Batalha da Praça da Sé: diferenças entre revisões

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m Estranhononinho moveu Revoada dos galinhas-verdes para seu redirecionamento Batalha da Praça da Sé: É o nome pelo qual o evento é referido na historiografia especializada.
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'''Batalha da Praça da Sé''' foi o nome pelo qual ficou conhecido o confronto armado ocorrido na [[Praça da Sé (São Paulo)|Praça da Sé]], em [[cidade de São Paulo|São Paulo]], em [[7 de outubro]] de [[1934]].
==Antecedentes==
A [[Ação Integralista Brasileira]] (AIB) havia marcado a marcha como uma celebração pelo segundo aniversário do ''Manifesto Integralista''. <ref name=revoada > {{Link||2=http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/10/361990.shtml?comment=on |3="A Revoada dos Galinhas Verdes: 72 anos de uma façanha heróica"}}. [[Mídia Independente]], 7 de outubro de 2006.</ref> Levou 5 mil a 10 mil seguidores, conforme cálculos de fontes diversas, à Praça da Sé e arredores. Seus oponentes, que interpretaram a iniciativa como uma demonstração de força inspirada na [[Marcha sobre Roma]] - manifestação [[fascista]] de [[1922]], que impulsionou [[Mussolini]] ao poder - mobilizaram-se para impedi-la.<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs0111200904.htm Sangue na praça da Sé]. Há 75 anos, batalha entre antifascistas e integralistas em SP deixou seis mortos e mais de 30 feridos graves. Por Mário Magalhães. ''Folha de S. Paulo'', 1º de novembro de 2009.</ref> [[Mario Pedrosa]], militante trotskista, explicaria, anos depois, a percepção da esquerda sobre a celebração integralista: <br />''"Toda a esquerda se uniu contra a manifestação integralista que seria realizada naquele dia. O objetivo dos integralistas era atacar a organização da classe operária, a sede da Federação Sindical de São Paulo e os sindicatos que tinham sede no edifício Santa Helena, na frente do qual haviam planejado o desfile. Nós lutamos contra os fascistas e impedimos a realização da manifestação".''<ref name=revoada />
 
''"Toda a esquerda se uniu contra a manifestação integralista que seria realizada naquele dia. O objetivo dos integralistas era atacar a organização da classe operária, a sede da Federação Sindical de São Paulo e os sindicatos que tinham sede no edifício Santa Helena, na frente do qual haviam planejado o desfile. Nós lutamos contra os fascistas e impedimos a realização da manifestação".''<ref name="revoada" />
O confronto ocorreu quando [[anarquista]]s, [[comunista]]s, [[sindicatos|sindicalistas]] e [[Leon Trótski|trotsquistas]], organizados na [[Frente Única Antifascista]], posicionaram-se contra a realização de uma marcha organizada pela (AIB), organização que congregava correntes [[nacionalismo|nacionalistas]] e [[fascismo|fascistas]], dirigida por [[Plínio Salgado]]. Durante o episódio 30 pessoas ficaram gravemente feridas e morreram pelo menos seis pessoas - três guardas civis, dois operários integralistas e um militante da juventude comunista, [[Décio Pinto de Oliveira]], estudante da [[Faculdade de Direito de São Paulo]]. Décio foi alvejado na cabeça quando discursava e passou a ser o símbolo do movimento antifascista brasileiro daqueles anos. Também ferido foi no confronto o jornalista [[Mário Pedrosa]], enquanto ajudava um outro militante comunista também atingido.
 
