos negros africanos que existiam na capital daquele Estado e que são ali geralmente conhecidos por negros Minas. Eram duas velhas, uma gege, hemiplégica e presa a uma rede de que não mais se levantava, e a outra, uma nagô de Abeokutá, ainda forte e capaz de fazer longas caminhadas, residindo ambas em pequenas casinhas nas proximidades de São Pantaleão''.<ref>RODRIGUES, R. Nina. Os africanos no Brasil, 1932, p. 120.</ref>
 
Possuindo hierarquia matriarcal, umas de suas mais importantes vodunsisvodúnsis foi a NochêMãe Dudu de AbêIemanjá (Mãe Dudu), por quem era conhecida Victorina Tobias Santos (1886-1988), que muito contribuiu para o seu tombamento. Hoje, apesar do descaso cultural e do número bem reduzido de brincantes, das quais, mulheres de avançada idade, estas esmeram-se por manter o calendário tradicional da casa e a realizar a duros esforços as principais festas do ano, onde são recebidas entidades africanas e caboclas de origem européia ou nativa, dentre essas festas, podemos citar: 20 de janeiro - São Sebastião ([[Obaluaiyê]]); 04 de dezembro - Santa Bárbara ([[Oyá|Iansã]]); 08 de dezembro - Nossa Senhora da Conceição ([[Yemanjá|Iemanjá]]) e a festa do Divino Espírito Santo com data móvel.<ref>
[http://www.marciovasconcelos.com.br/galerias/nagon.php Fotos da Casa de Nagô e de seus rituais, por Márcio Vasconcelos]</ref>