Escravidão no Brasil: diferenças entre revisões

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A partir da década de 1870, a sociedade brasileira e o Exército passam a apoiar cada vez menos o sistema escravista. Desta forma, podemos falar em uma quebra do paradigma escravista, em grande parte impulsionada pela resistência cotidiana dos escravizados. Em [[1871]], foi promulgada a [[Lei do Ventre Livre]], a partir da qual toda criança nascida de mãe escravizada seria considerada automaticamente livre. Além disto, esta lei permitia o acúmulo de pecúlio pelos mesmos (pecúlio era o dinheiro que o escravizado podia guardar para si, com vistas à compra da [[alforria]] ). Nesta década, se intensifica o movimento abolicionista, do qual participavam intelectuais e políticos, como [[José do Patrocínio]] e [[Joaquim Nabuco]].<ref>["o movimento começou na Câmara em 1879, e não, como se tem dito, na Gazeta da Tarde de Ferreira de Menezes, que é de 1880": Nabuco, Joaquim. Minha Formação]</ref>
 
Em 1885, é promulgada a [[Lei dos Sexagenários]], a partir da qual todo escravizado com mais de 65 anos seria considerado livre. No dia 13 de maio de 1888, a escravidão foi abolida oficialmente pela [[Lei Áurea]], sendo o Brasil o último país a abolir a escravidão. Estas leis devem ser vistas como resultado de uma pressão combinada da resistência dos escravizados e da crescente aceitação do movimento abolicionista na sociedade.
 
== Legado ==