O confronto ocorreu quando [[anarquista]]s, [[comunista]]s, [[sindicatos|sindicalistas]] e [[Leon Trótski|trotsquistas]], organizados na [[Frente Única Antifascista]], posicionaram-se contra a realização de uma marcha organizada pela (AIB), organização que congregava correntes [[nacionalismo|nacionalistas]] e [[fascismo|fascistas]], dirigida por [[Plínio Salgado]]. Durante o episódio 30 pessoas ficaram gravemente feridas e morreram pelo menos seis pessoas - três guardas civis, dois operários integralistas e um militante da juventude comunista, [[Décio Pinto de Oliveira]], estudante da [[Faculdade de Direito de São Paulo]]. Décio foi alvejado na cabeça quando discursava e passou a ser o símbolo do movimento antifascista brasileiro daqueles anos. Também ferido foi no confronto o jornalista [[Mário Pedrosa]], enquanto ajudava um outro militante comunista também atingido.
A denominação "Revoada dos galinhas-verdes" se deve ao desfecho do incidente, com a debandada dos integralistas, que, enquanto corriam, deixavam pelo chão suas camisas verdes, principal elemento de identificação dos militantes da AIB. Uma testemunha da época assim descreveu a cena: "Despiam as camisas mesmo correndo. Naquela capital do inferno em que se transformara a Praça da Sé, desabusada e corajosamente, rindo, um antifascista, Vitalino, carroceiro, dono de um [[ferro-velho]], divertia-se, ajudando-os a despi-las. Tempos depois, vangloriava-se de possuir, como recordação, em sua casa, mais de uma dúzia delas, guardadas como troféus de um momento histórico". Diante desta fuga desorganizada, o [[humorista]] comunista [[Barão de Itararé]] ironizou : "Um integralista não corre, voa". <ref name=buoni>BUONICORE, Augusto C. {{Link||2=http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/10/400252.shtml |3= "73 anos da Batalha antifascista da Praça da Sé"}}. Mídia Independente, 27 de outubro de 2007</ref>
 
A denominação "Revoada dos galinhas-verdes" se deve ao desfecho do incidente, com a debandada dos integralistas, que, enquanto corriam, deixavam pelo chão suas camisas -verdes, principal elemento de identificação dos militantes da AIB. Uma testemunha da época assim descreveu a cena: "Despiam as camisas mesmo correndo. Naquela capital do inferno em que se transformara a Praça da Sé, desabusada e corajosamente, rindo, um antifascista, Vitalino, carroceiro, dono de um [[ferro-velho]], divertia-se, ajudando-os a despi-las. Tempos depois, vangloriava-se de possuir, como recordação, em sua casa, mais de uma dúzia delas, guardadas como troféus de um momento histórico". Diante desta fuga desorganizada, o [[humorista]] comunista [[Barão de Itararé]] ironizou : "Um integralista não corre, voa". <ref name="buoni">BUONICORE, Augusto C. {{Link||2=http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/10/400252.shtml |3= "73 anos da Batalha antifascista da Praça da Sé"}}. Mídia Independente, 27 de outubro de 2007</ref>
 
== Testemunhos ==
[[Lélia Abramo]], atriz e militante comunista que participou de momentos importantes da vida política do Brasil como a fundação do [[Partido dos Trabalhadores|PT]] e as lutas das [[Diretas Já!]], relata a sua versão do acontecimento em suas memórias:
 
{{quote1|''Enfrentamos, com armas nas mãos ou sem elas, a organização fascista integralista, comandada por [[Plínio Salgado]]. Os integralistas estavam todos fardados, bem armados, enquadrados e prontos para uma demonstração de força, protegidos pelas instituições político-militares getulistas e dispostos a tomar o poder. Nós, espalhados ao longo da praça e nas ruas adjacentes, esperamos pacientemente que desfilassem primeiro as crianças, também fardadas, e as mulheres integralistas. Depois disso, quando os asseclas de Plínio iniciaram seu desfile, nós todos avançamos e começou a luta aberta.'' <ref name=lelia />|Lélia Abramo}}
 
[[Miguel Reale]], professor, doutor em direitoDireito, jurista e escritor brasileiro, autor da [[Teoria Tridimensional do Direito]], e um dos responsáveis pela elaboração do [[Código Civil Brasileiro]] de [[2002]], que na sua juventude participou da [[Ação Integralista Brasileira]] escreveu, em um artigo, no ano de 2004, outra versão sobre o acontecimento.
 
