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'''[[Distopia]]''' ou '''antiutopia''' é o pensamento, a filosofia ou o processo discursivo baseado numa ficção cujo valor representa a [[antítese]] da [[Utopia (sociologia)|utopia]] ou promove a vivência em uma "utopia negativa"<ref>JACOBY, Russell. ''Imagem Imperfeita: Pensamento Utópico para uma Época Antiutópica.'' Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 31.</ref>. As distopias são geralmente caracterizadas pelo [[totalitarismo]], [[autoritarismo]], por opressivo controle da sociedade. Nelas, "caem as cortinas", e a sociedade mostra-se corruptível; as normas criadas para o [[bem comum]] mostram-se flexíveis. A tecnologia é usada como ferramenta de controle, seja do [[Estado]], seja de [[instituições]] ou mesmo de [[corporações]].<ref name="distopias"/>
 
Distopias são frequentemente criadas como avisos ou como [[sátira]]s, mostrando as atuais convenções sociais e limites extrapolados ao máximo. Nesse aspecto, diferem fundamentalmente do conceito de utopia, pois as utopias são sistemas sociais idealizados e não têm raízes na nossa sociedade atual, figurando em outra época ou tempo ou após uma grande descontinuidade histórica.
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# Alienígena: [[Guerra dos Mundos]] (1953), [[A Hospedeira]] (2008) e [[The 5th Wave|A Quinta Onda]].
# Cômica: [[Brazil (1985)]], [[Idiocracy|Idiocracia]] (2006)
 
=== Exemplos de distopias ===
Um exemplo bastante famoso de distopia é a obra “Admirável Mundo Novo” (1932), de Aldous Huxley. O romance distópico narra um hipotético futuro onde os indivíduos são pré-condicionados biologicamente e vivem em uma sociedade organizada por castas.
 
Outro clássico distópico é “1984”, do autor britânico George Orwell. Publicada em 1949, a obra retrata o cotidiano de um regime político totalitário e repressivo. Confira a seguir outros exemplos de distopias na literatura:
 
Laranja Mecânica (1971), de Anthony Burguess
Fahrenheit 451 (1953), de Ray Bradbury
O Caçador de Androides (1968), de Philip K. Dick
O Processo (1925), de Franz Kafka
 
== Ver também ==