Ilíada: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Pátroco, era Primo"Amigo" de Aquíles ... e não Amante. |
ajustes +Não use outras formas para Posidão ou Posídon - ver discussão desse último |
||
Linha 32:
|
}}
A '''''Ilíada''''' (em [[Língua grega antiga|grego antigo]]: Ἰλιάς, {{IPA2|iːliás}}) é um dos dois principais
A ''Ilíada'' é atribuída a
▲A '''''Ilíada''''' (em [[Língua grega antiga|grego antigo]]: Ἰλιάς, {{IPA2|iːliás}}) é um dos dois principais [[Poesia épica|poemas épicos]] da [[Grécia Antiga]], de autoria atribuída ao poeta [[Homero]], que narra os acontecimentos decorridos no período de 50 dias durante o décimo e último ano da [[Guerra de Troia]], conflito empreendido para a conquista de [[Ílion]] ou [[Troia]], cuja gênese radica na ira (μῆνις, mênis) de [[Aquiles]].<ref>{{citar web|url=http://www.infoescola.com/biografias/homero/|titulo=Homero|acessodata=15 de março de 2016|publicado=Portal Infoescola|autor=Ana Lucia Santana}}</ref><ref name=LEESON-WHITE>{{citar livro | autor= GLEESON-WHITE, Jane| título= 50 Clássicos| subtítulo= que não podem faltar na sua biblioteca| edição= 1| local-publicacao = Campinas| editora= Verus| ano= 2009| páginas= 276| volume= 1| isbn = 978-85-7686-061-7}}</ref>
▲A ''Ilíada'' é atribuída a [[Homero]], que se julga ter vivido por volta do {{AC|século VIII|x}}<ref name=LEESON-WHITE/>, na [[Jônia]] (atualmente região da [[Turquia]]), e constitui o mais antigo e extenso documento literário grego (e ocidental) existente. Ainda hoje, contudo, se discute a verdadeira autoria e a existência real de Homero (nascido ou em Khíos, Grécia ou em Esmirna, Turquia).<ref>{{citar web|url=http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quem-foi-homero|titulo=Quem foi Homero?|acessodata=15 de março de 2015|publicado=Revista Mundo Estranho - Editora Abril}}</ref>
== Visão geral ==
[[Imagem:Akhilleus Patroklos Antikensammlung Berlin F2278.jpg|
A ''Ilíada'' é constituída por
Com origem na tradição oral da época micênica ou seja, teria sido cantada pelos [[aedo]]s (artistas que cantavam epopeias), e só muito mais tarde os versos foram compilados numa versão escrita, no {{AC|século VI|x}} em [[Atenas Antiga|Atenas]]. O poema foi então posteriormente dividido em 24 cantos, divisão que persiste até hoje. Onde cada canto corresponde a uma letra do alfabeto grego - divisão atribuída aos estudiosos da [[biblioteca de Alexandria]].
Linha 47 ⟶ 46:
== Argumento ==
A ''Ilíada'' passa-se durante o
Embora [[Homero]] se refira a vários mitos e acontecimentos prévios, fortemente presentes na cultura grega, a história da guerra de Troia não é contada na íntegra. Dessa forma, o conhecimento prévio da mitologia grega acerca da guerra é relevante para a compreensão da obra.
Linha 54 ⟶ 53:
{{AP|Guerra de Troia}}
[[Imagem:Helen of Troy.jpg|thumb|upright=1.0|
Os gregos antigos acreditavam que a [[Guerra de Troia]] foi um fato histórico, ocorrido por volta de {{AC|1200|x}} no [[Civilização Micênica|período micênico]], mas alguns estudiosos modernos têm dúvidas se ela de fato ocorreu. Até à descoberta do sítio arqueológico na Turquia, na [[Anatólia]], a historiografia moderna acreditava que [[Troia]] era uma cidade mitológica.
