Igreja Católica Arménia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Desfeita a edição 51386889 de 177.152.66.104
Etiqueta: Desfazer
Linha 18:
A '''Igreja Católica Armênia''' (em [[armênio]]: Հայ Կաթողիկէ Եկեղեցի ''Hay Kat'oghike Yeveghets'i'') é uma [[Igreja]] [[Rito oriental|católica oriental]] ''[[sui iuris]]'' em [[plena comunhão]] com a [[Igreja Católica]]. Isto quer dizer que ela aceita a autoridade e [[primazia papal|primazia]] do [[Papa]]. Unida formal e oficialmente à [[Santa Sé]] em [[1742]], esta Igreja foi fruto de uma cisão ocorrida na [[Igreja Apostólica Armênia]], que não aceita a autoridade papal. A sua sede localiza-se, desde [[1749]], em [[Bzoummar]] ([[Líbano]]).
 
O seu [[rito litúrgico]] é o [[rito armênio]] e a sua língua litúrgica é o [[armênio]]. Desde [[2015]], esta Igreja oriental é governada pelo [[Patriarca Católico Armênio da Cilícia|Patriarca armênioarménio]] [[Gregório Pedro XX Gabroyan]], juntamente com o seu [[Sínodo]], mas sempre sob a supervisão do [[Papa]]. AtualmenteActualmente, tem cerca de 540 mil fiéis, concentrados especialmente na [[Arménia|Armênia]], [[Argentina]], [[Europa Oriental]] (com destaque para a [[Roménia|Romênia]]), [[Austrália]], [[Canadá]], [[França]], [[Líbano]], [[Síria]], [[Turquia]], [[Roménia|Romênia]] e [[Estados Unidos da América]].
 
No Brasil a Paróquia Armênia Católica são Gregório Iluminador se encontra à Avenida Tiradentes 718, ao lado do museu de Arte Sacra, próximo ao metro Tiradentes.
Linha 24:
==História==
 
Após o cisma de [[451]], que separou as [[Igrejas ortodoxas orientais]] (que incluiu a [[Igreja Apostólica Armênia]]) das Igrejas calcedonianas (que são as Igrejas [[Ortodoxa]] e [[Católica]]), numerosos [[bispo]]s [[Igreja Apostólica Armênia|apostólicos armênios]] tentaram restabelecer a comunhão com a Igreja Católica. Em [[1195]]/[[1198]], durante as [[Cruzada]]s, os [[Igreja Apostólica Armênia|ortodoxos armêniosarménios]] sediados no [[Reino armênio da Cilícia]] entraram em comunhão com a Igreja Católica, que durou até a Cilícia ser conquistada pelo [[Mameluco]]s em [[1375]]. Esta união foi mais tarde restabelecida no [[Concílio de Basileia-Ferrara-Florença]] (em [[1441]]), mas, na prática, não houve efeitos concretos durante séculos.
Em [[1740]], [[Abraham Petros I Ardzivian]], que tinha anteriormente se tornado um católico, foi eleito [[Patriarca]] de [[Adana]] (Turquia). Dois anos mais tarde, em [[1742]], o [[Papa Bento XIV]] criou formalmente a Igreja Católica Arménia, encabeçada pelo Patriarca Ardzivian, que foi reconhecido pelo Papa. Em [[1749]], a sede desta Igreja foi transferida para [[Bzoummar]] ([[Líbano]]). No [[século XIX]], o [[Império Otomano]] reconheceu-a finalmente, dando-lhe o estatuto de ''[[Sistema Millet|millet]]'' (ou seja, comunidade etno-religiosa distinta dentro do Império). Durante o terrível [[genocídio arménio]] (1915-1918), muitos católicos arménios, naquela altura concentrados principalmente na [[Cilícia]], foram forçados a refugiarem-se em países vizinhos da [[Turquia]], principalmente no [[Líbano]], na [[Síria]] e na [[República Democrática da Armênia]]. Mais tarde, uma parte deles emigrou para os Estados Unidos e para a Europa.