{{quote1|''Infelizmente, quando se trata de um movimento político da chamada [[direita política|direita]], há tendência no sentido de denegri-la, enquanto que à [[esquerda (política)|esquerda]] tudo se perdoa, esquecendo-se os genocídios perpetrados por [[Stalin]], e os atos violentos dos brasileiros que, sob a bandeira comunista de [[Luis Carlos Prestes]], tentaram ganhar o poder, como o fizeram em 1934, na praça da Sé, quando, do alto do antigo Edifício Santa Helena fuzilaram a milícia integralista que, desarmada, vestia pela primeira vez a camisa verde, com a morte de dois operários. Sobre esses homicídios nem sequer foi instaurado inquérito policial''. <ref> [[Miguel Reale|REALE, Miguel]]. {{Link||2=http://www.miguelreale.com.br/ |3=O integralismo revisitado}}, 28 de agosto de 2004.</ref>|Miguel Reale}}
 
[[Goffredo da Silva Telles Júnior]], professor de Direito do Largo São Francisco, um dos autores da [[Carta aos Brasileiros (Golpe de 1964)|Carta aos Brasileiros]] (1977), contra o regime militar, e que em sua juventude participou da Ação Integralista Brasileira, dá outra versão sobre o acontecido, numa entrevista concedida em [[1990]] a [[Eugênio Bucci]], na Revista ''Teoria e Debate'':
 
{{quote1|''Não houve enfrentamento nenhum. O que houve foi uma repressão policial a uma manifestação de operários e estudantes. Foi uma tristeza. Operários morreram. Uma bala da polícia atingiu Mário Pedrosa (…) Assisti a tudo. Eu era um estudante da Faculdade de Direito. Tinha dezenove anos de idade nessa ocasião (…) A manifestação era de operários e estudantes. Naquele tempo, ninguém andava armado (…)''<ref>[[Eugênio Bucci|BUCCI, Eugênio]]. {{Link||2=http://www.goffredotellesjr.adv.br/site/pagina.php?id_pg=10 |3=Entrevista do prof. [[Goffredo Telles Junior]]}}</ref>|Goffredo da Silva Telles Júnior}}
 
== A versão dos integralistas ==
[[Plínio Salgado]], Chefe Nacional da Ação Integralista Brasileira, assim escreveu em seu livro ''Palavra Nova dos Tempos Novos'', de 1936:
 
{{Quote1|''Durante a batalha ferida entre os comunistas e integralistas na Praça da Sé, em S. Paulo aqueles gritavam: "Morra Deus!" No Alto, sorria um grande céu azul. Em baixo os integralistas derramavam seu sangue por uma ideia. Mulheres e crianças resistiam cantando ao fogo das metralhas.''<ref>{{citar livro|título=Palavra Nova dos Tempos Novos|ultimo=SALGADO|primeiro=Plínio|editora=Editora das Américas|ano=1955|series=Obras Completas|volume=7|local=São Paulo|página=227|páginas=|acessodata=}}</ref>}}
{{quote1|'Não houve enfrentamento nenhum. O que houve foi uma repressão policial a uma manifestação de operários e estudantes. Foi uma tristeza. Operários morreram. Uma bala da polícia atingiu Mário Pedrosa (…) Assisti a tudo. Eu era um estudante da Faculdade de Direito. Tinha dezenove anos de idade nessa ocasião (…) A manifestação era de operários e estudantes. Naquele tempo, ninguém andava armado(…)'<ref>[[Eugênio Bucci|BUCCI, Eugênio]]. {{Link||2=http://www.goffredotellesjr.adv.br/site/pagina.php?id_pg=10 |3=Entrevista do prof. [[Goffredo Telles Junior]]}}</ref>|Goffredo da Silva Telles Júnior}}
 
== A versão dos antifascistas==
Os antifascistas, sabendo do comício integralista, marcaram uma contramanifestação para o mesmo dia e local. Grupos antifascistas se distribuíram nas imediações da [[Praça da Sé (São Paulo)|Praça da Sé]]. Os principais pontos eram a [[Praça Doutor João Mendes]], o pátio do [[Convento do Carmo de São Paulo|convento do Carmo]], no início da Avenida Rangel Pestana, o largo de São Bento e a [[Praça Ramos de Azevedo]]. Os [[Ação Integralista Brasileira|camisas-verdes]] deviam ser mais de "três ou quatro mil", e era grande o contingente de integralistas que desembarcavam de trens vindos de cidades do interior paulista, como [[Bauru]], [[Jaú]], [[Sorocaba]], [[Campinas]] e [[Santos]] . <ref name="bat">{{Link||2=http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2004/12/296776.shtml |3= A Batalha Anti-Fascista na Praça da Sé |4=Mídia Independente}}. Compilação de vários relatos de militantes antifascistas</ref>
 
