Ternuma: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Desfeita a edição 51328069 de Ixocactus - Vandalismo - Reversão sem fundamentação - Exclusão de conteúdo.
Etiquetas: Desfazer Referências removidas
Remoção de palavra
Linha 2:
'''Ternuma''' ([[sigla|acrônimo]] para '''Terrorismo Nunca Mais''') é uma [[organização não-governamental]] formada em 1998 por [[militar]]es, ex-militares, familiares e simpatizantes do combate ao terrorismo com o objetivo de [[Revisionismo histórico|revisar a história]] sobre o que historiadores convencionaram chamar de [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985]].<ref>{{Citar periódico|ultimo=Rocha|primeiro=Luzimary dos Santos|data=2016-05-26|titulo=Ditadura, memória e justiça : “revolução” e golpe de 1964 transitam no ciberespaço|url=http://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/5652|jornal=Dissertação de Mestrado em História, [[Universidade Federal de Sergipe]]|acessodata=}}</ref><ref>{{citar periódico|último =Genari|primeiro =Elton Rigotto|título=O Trabalho com Memórias no Ensino de História da Ditadura Militar no Brasil|url=http://www.snh2017.anpuh.org/resources/anais/54/1502825167_ARQUIVO_OTRABALHOCOMMEMORIASNOENSINODEHISTORIADADITADURAMILITARNOBRASIL(COMPLETO).pdf|ultimo=|primeiro=|data=2017|jornal=Anais do XXIX Simpósio Nacional de História|acessodata=12-02-2018|citacao=Portanto, não é por acaso o surgimento de páginas na internet destinadas a desvelar uma suposta verdade oculta, que os tradicionais donos do conhecimento – intelectuais em geral e, no que diz respeito a este trabalho, profissionais da história – estariam guardando a sete chaves a fim de preservar seus privilégios. Esse tom panfletário permeia uma série de websites revisionistas, que operam testemunhos, discursos de memória – e, portanto, de poder – e instrumentalizam o caráter subversivo da internet em relação à produção do conhecimento para defender uma interpretação problemática do passado.|publicado=[[ANPUH]]}}</ref> O Ternuma divulga que o dit[[golpe de Estado no Brasil em 1964|o golpe de 1964]] se tratou de uma contra-revolução, uma vez que só ocorreu em vista de uma série de atentados e movimentação política à época que visavam à implantação de uma ditadura comunista no Brasil, fato este confirmado publicamente por [[Fernando Gabeira]] e outros políticos envolvidos em tais crimes. Também critica fortemente as invasões de propriedade privada e pública promovidas pelo [[Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra]] que, conforme seu entendimento, seguem as estratégias adotadas na [[Revolução comunista chinesa]], tendo por única intenção promover no Brasil uma revolução no campo e levá-la posteriormente às cidades.
 
O nome adotado surgiu como contraponto ao [[Grupo Tortura Nunca Mais]], que fora fundado em 1985 por criminosos anistiados políticos que alegadamente teriam sido torturados pela [[repressão política]] ao terrorismo no período militar. Desde a sua criação, o grupo Ternuma tem se oposto à concessão de indenização aos familiares que tiveram parentes mortos ou desaparecidos porque considera que todos praticavam ou colaboravam com a prática de atos de terror com o intuito de implantar uma ditadura comunista no Brasil. Segundo as fontes apontadas pelo Ternuma, 119 pessoas foram mortas pelo [[terrorismo de esquerda]], sem direito à indenização segundo o projeto original (lei 9.140, "Lei dos Desaparecidos") aprovado em 4 de dezembro de [[1995]], no governo de [[Fernando Henrique Cardoso]], e que estipula reparação pública aos atingidos pela instabilidade política entre 1961 e 1988, havendo vasta comprovação documental destes fatos compilada no livro [[A Verdade Sufocada]].
 
Em 2002, a comentarista [[Miriam Leitão]] alegou ter recebido ameaças vindas do site do grupo Ternuma, por ter feito uma comparação entre a morte do jornalista [[Tim Lopes]] (morto naquele ano por [[narcotraficantes]] do grupo [[Comando Vermelho]], no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]) e o assassinato de [[Vladimir Herzog]], nas dependências do [[DOI-CODI]], em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], em [[1975]].<ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/arquivo/cidades/2002/not20020624p18181.htm |publicado=[[Estadão.com.br]] |autor= |título=Jornalista Miriam Leitão recebe ameaças do grupo Ternuma |data= |acessodata= }}</ref>