A Guerra de Troia deu-se quando os [[aqueus]] atacaram a cidade de Troia, buscando vingar o rapto de [[Helena
A lenda conta que a deusa do [[mar]], a [[ninfa (mitologia)|ninfa]] Tétis, era desejada como esposa por [[Zeus]] e seu irmão [[Posidão]]. Porém [[Prometeu]] profetizou que o filho da deusa seria maior que seu pai. Então os deuses resolveram dá-la como esposa a [[Peleu]], um mortal já idoso, planejando enfraquecer o filho, que seria apenas um humano, assim nasceu o guerreiro [[Aquiles]]. Sua mãe, visando fortalecer sua natureza mortal, mergulhou-o ainda bebê, nas águas do mitológico rio [[Estige]] (rio infernal no Hades). As águas tornaram um ser invulnerável, exceto no calcanhar, por onde a mãe o segurou para o mergulhar no rio (daí a famosa expressão [[calcanhar de Aquiles]], significando ponto vulnerável). Aquiles tornou-se o mais poderoso dos guerreiros, porém, era mortal. Mais tarde, sua mãe profetiza que ele poderá escolher entre dois destinos: lutar em Troia e alcançar a glória eterna, mas morrer jovem, ou permanecer em sua terra natal e ter uma longa vida, mas sendo logo esquecido.
Linha 64 ⟶ 62:
Para o casamento de Peleu e Tétis todos os deuses foram convidados, menos [[Éris]], ou Discórdia. Ofendida, a deusa compareceu invisível e deixou à mesa um pomo de ouro com a inscrição “à mais bela”. As deusas [[Hera]], [[Atena]] e [[Afrodite]] disputaram o pomo e o título de mais bela. Zeus então ordenou que o príncipe troiano [[Páris]], à época sendo criado como um pastor ali perto, resolvesse a disputa. Para ganhar o título de “mais bela”, Atena ofereceu a Páris poder na batalha, Hera o poder e Afrodite o amor da mulher mais bela do mundo. Páris deu o pomo a Afrodite, ganhando assim sua proteção, porém atraindo o ódio das outras duas deusas contra si e contra Troia.
A mulher mais bela do mundo era [[Helena
Quando [[Páris]] foi a Esparta em missão diplomática, se apaixonou por Helena e ambos fugiram para Troia, enfurecendo Menelau. Este apelou aos antigos pretendentes de Helena, lembrando o juramento que haviam feito. Agamenon então assumiu o comando de um exército de mil barcos e atravessou o [[mar Egeu]] para atacar Troia. As naus gregas desembarcaram na praia próxima a Troia e iniciaram um cerco que duraria dez anos, custando a vida de muitos heróis, de ambos os lados. Finalmente, seguindo um estratagema proposto por [[Odisseu]], o famoso [[Cavalo de Troia]], os gregos conseguiram invadir a cidade governada por Príamo e terminar a guerra.
Linha 74 ⟶ 72:
Os gregos antigos não se definiam como "[[gregos]]" ou "helênicos", denominação posterior, mas como "[[aqueus]]", compostos por diversos povos de diversos reinos que tinham uma língua e cultura razoavelmente compartilhada. Os aqueus também são chamados de "[[Dánaos|Dânaos]]" por [[Homero]].
* [[Aquiles]]: príncipe de [[Ftia]], líder dos [[Mirmidão|mirmidões]] (mirmídones), herói e melhor de todos os guerreiros, filho da deusa marinha [[Tétis (
* [[Agamenão]]: Rei de [[Micenas]] e comandante supremo dos aqueus, sua atitude de tomar a escrava [[Briseis]] de Aquiles é o estopim do desentendimento entre eles.
* [[Pátroclo]]:
* [[Odisseu]] (Ulisses): Rei de Ítaca, considerado “astuto”, ou “ardiloso”. Frequentemente faz o papel de embaixador entre Aquiles e Agamenão. Foi ele que teve a ideia de fazer uma armadilha aos troianos. É o personagem principal de [[Odisseia]], também atribuído a Homero em que é narrada a volta de Odisseu a Ítaca.
Linha 86 ⟶ 84:
* [[Ájax]]: É mais forte e habilidoso dos guerreiros gregos depois de Aquiles, era praticamente imbatível e graças a ele os gregos conseguiram muitas vitórias sobre os troianos.
* [[Ájax
* [[Nestor]]: Um dos dos guerreiros da Grécia , embora Nestor fosse velho era famoso pela sua coragem.