A Praça da Sé contava com 400 homens dos bombeiros e da cavalaria da polícia. Havia também a guarda civil armada. Logo as ruas que davam acesso à Praça da Sé estavam policiadas. Os integralistas iniciaram sua manifestação com uma passeata de mulheres e crianças uniformizadas, portando bandeiras com o [[sigma]]. Dirigem-se às escadas da [[Catedral Metropolitana de São Paulo|Catedral da Sé]], onde já se encontravam outros integralistas. São recebidas com gritos e vaias pelos antifascistas, que já estavam a postos na praça.(…) Alguns integralistas buscaram reagir, e há um princípio de tumulto, com uma troca de tapas e safanões. Seguem-se tiros, sem que ninguém soubesse de onde vinham. Uma rajada de tiros é disparada, acertando em cheio três guardas civis. <ref name="bat" />
 
Cerca de dez minutos depois, o grosso das formações integralistas entra na praça ao som de seu hino oficial, dando "[[anauê]]s" (saudação integralista), e começando a lotar as escadarias da Catedral. Inicia-se então a contramanifestação, com breve discurso: ''"Companheiros antifascistas, viemos a praça para não permitir que o fascismo tome conte da rua e dos nossos destinos… "'' Logo começa um intenso tiroteio vindo de todos os lados. Fascistas e antifascistas trocam tiros. Muitos integralistas se retiram da praça. Um último grupo continua a lutar contra os antifascistas, mas logo se retira. Muitos integralistas deixam a praça, correndo em todas as direções. Nos dias seguintes, são recolhidas as camisas verdes abandonadas. Durante a troca de tiros, dezenas de pessoas, de ambos os lados, foram mortas ou feridas. <ref name="bat" />
 
Um dos líderes do movimento foi o histórico militante anarquista [[Edgard Leuenroth]], que protestava em meio ao tiroteio. Nas palavras de Eduardo Maffei, "nesse momento estavam de mãos dadas, trabalhadores, intelectuais e estudantes, [[stalinistas]], [[anarquistas]] e [[trotskistas]]".<ref>MAFFEI, Eduardo. "A Batalha da Praça da Sé". Rio de Janeiro: Villa Rica, 1984,. ISBN 8531906148</ref>
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Outro participante da manifestação foi o militante libertário [[Jaime Cubero]], que assim descreve sua visão do enfrentamento:<ref>FERREIRA, José Maria Carvalho. {{Link||2=http://www.nodo50.org/insurgentes/textos/brasil/08cuberoentrevista.htm |3=Jaime Cubero e o Movimento Anarquista no Brasil. Entrevista.}}. Revista ''Utopia'' # 8</ref>
 
''Quando os fascistas chegaram, todos de camisas-verdes (na Itália eram os [[camisas-negras]]), começaram a se concentrar, esperando 500 mil pessoas que não chegaram a tantas, colocando na frente da marcha mulheres e crianças, por pensarem que ninguém dispararia contra mulheres e crianças. Os anarquistas esperaram que as mulheres e crianças passassem e depois … tendo um dos companheiros - Simão Rodovich - percebido que havia metralhadoras prontas a disparar sobre os operários, ele toma conta de uma delas e começa então um tiroteio enorme. Morreram seis pessoas, muitas delas ficaram feridas, algumas morrendo depois, devido aos ferimentos, mas o que é de salientar é que houve uma debandada enorme, a passeata dos fascistas abortou. Isto para demonstrar que o movimento anarquista não morreu, a manifestação de 1934 demonstra que ele estava bem vivo".''
 
