Gabriel García Márquez: diferenças entre revisões

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Informação adicional sobre obra que não havia sido mencionada. Correção sobre afirmações precipitadas do ponto de vista de seu embasamento teórico (por exemplo, sobre o que constitui o "realismo mágico" e qual a participação do autor nele).
Pontuação e sintaxe.
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== Literatura ==
[[Imagem:Gabogarciamarquez1.png|thumb|150px|Gabriel García Márquez (no centro), concedendo autógrafos]]
Seus livros alcançaram repercussão na Europa nos anos 1960 e 1970. Seus livros refletiam sobre os rumos políticos e sociais da América Latina, e, de maneira mais abrangente, sobre a condição humana, especialmente da solidão. Afirmou o autor que toda sua obra foi um esforço em escrever um único livro: “O livro da solidão”.<ref>{{citar livro|título=Cheiro de goiaba: conversas com Plinio Apuleyo Mendoza|ultimo=GARCÍA MÁRQUEZ|primeiro=Gabriel|editora=Record|ano=2014|local=Rio de Janeiro/São Paulo|páginas=p. 82|acessodata=}}</ref> Teve como seu primeiro trabalho o romance "La Hojarasca" (''A revoada;'' ou ''O enterro do diabo'', em algumas edições em português), publicado em 1955. O livro [[Relato de um náufrago]], que conta a história verídica do naufrágio de Luis Alejandro Velasco, foi publicado em edições semanais no "El Espectador", e só foi publicada em formato de livro anos depois, sem que o autor soubesse. Em 1961, publicou "Ninguém escreve ao coronel", obra que, embora tenha representado um grande avanço no sentido de alcançar o domínio estrutural do romance, ainda não prenunciava o modo maravilhoso que iria guiar seus romances futuros. Ainda em 1962, publica outro romance, ''O veneno da madrugada'', além de outro volume de contos, ''Os funerais da Mamãe Grande''. O escritor colombiano possui obras de [[ficção]], tais como [[Crônica de uma morte anunciada]] e [[El amor en los tiempos del cólera|O amor nos tempos do cólera]]. Até então, a fama de García Márquez enquanto narrador estava circunscrita ao meio literário colombiano,. somenteSomente em 1967, quando publica [[Cem Anos de Solidão]] - obra prima que narra a história da família Buendía na cidade fictícia de [[Macondo]], desde sua fundação até a sétima geração -, considerado um marco da literatura latino-americana e exemplo maior do estilo a partir de então denominado "Realismo Fantástico", é que o autor começa a ter seu talento reconhecido mundialmente. <ref name="RBA-17-ABR-2014">{{citar web|URL=http://www.redebrasilatual.com.br/entretenimento/2014/04/gabriel-garcia-marquez-morreu-aos-87-anos-9871.html|título=Gabriel García Marquez morre aos 87 anos |autor=Rede Brasil Atual |data=17 de abril de 2014 |publicado=Rede Brasil Atual |acessodata=17 de abril de 2014 }}</ref> Aclamado instantaneamente como um dos maiores romances do século XX, ''Cem anos de solidão'' garantiu que a expectativa sobre os livros de García Márquez, daí em diante, fosse sempre a máxima possível. Ao sucesso absoluto de ''Cem anos...'' seguiu-se a publicação de um outro volume de contos, ''A incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada'' (1972), mais uma obra que exercitava o modo do ''real-maravilloso'' (como conceituara Alejo Carpentier). Depois de anos sem publicar nenhum romance, García Márquez escreveu aquele que considera como seu maior logro literário, ''O outono do patriarca'' (1975), livro que relata a história de um ditador sul-americano, com contornos prototípicos, que vive a situação absurda e solitária do "poder total". De tal maneira o livro foi bem-sucedido do ponto de vista da observação da alma interior daquele que detém o poder, que mereceu do general Omar Torrijos, que comandou o Panamá em estado de exceção de 1968 até 1981, a afirmação de que “’O seu melhor livro é ''O outono do patriarca'': todos somos assim como você diz’”. <ref>{{citar livro|título=Cheiro de goiaba: conversas com Plinio Apuleyo Mendoza|ultimo=GARCÍA MÁRQUEZ|primeiro=Gabriel|editora=Record|ano=2014|local=Rio de Janeiro/São Paulo|páginas=p. 127|acessodata=}}</ref> Em 1981, publica novo romance, ''Crônica de uma morte anunciada'', baseado na trágica história acontecida a Santiago Nasar, assassinado em frente à sua casa, depois de sua morte ter sido anunciada, sem que soubesse, a toda a cidade. Seu último grande livro foi ''O amor nos tempos do cólera'', publicado em 1985, após ter sido laureado com o prêmio Nobel de Literatura, em 1982. O livro narra a história do amor de Florentino Ariza por Fermina Daza, livremente inspirado na história dos pais de García Márquez. Suas novelas e histórias curtas o levaram ao Nobel de Literatura em 1982. Em 2002, publicou sua [[autobiografia]] [[Viver para contar]], logo após ter sido diagnosticado um [[câncer]] [[linfático]]. García Marquéz apontou, entre outros, como seus mestres os escritores Norte-Americanos [[William Faulkner]] e Ernest Hemingway.<ref>Garcia Marquéz e Apuleyo Mendonza "Aroma a Goiaba"</ref>
 
== Cinema ==