Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de Ramsesmagno para a última revisão de 2804:14D:8C87:91D1:19FE:EE1D:B757:7713, de 22h12min de 24 de f...
Etiqueta: Reversão
Desfeita a edição 51359158 de 2804:14D:8C87:91D1:19FE:EE1D:B757:7713 Dados sem fontes.
Etiqueta: Desfazer
Linha 40:
==Caracterização da área==
O parque localiza-se na [[Microrregião dos Lençóis Maranhenses]], ao norte do [[Brasil]], no [[litoral]] nordeste do [[Unidades federativas do Brasil|estado]] do [[Maranhão]]. Com um perímetro de {{Fmtn|270|[[Quilómetro|km]]}} e {{Fmtn|156584|[[Hectare|ha]]}} de área, o parque está inserido no [[bioma]] [[Biomas_do_Brasil#Bioma_marinho|costeiro marinho]], com [[ecossistema]]s de mangue, restinga e dunas. ''Lençóis Maranhenses'' abriga em seu interior aproximadamente {{Fmtn|90000|ha}} de dunas livres e lagoas interdunares de água doce, além de grandes áreas de [[restinga]] e de costa oceânica. A faixa de dunas avança, a partir da costa, de 5 a {{Fmtn|25|[[Quilômetro|km]]}} em direção ao interior. Na região encontra-se a nascente do [[rio Preguiças]], que corta o parque até a sua foz no [[oceano Atlântico]].<ref name="cnuc_página"/><ref name="icmbio"/><ref name="icmbio_visitacao">{{citar web|url=http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/visitacao/ucs-abertas-a-visitacao/191-parque-nacional-dos-lencois-maranhenses|título=Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses - Visitação|publicado=Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)|acessodata=29 de agosto de 2012}}</ref><ref name="encarte 01">{{Citar web|url=http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/03ENCARTE1.pdf|formato=PDF|título=Plano de Manejo - Encarte 1 - Informações Gerais da Unidade de Conservação|publicado=Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)|acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref><ref name="ECOECO"/>
 
A característica fisiográfica do Parque, devido apresentar uma área de relevo plano, constituído por areias quartzosas marinhas e cordões de imensas dunas de coloração branca, as quais assemelham-se a “lençóis jogados sobre a cama”, originou a denominação da Unidade de Conservação de Lençóis Maranhenses.
 
O maior atrativo são as dunas, rios, lagoas e manguezais. A UC conserva um raro fenômeno geológico formado há milhares de anos. Apesar de assemelhar-se a um deserto, a região formada por dunas é banhada por inúmeros rios. Algumas das principais lagoas são: a Lagoa Azul e Lagoa Bonita (é preciso subir uma duna de 40 metros de altura para chegar à lagoa), Lagoa da Esperança, Lagoa da Gaivota, Lagoa da Betânia e a Lagoa das Emendadas.
 
Os povoados de Caburé, Atins e Mandacaru são pontos de parada. Em Barreirinhas, é possível visitar as praias Ponta do Mangue, Moitas, Vassouras, Morro do Boi e Barra do Tat
 
=== Clima ===
O clima é sub-úmido seco, com temperatura média anual de {{Fmtn|26|[[Grau Celsius|°C]]}}. Apesar da aparência desértica da área do parque, o clima da região tem duas estações bem definidas: uma chuvosa, que vai de janeiro a julho, e outra seca, de agosto a dezembro. As chuvas contribuem para o controle da umidade da região e formação de lagos. Entre dezembro e janeiro, e às vezes até o final de fevereiro, no período de transição entre as estações chuvosa e seca, os lençóis maranhenses ocasionalmente secam, fazendo com que as lagoas azuladas ou esverdeadas desaparecem.<ref name="ECOECO">{{Citar web|url=https://www.ecoeco.org.br/conteudo/publicacoes/encontros/vii_en/mesa2/trabalhos/analise_do_potencial_economico.pdf|titulo=Análise do potencial socioeconômico e socioambiental do artesanato do buriti em comunidades tradicionais nos lençóis maranhenses|primeiro=Nicholas|último=Saraiva|coautores=Sawyer, Donald|formato=PDF|acessodata=1 de março de 2012}}</ref> A precipitação média nos anos de [[1997]] e [[1998]] foi respectivamente de {{Fmtn|783.3}} e {{Fmtn|991.8|[[Milímetro|mm]]}}.<ref name="clima">{{Citar web|url=http://www.ib.usp.br/limnologia/Lencois/Regiao/clima.htm|título=CARACTERÍSTICAS GERAIS DA REGIÃO DO PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS MARANHENSES, MARANHÃO, BRASIL - CLIMA|primeiro= Marcelo L. M.|último=Pompêo|coautores=Moschini-Carlos, Viviane|acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref>
 
=== Fauna e Flora ===
O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses tem uma paisagem vegetal natural que ocupa predominantemente as bordas do mar de dunas que o compõem. Esta vegetação é composta de restinga, manguezal e comunidades aluviais, sendo, entretanto, a restinga a vegetação predominante do Parque, representando 89,4%, enquanto os manguezais representam apenas 10,2% e as comunidades aluviais (matas ciliares) 0,4%.
 
A flora dos Lençóis tem espécies de ampla utilidade, desde aquelas com propriedades medicinais, passando por plantas têxteis, taníferas, ceríferas e produtoras de óleo, além de madeiras úteis.
 
Já a fauna, abrigam-se aves migratórias como maçaricos, trinta-réis-boreal e marreca-de-asa-azul.
 
Nos manguezais destacam-se a jacaretingá, o veado-mateiro e a paca.
 
O conhecimento da herpetofauna no Maranhão é pequeno e fragmentado. Merece destaque o registro da ocorrência de tartaruga-pininga (Trachemys adiutrix). A espécie é endêmica para a área dos Lençóis Maranhenses e pertence a um gênero originalmente norte americano.
 
Durante o levantamento ornitológico foram registradas 112 espécies para a região do parque e áreas adjacentes, pertencentes a 16 ordens e 43 famílias. A região do Parque tem uma certa importância para as espécies migratórias da América do Norte, de onde chegam no período inicial do ano. Estas compreenderiam cerca de 15% da diversidade local. Por outro lado, esta relevância aparenta ser pequena, principalmente quando comparada com a costa centro-norte do Brasil, a qual inclui o litoral ocidental do Maranhão.
 
A diversidade de espécies de mamíferos também aparenta ser baixa, principalmente dentro dos limites do Parque. Na verdade, estes são observados com maior frequência nas áreas de entorno, principalmente em direção ao povoado de Boa Vista (segundo informes locais), ou seja, na vegetação de fisionomia tipicamente de Cerrado.
 
A grande maioria das espécies, tanto de aves quanto de mamíferos apresentam ampla distribuição geográfica, são relativamente comuns e têm baixa especificidade de habitat, tendo, portanto, um baixo grau de vulnerabilidade à extinção. Até o presente, foram registradas a ocorrência de quatro espécies consideradas ameaçadas de extinção pelo governo brasileiro, uma de ave e três de mamíferos: o guará (Eudocinus ruber), a lontra (Lontra longicaudis), o gato-do-mato/pintadinho (Leopardus tigrinus) e o peixe-boi-marinho (Trichechus manatus).
 
==Acesso e visitação==