Ruth Benedict: diferenças entre revisões

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Outros antropólogos da escola da “cultura e personalidade” enveredaram por esse raciocínio – notavelmente Margaret Mead em “Coming of Age in Samoa” (Chegando à Maioridade em Samoa) e “Sexo e Temperamento em Três Sociedades Primitivas”. Abram Kardiner foi influenciado por essas ideias, e nesse momento nasceu o conceito de “personalidade modelo”: o conjunto de características que se pensou observar em pessoas de qualquer cultura dada.
 
Benedict, em “Padrões de Cultura”, expressa sua confiança no [[relativismo cultural]]. Sua pretensão foi demonstrar que cada cultura possui seus próprios imperativos morais, que só poderiam ser compreendidos se se estudasse a cultura como um todo. Ela percebeu que seria errado menosprezar os costumes ou valores de uma cultura diferente da nossa. Tais costumes teriam um significado para as pessoas que os adquiriram que não deveriam ser julgados apressada ou superficialmente. Não deveríamos tentar avaliar um povo somente com nossas referências. Moralidade, conclui ela, é relativa.
 
Ao escrever sobre os Kwakiutls da Costa Noroeste, os Pueblos do Novo México, as nações das Grandes Planícies, e a cultura Dobu da Nova Guiné, ela evidenciou que valores, mesmo nos aspectos que destoam dos valores do estudante de antropologia que está lendo “Padrões de Cultura”, pertencem a sistemas culturais coerentes e precisam ser respeitados.