Abolicionismo: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 38:
O movimento tinha as suas raízes no {{séc|XVIII}}, quando nascera visando a proibir o tráfico de escravos. A posse de escravos foi permitida até o final da [[Guerra de Secessão]] (1861-1865), particularmente nos [[Região Sul (Estados Unidos)|estados do sul]]. A [[constituição dos Estados Unidos]] (1789) tratava, em certos pontos, da escravatura, embora, em nenhum ponto, fosse usada esta palavra.
 
Todos os estados a norte de [[Maryland]] aboliram a escravidão entre [[1789]] e 1830, gradualmente e em diferentes momentos. Contudo, o ''status'' da escravidão permaneceu inalterado no sul, e os costumes e o pensamento público fortaleceram-se no sentido na defesa da escravidão como resposta ao crescente fortalecimento da atitude antiescravidão do norte. O ponto de vista contra a escravidão que muitos homens do norte mantinham após 1830 foi convergindo lenta e imperceptivelmente para o movimento abolicionista. A maioria dos estados do norte não aceitava, no entanto, as posições extremas dos abolicionistas. [[Abraham Lincoln]], apesar de ser contrário à escravidão, também não aceitava o abolicionismo.
 
O abolicionismo como princípio era um pouco mais que um mero desejo de ampliar as restrições à escravatura. A maioria dos nortistas aceitava a existência da escravidão e não tinha, como objetivo, mudar isso, mas favorecer uma política de libertação indenizada e gradual. Os abolicionistas, por outro lado, queriam terminar com a escravidão para sempre e o movimento caracterizou-se pelo apoio da aplicação da [[violência]] para precipitar o fim da escravidão, como mostram as atividades de [[John Brown (abolicionista)|John Brown]].