Linha 119 ⟶ 117:
* [[Hera]]
* [[Atena]]
* [[
* [[Hefesto]]
* [[Tétis (nereida)|Tétis]] (mãe de [[Aquiles]])
Linha 133 ⟶ 131:
=== Resumo da narração ===
[[Imagem:Peter Paul Rubens - Achilles slays Hector.jpg|thumb|
No décimo ano do cerco a [[Troia]], há um desentendimento entre as forças dos [[aqueus]], comandadas por [[Agamenão]]. Ao dividirem os espólios de uma conquista, o comandante aqueu fica, entre outros prêmios, com uma moça chamada Criseida, enquanto que a [[Aquiles]] cabe outra bela jovem, [[Briseis]] (Briseida). Criseida era filha de Crises, [[sacerdote]] do deus [[Apolo]], e este pede a Agamenão que lhe restitua a filha em troca de um resgate. O chefe aqueu recusa a troca, e o pai ofendido pede ajuda a seu deus. [[Apolo]] passa então a castigar os aqueus com a peste. Quando forçado a devolver [[Criseida]] ao pai para aplacar o castigo divino, Agamenão toma a Aquiles sua Briseis, como forma de compensação e afronta
Então [[Zeus]] manda a Agamenão, através de [[
Os dois exércitos perfilam-se no campo de batalha, diante de Troia. [[Páris]], príncipe de Troia, se adianta, mas logo recua ao ver [[Menelau]], de quem roubara a esposa causando a guerra. Menelau o insulta e Páris responde propondo um [[duelo]] entre ambos. Os aqueus respondem com agressões, porém seu irmão [[Heitor]], o maior herói troiano, reitera o desafio, propondo que o destino da guerra seja decidido numa luta entre Menelau e Páris. Menelau aceita, exigindo juramento de sangue sobre o pacto de respeitar o resultado do duelo. Enquanto os preparativos são feitos, [[Helena (mitologia)|Helena]] se junta a [[Príamo]], rei de Troia, no alto de uma torre para observar a contenda. Ela apresenta os maiores comandantes gregos, apontando-os para Príamo.
O duelo tem início e Menelau leva vantagem. Quando está para derrotar Páris, Afrodite intervém e o retira da batalha envolto em névoa, levando-o ao encontro de Helena. Agamenão declara então que Menelau venceu a disputa e exige a entrega de Helena e pagamento do resgate. Porém Hera e [[Atena]] protestam junto a Zeus, pedindo a continuidade da guerra até a destruição de Troia. Zeus cede em troca da não intervenção de Hera caso deseje destruir uma cidade protegida por ela. Atena então desce entre as tropas troianas e convence Pândaro, arqueiro troiano, a disparar contra Menelau, ferindo-o e rompendo o pacto com os gregos. O exército troiano avança, e Agamenão incita os aqueus ao combate. Tem lugar então uma luta violenta, na qual os gregos começam a levar vantagem. Porém Apolo incita aos troianos, lembrando-os que Aquiles não participa da peleja.
Os troianos então avançam, retomando a vantagem sobre os gregos, a despeito dos grandiosos esforços de Diomedes, que, insuflado pela deusa Palas Atena, chega a ferir os deuses [[Afrodite]] e [[Ares]], que defendem os troianos. Os gregos por sua vez parecem retomar a vantagem, o que faz com que Heitor então retorne à cidade para pedir a sua mãe que tente acalmar Palas com oferendas. Após falar com a mãe, encontra-se com sua esposa e seu filho em uma torre. O encontro, em que Heitor fala com a esposa e o filho sobre o seus futuros, é bastante triste, pois Heitor pressente que Troia cairá. A seguir, convoca Páris e com ele volta à batalha.
Apolo combina com Atena uma [[trégua]] na batalha e para consegui-la incitam Heitor a desafiar um herói grego ao duelo.
Com a manhã, o combate recomeça, porém Zeus proíbe os outros deuses de interferir, enquanto que ele dispara raios dos céus, prejudicando aos aqueus. O combate prossegue desastroso para os gregos, que acabam por se recolher ao baluarte ao final do dia. Os troianos acampam por perto, ameaçadores.