Cubero também descreve sua visão da composição da manifestação.<br />''Havia uma revista do [[Partido Comunista]] da época, ''Divulgação Marxista'', que era suspeita quando dava dados. O Partido Comunista não chegava na altura a ter 1.000 filiados no partido, contudo chegaram quase a dizer que tinham sido eles a enfrentar os integralistas. Irônico não é? Em contrapartida, a Federação Operária de São Paulo (organização eminentemente [[anarcossindicalismo|anarcossindicalista]]) tinha mais de 80 sindicatos que não pertenciam ao Estado.''
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* [[Fúlvio Abramo|ABRAMO, Fúlvio]]. "Frente Única Antifascista, 1934-1984". São Paulo: Cadernos do Centro de Documentação Mário Pedrosa, 1984. Ano I, número um.
:::::: ''A Revoada dos Galinhas Verdes - Uma História da Luta Contra o Facismo no Brasil''. Coleção ''Baderna''. São Paulo: Veneta, 2014. ISBN 9788563137296
:::::: [http://www.teoriaedebate.org.br/index.php?q=materias/politica/memoria-fulvio-abramo-60-anos-de-luta-pelo-socialismo "Fúlvio Abramo: 60 anos de luta pelo socialismo"]. Entrevista concedida a [[Eugênio Bucci]]. Revista ''Teoria e Debate''. Ano I, número 1, 1º de dezembro 1987.
:::::: "7 de outubro de 1934 - 50 anos". ''Cadernos CEIMAP''
* [[Lélia Abramo|ABRAMO, Lélia]]. [http://www.teoriaedebate.org.br/?q=materias/cultura/lelia-abramo-arte-coragem-beleza-revolucao&page=0,5 "A arte, a coragem, a beleza, a revolução"]. Entrevista concedida a Alípio Freire e Eugênio Bucci. Revista ''Teoria e Debate'', ano II, nº 5, 31 de março de 1989.
* BERTONHA, João Fábio. [http://periodicos.unb.br/index.php/textos/article/view/5793 “Contra o fascismo e contra Mussolini: as estratégias dos socialistas italianos de São Paulo na luta contra o fascismo, 1923-1934”]. ''Textos de História,'' Brasília, vol. 4, nº 1, 1996, pp 39-74.
* CASTRO, Ricardo Figueiredo de. "[http://www.revistatopoi.org/numeros_anteriores/topoi05/topoi5a15.pdf A Frente Única Antifascista (FUA) e o anti[[fascismo no Brasil]] (1933-1934)"]. In.: ''Topoi'', Rio de Janeiro, nº 5, setembro de 2002, pp 354-388.
::::::::::: "[http://segall.ifch.unicamp.br/publicacoes_ael/index.php/cadernos_ael/article/view/22/26 ''O Homem Livre'': um jornal a serviço da liberdade (1933-1934)"]. ''Cadernos Arquivo Edgard Leuenroth'' (UNICAMP), v. 12, nº 22/23, 2005, p. 63-74
::::::::::: “A Frente Única Antifascista (1933-1934)”. In: FERREIRA, Jorge; [[Daniel Aarão Reis Filho|REIS FILHO, Daniel Aarão]]. (Org.). ''A formação das tradições (1889-1945)''. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2007, v. 1, p. 429-451.
* MAGALHÃES. Mário. [http://blogdomariomagalhaes.blogosfera.uol.com.br/2014/03/10/ha-80-anos-antifascistas-expulsaram-extrema-direita-da-praca-da-se/ Há 80 anos, antifascistas expulsaram extrema direita da praça da Sé]. Uol, 10 de março de 2014.
* RODRIGUES, Edgar (org.). [https://www.academia.edu/9682424/Fascismo_e_Antifascismo_no_Brasil ''Documentos sobre fascismo e anti-fascismo no Brasil.'']
:::::::::[http://anarkio.net/Pdf/movanarquistanoBrasil.pdf ''História do Movimento Anarquista no Brasil''].
* [[William Waack|WAACK, William]]. ''Camaradas: nos arquivos de Moscou, a história secreta da revolução brasileira de 1935''. [[Companhia das Letras]], 1993.
 
== Ver também ==