Revolta de Haymarket: diferenças entre revisões

''"Nenhum outro evento influenciou a história trabalhista em [[Illinois]], nos Estados Unidos, ou até mesmo no mundo, mais do que a Revolta de Haymarket. Começou com uma greve no dia 4 de Maio, mas suas consequências ainda afetam os dias de hoje. Apesar da greve ser incluída em livros de história americanos, poucos são os que retratam o acontecimento com precisão ou ressaltam sua importância." William J. Adelman''<ref>{{Citar web|url=http://www.illinoislaborhistory.org/the-haymarket-affair/|titulo=The Haymarket Affair|acessodata=2018-02-24|obra=Illinois Labor History Society|lingua=en-US}}</ref>{{anarquismo}}

A '''Revolta de Haymarket''', (também conhecida como o '''Massacre de Haymarket''' ou a '''Revolução de Haymarket''') foi a consequência de um bombardeio que aconteceu no dia [[4 de maio]] em [[1886]] na cidade de [[Chicago]], [[Illinois]], durante uma manifestação por direitos trabalhistas. É considerada uma das origens do "1º de Maio", o [[Dia do Trabalhador|Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras]]. Tudo começou com uma manifestação pacífica em apoio a trabalhadores em [[greve]] pela redução da [[jornada de trabalho]] de 16 horas para 8 horas diárias, e em protesto à morte de vários trabalhadores pela polícia no dia anterior. Uma [[dinamite]] foi lançada em direção aos policiais que tentavam dispersar a manifestação. A explosão do artefato e o tiroteio que se seguiu resultaram na morte de sete policiais e pelo menos quatro civis, além de vários outros feridos.

 

Os processos judiciais que se seguiram foram internacionalmente divulgados. Nestes, oito [[Anarquismo|anarquistas]] foram acusados e condenados por [[Conspiração (crime)|conspiração]], apesar da ausência de evidências que os conectassem ao lançamento da bomba.<ref>Timothy Messer-Kruse, ''The Haymarket Conspiracy: Transatlantic Anarchist Networks'' (2012)</ref><ref>{{citar web|último =Smith|primeiro =Carl|título=Act III: Toils of the Law|url=http://www.chicagohistory.org/dramas/act3/act3.htm|obra=The Dramas of Haymarket|publicado=Chicago Historical Society and Northwestern University }}</ref><ref>See generally, {{citar web|url=http://www.chicagohistory.org/hadc/transcript/volumek/401-450/K405-497.htm |título=Testimony of Harry L. Gilmer, Illinois vs. August Spies et al. |último =Gilmer |primeiro =Harry L. |data=28 de julho de 1886 |obra=Haymarket Affair Digital Collection |publicado=Chicago Historical Society }}</ref><ref>See generally,{{citar web|url=http://www.chicagohistory.org/hadc/transcript/volumek/301-350/K312-361.htm |título=Testimony of Malvern M. Thompson, Illinois vs. August Spies et al. |último =Thompson |primeiro =Malvern M. |data=27 de julho de 1886 |obra=Haymarket Affair Digital Collection |publicado=Chicago Historical Society }}</ref> Uma grande campanha foi organizada para salvar os [http://www.anarquista.net/os-martires-de-chicago/ ''oito mártires de Chicago''].Sete deles foram condenados à morte, e o oitavo foi condenado a 15 anos de prisão. As sentenças de morte de dois dos condenados foram [[comutação de pena|comutadas]] por [[prisão perpétua]] pelo governador de Illinois. Quatro deles foram [[enforcado]]s em 11 de novembro de 1887; um deles cometeu [[suicídio]] na prisão, antes do enforcamento, e os remanescentes receberam sentenças de prisão que foram revogadas em [[1893]], quando o novo governador de Illinois, John Peter Altgeld,<ref>ALTGELD, John P. [http://moses.law.umn.edu/darrow/documents/Chicago%20martyrs.pdf ''The Chicago Martyrs'']. San Francisco: Free Society Publishers: 1899.</ref> concluiu que todos os oito acusados eram inocentes e criticou o julgamento.