Durante a noite Agamenão se desespera, percebendo que havia sido enganado por Zeus. Porém [[Diomedes]] garante que os aqueus têm fibra e ficarão para lutar. Agamenão acaba por ouvir os conselhos de [[Nestor]], e envia a Aquiles uma embaixada composta por Odisseu,
Agamenão então envia Odisseu e Diomedes ao acampamento troiano numa missão de espionagem. Heitor, por sua vez, envia Dólon espionar o acampamento aqueu. Dólon é capturado por Odisseu e Diomedes, que extraem informações e o matam. A seguir invadem o acampamento troiano e massacram o rei Reso e doze guerreiros que dormiam, retirando-se de volta para o lado aqueu, onde são recebidos com festa.
Durante o dia o combate é retomado, e os troianos novamente são superiores, empurrados por Zeus. Heitor manda uma grande pedra de encontro a um dos portões e invade o baluarte grego, expulsando-os e os empurrando até as naus, de onde não haveria mais para onde recuar a não ser para o oceano. Há amargo combate, com os aqueus recebendo apoio agora de Posidão enquanto Zeus favorece os troianos, com heróis realizando grandes feitos de ambos os lados.
Hera, então, consegue convencer Hipnos a adormecer Zeus. Os gregos, acuados terrivelmente, se aproveitam desse momento para recuperar alguma vantagem, e
[[Pátroclo]], vendo o desastre dos aqueus, vai implorar a Aquiles que o deixe comandar os Mirmidões e se juntar à batalha. Aquiles lhe empresta as armas e consente que lidere os Mirmidões, mas recomenda que apenas expulse os troianos da frente das naus, e não os persiga. Pátroclo então sai com as armas de Aquiles (incluindo a [[armadura]], o que faz com que aqueus e troianos achassem que Aquiles havia voltado à batalha) e combate os troianos junto às naus. Ao ver fugindo os troianos, Pátroclo desobedece a recomendação de Aquiles e os persegue até junto da cidade. Lá, Heitor, percebendo que é Pátroclo e não Aquiles, o confronta em duelo e acaba por matá-lo.
Há uma disputa pelas armas de Aquiles, e Heitor as ganha, porém
Na manhã seguinte Aquiles, de posse das novas armas e reconciliado com Agamenão, que lhe restituíra Briseida, acossa ferozmente os troianos numa batalha em que Zeus permite que tomem parte todos os deuses. Trucidando diversos heróis, Aquiles termina por empurrar o combate até os portões de Troia. Lá Heitor, aterrorizado, tenta fugir de Aquiles, que o persegue ao redor da cidade. Por fim Heitor é enganado por Atena, que o convence a se deter e enfrentar o maior herói aqueu. Ele pede a Aquiles que seja feito um trato, com o vencedor respeitando o [[cadáver]] do vencido, permitindo seu enterro digno e funerais adequados. Aquiles, enlouquecido de raiva, grita que não há pacto possível entre presa e predador. O terrível duelo acontece e Aquiles fere mortalmente Heitor na garganta, única parte desprotegida pela armadura. Morrendo diante de seus entes queridos, que assistiam de dentro das muralhas, Heitor volta a implorar a Aquiles que permita que seu corpo seja devolvido a Troia para ser devidamente velado. Aquiles, implacável, nega e diz que o corpo de Heitor será pasto de abutres enquanto o de Pátroclo será honrado.
Linha 165 ⟶ 163:
Aquiles amarra o corpo de Heitor pelos pés à sua biga e o arrasta diante da família e depois o traz até o acampamento grego. São feitos os [[jogos funerais]] de Pátroclo. Durante a noite, o idoso Príamo vem escondido ao acampamento grego pedir a Aquiles pelo corpo do filho. O seu apelo é tão comovente que Aquiles cede, chorando, com a ira arrefecida. Aquiles promete trégua pelo tempo necessário para o adequado funeral de Heitor. Príamo leva o cadáver de seu filho de volta para a cidade, onde são prestadas as honras fúnebres ao príncipe e maior herói de Troia.
[[Imagem:Hector brought back to Troy.jpg|center|thumb|upright=2.
=== Resumo dos cantos ===
Linha 176 ⟶ 174:
* Canto V: Diomedes, ajudado por Palas Atena, realiza grandes prodígios, ferindo Afrodite e Ares.
* Canto VI: Heitor retorna a Troia para pedir que se tente apaziguar Palas Atena. Encontra-se com esposa e filho e retorna à batalha junto de seu irmão Páris.
