Khmer Vermelho: diferenças entre revisões
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* Qualquer pessoa com conexões com o antigo governo ou governos estrangeiros.
* Profissionais e intelectuais — na prática isto incluía quase todas as pessoas com alguma [[educação]] ou até mesmo pessoas que usavam óculos (o que, de acordo com o regime significava que eram alfabetizados). Ironicamente e hipocritamente, o próprio Pol Pot era um homem com educação universitária (embora fosse um desistente), com gosto pela [[literatura francesa]] e também era fluente em [[língua francesa|francês]]. Muitos artistas, incluindo músicos, escritores e cineastas foram executados. Alguns como [[Ros Sereysothea]], [[Pan Ron]] e [[Sinn Sisamouth]] ganharam fama póstuma por seus talentos e ainda hoje são populares com os [[khmer]]s.
* [[Vietnamitas|Vietnamitas étnicos]], [[Han (etnia)|chineses étnicos]], [[tais|tailandeses étnicos]] e outras minorias
* “Sabotadores econômicos”: muitos dos antigos moradores da cidades (aqueles que não morreram de fome em primeiro lugar) foram julgados culpáveis por sua falta de capacitação agrícola.
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Khieu Samphan, o Irmão nº5, foi preso em novembro de 2007, após ter recebido alta do [[hospital]] depois de ter sofrido um derrame. [[Chefe de Estado|Chefe de estado]] da Kampuchea Democrática de 1976 a 1979, foi um dos oficiais mais poderosos do regime. No entanto, nega envolvimento no genocídio alegando que "não tinha conhecimento das atrocidades cometidas pelos comandantes militares e líderes."<ref>{{citar web|URL = http://bigstory.ap.org/article/khmer-rouge-leaders-apologize-victims-families|título = Líderes do Khmer Vermelho pedem desculpa às famílias das vítimas|data = 30/5/2013|acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>
Na mesma altura em que foi preso, um livro escrito por si intitulado "Reflexões Sobre a História Cambojana A Partir da era da Kampuchea Democrática" foi publicado. Nele, diz que Pol Pot trabalhou em prol da [[justiça social]] e da [[soberania nacional]] enquanto a responsabilidade por todas as políticas do grupo eram atribuídas ao Irmão nº1. De acordo com Khieu, “nunca houve uma política de fome, tampouco havia ordens para que se realizassem [[assassinatos em massa]]” e “sempre houve uma forte preocupação pelo bem-estar do povo”. Ele admitiu o uso de coação e trabalho escravo para produção de comida devido à escassez de alimentos. Khieu
No dia 7 de agosto de 2014, foi condenado a prisão perpétua por crimes contra a humanidade.<ref>{{citar web|URL = http://www.publico.pt/mundo/noticia/com-35-anos-de-atraso-lideres-dos-khmer-vermelho-condenados-por-crimes-contra-humanidade-1665696#/0|título = Com 35 anos de atraso, líderes dos Khmer Vermelho condenados por crimes contra a humanidade|data = 7/8/2014|acessadoem = |autor = |publicado = Público}}</ref>
=== Ieng Sary e Ieng Thirith ===
A 12 de novembro de 2007, o casal foi detido na sua casa, em [[Pnhom Penh]].<ref>{{citar web|URL = http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL177582-5602,00-EXDIRIGENTES+DO+KHMER+VERMELHO+PRESOS+NO+CAMBOJA.html|título = Ex-dirigentes do Khmer Vermelho presos no Camboja|data = |acessadoem = 12/11/2007|autor = |publicado = Globo}}</ref> Ieng Sary, o "Irmão nº3", foi o ministro dos Negócios Estrangeiros de 1975 a 1979 tendo incentivado [[Intelectual|intelectuais]] cambojanos exilados a voltar para o seu país para ajudar a reconstruir o Camboja. Quando chegavam, eram torturados e executados como parte da purga de intelectuais. Ieng Sary pediu a sua libertação devido ao perdão que lhe foi dado pelo rei Sihanouk em 1996 em troca da sua rendição;<ref>{{citar web|URL = http://www.cambodiadaily.com/archives/ieng-sarys-defense-argues-govt-pardon-62183/|título = Ieng Sary’s Defense Argues Gov’t Pardon|data = 25/7/2008|acessadoem = |autor = |publicado = Cambodia Daily}}</ref> no entanto esta foi-lhe negada, pois foi considerado que o perdão só se aplicava à pena de morte a que tinha sido condenado em 1979 e não impedia indiciamentos futuros. Morreu a 14 de março de 2013, antes do caso ter chegado a um veredito, o que foi lamentado pelas vítimas.<ref>{{citar web|URL = http://www.bbc.com/news/world-asia-21781153|título = Ex-líder do Khmer Vermelho morre|data = 14/3/2013|acessadoem = |autor = |publicado = BBC}}</ref>
Ieng Thirith foi ministra dos assuntos sociais durante o período Kampuchea Democrática. Foi acusada de ter ordenado a realização de [[Expurgo|purgas]] por todo o país e de ter ordenado a morte de membros do seu próprio [[ministério]].<ref>{{citar web|URL = http://web.archive.org/web/20071118025641/http://www.msnbc.msn.com/id/21748682/|título = Ieng Thirith: uma pioneira entre as líderes femininas do Khmer Vermelho|data = 12/11/2007|acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref> Durante o julgamento culpou Nuon Chea pelas mortes ocorridas em Tuol Sleng e recusou qualquer envolvimento no genocídio: "Tenho de dizer que Nuon Chea matou todos os meus estudantes. Nuon Chea mandou os meus estudantes a Kaing Guek Eav para serem mortos. Não me acusem de ser uma assassina ou serão amaldiçoados até ao Sétimo Inferno."<ref>{{citar web|URL = http://www.voacambodia.com/content/a-40-2009-02-25-voa4-90173832/1360080.html|título = Ieng Thirith culpa Nuon Chea pelos assassínios|data = 25/2/2009|acessadoem = |autor = |publicado = <nowiki>Voice of America | Cambodia</nowiki>}}</ref> Thirith foi declarada incapaz para enfrentar julgamento e libertada em setembro de 2012 após ter sido diagnosticada com [[Alzheimer]].<ref>{{citar web|URL = http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/asia/cambodia/9546287/Khmer-Rouges-Ieng-Thirith-released.html|título = Ieng Thirith do Khmer Vermelho libertada|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>
== Ver também ==
* [[Assassinatos em massa sob regimes comunistas]]
* [[Guerra Civil do Camboja]]▼
* [[Campos de Extermínio]]
* [[Crime contra a humanidade]]
* [[
* [[Tuol Sleng]]▼
* [[Guerra cambojana-vietnamita]]
▲* [[Guerra Civil do Camboja]]
* [[Genocídio]]
* [[Genocídio cambojano]]
* [[Kampuchea Democrático]]
* [[Maoísmo]]
* [[Regime do Khmer Vermelho]]
▲* [[Tuol Sleng]]
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