Ducado de Parma e Placência: diferenças entre revisões
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O '''Ducado de Parma e Placência''' (em [[língua italiana|italiano]] ''Ducato di Parma e Piacenza'') foi um [[Estado]] que existiu na [[península Itálica]], de [[1545]] a [[1859]]. Foi criado em 1545 pelo papa [[Papa Paulo III|Paulo III]], para doá-lo a seu filho [[Pedro Luís Farnésio]], cujos descendentes, por via masculina, o governaram até [[1751]]. Ocupava o território das atuais províncias de [[
Em 1731, o duque [[António Farnésio]] morreu sem deixar descendentes. O ducado passou assim à sobrinha [[Isabel Farnésio]] a qual, tendo desposado em 1714 [[
O período bourbônico durou até o fim do ducado, mas foi interrompido por dois períodos de regência dos [[Casa de Habsburgo|Habsburgos]]
== História ==
=== O período farnesiano, nascimento do ducado ===
{{Artigo principal|[[
Em 1545, o papa [[papa Paulo III|Paulo III]] criou o [[ducado]] de [[Parma]] e [[Placência]] para destiná-lo a seu filho [[Pedro Luís Farnésio]]. Naquela época, Parma era considerada uma cidade de médias dimensões com
Pedro Luís Farnésio tomou posse de seu estado em 23 de setembro de 1545, permaneceu em Parma uns poucos meses e depois transferiu-se a
[[Imagem:Peninsula Italica 1796.png|thumb|esquerda|upright=1.1|O Ducado de Parma (em vermelho) no final do século XVIII]]
Deu forte avanço à agricultura, abolindo a taxa sobre os animais, reparando estradas rurais, reconstruindo ou restaurando pontes e melhorando o regime de águas. Para a indústria e o comércio, melhorou as comunicações entre as várias regiões do ducado e desenvolveu o serviço postal.
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Para reequilibrar o balanço, sujeitou todos os habitantes ao pagamento de taxas e suspendeu as exceções injustificadas. Para poder alcançar tal objetivo, ordenou aos padres de fazer o censo de todos os paroquianos dos 10 aos 70 anos de idade; de cada paróquia foram eleitos três representantes, um rico, um de modesta fortuna e um pobre; estes deviam fazer o censo dos bens móveis, imóveis e os animais de cada paroquiano. Com tal método, o duque tomou conhecimento da riqueza de cada habitante e estava em condições de repartir igualmente a carga pública e de taxas.
[[Imagem:Mappa Ducato di Parma e Piacenza 1639.jpg|thumb|upright=1.1|O Ducado de Parma em 1639]]
Para garantir a segurança do Estado, Pedro Luís criou as legiões compostas de cinco companhias de 200 infantes cada e uma guarda pessoal. Pedro Luís sabia bem que os nobres o odiavam e que o povo não tinha por ele grande simpatia. Assim, para melhor controlar a situação, decidiu que quem tivesse uma renda superior a 200 escudos devia residir na cidade, sob pena de perda dos bens. Todas estas precauções eram necessárias porque Carlos V, que nesse meio-tempo havia se tornado hostil ao
== O fim do
[[Imagem:Moneta del Ducato di Parma.jpg|thumb|upright=1.1|Moeda do Ducado de Parma e Placência]]
Em 9 de junho de 1859, [[Luísa de Bourbon]], duquesa regente, e seu filho, o duque [[Roberto I de Parma|Roberto I]], foram obrigados a abandonar o ducado não antes de ter escrito uma carta de protesto. Em 15 de setembro de 1859, foi declarado fim da dinastia dos [[Casa de Bourbon-Parma|Bourbon-Parma]] e o território passou a fazer parte da então província de Emília (hoje [[Regiões da Itália|região]] da [[Emília-Romanha]]).
Em 5 de março de 1860 o ducado passou, mediante plebiscito, ao [[Reino
Atualmente, embora o ducado não exista há mais de um século, continua ainda a existir um duque simbólico. Desde 1977, este título simbólico está a cargo de Carlo Ugo, descendente dos Bourbon-Parma.
{{Referências}}▼
== Ver também ==
* [[Lista dos
* [[Risorgimento]]
▲{{Referências}}
== Ligações externas ==
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