* Canto VII: Heitor duela com
* Canto VIII: Os deuses retiram-se da batalha.
* Canto IX: Agamenão tenta reconciliar-se com Aquiles, mas este recusa.
Linha 184 ⟶ 182:
* Canto XIII: Posidão apieda-se dos gregos e os motiva.
* Canto XIV: Hera adormece Zeus, permitindo a reação grega.
* Canto XV: Zeus acorda e impede que [[
* Canto XVI: Pátroclo pede a armadura a Aquiles e permissão para entrar na luta. Aquiles concede, porém Pátroclo é morto por Heitor.
* Canto XVII: Há uma disputa pelo corpo e armadura de Pátroclo. Heitor fica com a armadura e
* Canto XVIII: Aquiles fica sabendo da morte de Pátroclo, e sua mãe providencia-lhe uma nova armadura.
* Canto XIX: Aquiles, de armadura nova e reconciliado com Agamenão, junta-se à guerra.
Linha 202 ⟶ 200:
No Brasil há algumas traduções poéticas feitas a partir do original grego.
A primeira é de [[Odorico Mendes|Manuel Odorico Mendes]], feita no {{séc|XIX}} (publicada originalmente em 1874), em que, seguindo a tradição épica em português, emprega o verso [[Verso decassílabo|decassílabo]], porém branco. A tradução é marcada pela extrema concisão - com o total de versos sendo até menor que o do texto original -, estruturas sintática incomuns, muitas vezes decorrentes dessa concisão, preciosismo lexical e neologismos ou latinismos - sobretudo para traduzir os epítetos gregos, como em "Juno ''bracinívea''" [Juno de braços brancos], ou ainda "Aurora ''dedirrósea''" [Aurora de dedos róseos]. Outra característica (na verdade, comum até sua época) é a substituição dos nomes gregos pelos correspondentes latinos: Zeus, por Júpiter,
Eis o [[proêmio]] traduzido por Odorico Mendes:
Linha 213 ⟶ 211:
:''O de homens chefe e o Mirmidon divino.''
A segunda tradução, feita na década de
A tradução de Nunes foi originalmente publicada pela editora Atena. O texto foi posteriormente revisado pelo tradutor e republicado diversas vezes por outras editoras. A edição mais recente foi publicada pela editora Nova Fronteira
Linha 252 ⟶ 250:
== Adaptações ==
A história da [[Guerra de Troia]] em geral e da ''Ilíada'' em particular foi amplamente adaptada ao longo dos séculos, tanto na literatura quanto em outras artes. Uma das adaptações mais recentes que ganharam notoriedade é a do filme norte-americano [[Troia (filme)|Troia]] ([http://www.imdb.com/title/tt0332452/ veja IMDB]) de [[2004 no cinema|2004]], que narra basicamente os eventos da Ilíada acrescidos de uma introdução e do desfecho da guerra. Embora tenha sido baseado na ''Ilíada'', o filme toma uma série de liberdades em relação à história de Homero. A mais notável delas é a exclusão dos deuses gregos como personagens ativas da trama, sendo referidos apenas pela fé das personagens neles. Além disso, diversos eventos foram alterados no filme, como o destino de Agamenão, de Menelau, de
Em 2003, o autor [[Dan Simmons]] lançou um livro épico de ficção científica chamado ''Ilium'', adaptando/homenageando o poema homérico.
Linha 272 ⟶ 270:
== Bibliografia ==
{{Refbegin}}
* HOMERO. ''Ilíada''. Trad. Odorico Mendes; pref. Augusto Magne. Rio de Janeiro / São Paulo / Porto Alegre: W. M. Jackson Inc., 1950 (''in'': Clássicos Jackson, vol. XXI)
* HOMERO. ''Ilíada''. Trad. Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro: Ediouro, 1969.
Linha 277 ⟶ 276:
* HOMERO. ''Ilíada''. Trad. Haroldo de Campos; intro. e org. Trajano Viera; 2 v. (bilíngüe). São Paulo: Arx, 2003
* HOMERO. ''Ilíada''. Trad. Frederico Lourenço. Lisboa: Livros Cotovia, 2005.
{{Refend}}
{{Referências}}
|