Palácio Itamaraty: diferenças entre revisões

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== Arquitetura ==
A sede do [[Ministério das Relações Exteriores (Brasil)|Ministério das Relações Exteriores]] certamente exigia mais do que um espaço cerimonial, pois suas funções burocráticas deveriam ser efetivamente cumpridas, desta forma, [[Oscar Niemeyer|Niemeyer]] estava bem assessorado e o programa de necessidades corretamente desenvolvido. O arquiteto projetou uma edificação mais baixa e de planta quadrada para as funções protocolares (o Palácio), contraposto a um prédio mais elevado e delgado para as atividades corriqueiras (o Anexo I). Além disso, Niemeyer retoma o tema dos palácios de [[Brasília]], isto é, a caixa de vidro contida entre duas lajes de concreto com [[colunata]], no entanto, o caráter do edifício era distinto, e, para reforçá-lo, subverteu seus esquemas. O templo "díptero" (com colunatascolunas em dois lados) cedeu lugar para o “períptero” (com colunas em toda a volta). A laje superior foi sobre-elevada e a inferior tocou no espelho d’água. As colunas emblemáticas ficaram reservadas para o [[Poder Executivo do Brasil|Executivo]] (o [[Palácio do Planalto]]) e [[Poder Judiciário do Brasil|Judiciário]] (o [[Supremo Tribunal Federal]]). A marca do Itamaraty passaria a ser o clássico e nobre [[Arco de volta perfeita|arco pleno]]. Do ponto de vista técnico, são duas estruturas independentes, uma para a caixa de vidro e outra para as [[Arcada|arcadas]]. Do ponto de vista estético, são incontáveis os recursos adotados – da correção óptica das [[Arcada|arcadas]] ao desenho do piso<ref name=":2" />.
 
== Acervo ==