Casa de Nagô: diferenças entre revisões

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A '''Casa de Nagô''' localiza-se na Rua Cândido Ribeiro ou das Crioulas, no centro histórico de [[São Luís (Maranhão)|São Luís]], no estado do [[Maranhão]], no [[Brasil]].
 
Esta casa de [[Tambor de Mina]], (cultoque aosse vodunsdedica jejes,ao aosculto dos orixás nagôs, como [[Logunedé]], [[Afrekete no Xambá|Afrekete]], [[Yewá]], [[Obaluaiyê]], [[Nanã|Nanã Burukú]], [[Ogum]], [[Xangô]], [[Iemanjá]], [[Oxalá|Orixalá]] e [[Oyá|Iansã]] e às entidades gentis(espíritos se europeus, chamados de Gentis e caboclas de indígenas nativos do Brasil, chamados de caboclos) como Dom Luís, o Rei de França, Dom João, Dom Floriano, Dom Sebastião, Seu Zezinho de Amaramadã, Rei da Turquia, Seu Ricardino, Seu Caboclo Velho, Princesa do Ouro, Seu Guerreiro, Dona Mariana, Seu Légua Boji e Seu João da Mata, foi fundada à época do [[Brasil Império]], por [[:wikt:malungo|malungos]] africanos, com o auxílio da fundadora da [[Casa das Minas]], e influenciou os demais [[terreiro]]s de São Luís.
 
O ''Nagon Abioton'' é dedicado ao orixá [[Xangô]], e compreendia a parte dos fundos de duas casas modestas mantidas por uma irmandade religiosa. O terreiro passou por períodos de grave crise financeira, foi fechado e reaberto, foi vendido e readquirido pela mesma irmandade, porém dessa última vez, a reaquisição correspondeu somente a uma das casas, que é onde funciona até hoje. O médico e africanista maranhense [[Raimundo Nina Rodrigues]] em visita a São Luís, o descreve:
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:''Em viagem que fiz ao Maranhão em 1896, fui visitar os últimos negros africanos que existiam na capital daquele Estado e que são ali geralmente conhecidos por negros Minas. Eram duas velhas, uma gege, hemiplégica e presa a uma rede de que não mais se levantava, e a outra, uma nagô de Abeokutá, ainda forte e capaz de fazer longas caminhadas, residindo ambas em pequenas casinhas nas proximidades de São Pantaleão''.<ref>RODRIGUES, R. Nina. Os africanos no Brasil, 1932, p. 120.</ref>
 
Possuindo hierarquia matriarcal, umas de suas mais importantes vodúnsis foi a Mãe Dudu de Iemanjá (Mãe Dudu), por quem era conhecida Victorina Tobias Santos (1886-1988), que muito contribuiu para o seu tombamento. Hoje, apesar do descaso cultural e do número bem reduzido de brincantes, das quais, mulheres de avançada idade, estas esmeram-se por manter o calendário tradicional da casa e a realizar a duros esforços as principais festas do ano, onde são recebidas entidades africanas e caboclas de origem européia ou nativa, dentre essas festas, podemos citar: 20 de janeiro - São Sebastião ([[Obaluaiyê]]); 04 de dezembro - Santa Bárbara ([[Oyá|Iansã]]); 08 de dezembro - Nossa Senhora da Conceição ([[Yemanjá|Iemanjá]]) e a festa do Divino Espírito Santo com data móvel.<ref>
[http://www.marciovasconcelos.com.br/galerias/nagon.php Fotos da Casa de Nagô e de seus rituais, por Márcio Vasconcelos]</ref>