Carlos III de Espanha: diferenças entre revisões

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De todas estas uniões, apenas Luís e Luísa Isabel se chegaram a casar. Isabel Farnésio procurou outras possíveis noivas para o seu filho mais velho, principalmente na Áustria, o principal rival pela influência na península italiana. Assim, propôs ao imperador [[Carlos VI do Sacro Império Romano-Germânico|Carlos VI]] que o infante Carlos desposasse a arquiduquesa [[Maria Teresa da Áustria|Maria Teresa]], na altura com oito anos de idade, e que o seu segundo filho, o infante Filipe, ficasse com a arquiduquesa [[Maria Ana da Áustria (1718-1744)|Maria Ana]], na altura com sete anos de idade.
 
A aliança entre a Espanha e a Áustria foi assinada a 30 de abril de 1725, e incluía o apoio de Espanha na [[Sanção Pragmática Sanção]], um documento escrito pelo imperador Carlos em 1713 para garantir o apoio a Maria Teresa para que sucedesse ao trono dos Habsburgo. O imperador também renunciou às suas pretensões ao trono de Espanha e prometeu apoiar a Espanha nas suas tentativas de reconquistar [[Gibraltar]]. A [[Guerra Anglo-Espanhola (1727–1729)|Guerra Anglo-Espanhola]] que se seguiu deitou por terra as ambições de Isabel Farnésio e os planos de casamento foram abandonados quando se assinou o [[Tratado de Sevilha]] a 9 de novembro de 1729. No entanto, o mesmo tratado permitia que o infante Carlos ocupasse legitimamente Parma, Placência e a Toscana, mesmo se, para tal, tivesse de usar a força.
 
Após o Tratado de Sevilha, Filipe V ignorou os seus termos e formou uma aliança com a França e a Grã-Bretanha. António Farnésio, [[Duque de Parma]], morreu a 26 de fevereiro de 1731 sem nomear um herdeiro, uma vez que se pensava que a sua viúva, [[Henriqueta d'Este]], estivesse grávida na altura. A duquesa foi examinada por muitos médicos sem que a gravidez se confirmasse. Assim, o Segundo Tratado de Viena de 22 de julho de 1731 reconheceu oficialmente o jovem infante Carlos como duque de Parma e Placência.