Faraó: diferenças entre revisões

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'''Faraó''' era a designação (título) atribuído aos [[rei]]s (com estatuto de [[Divindade|deuses]]) no [[História do Egito|Antigo Egito]]. Tem sua origem imediata do [[latim]] tardio ''Pharăo -onis'', por sua vez do [[língua grega|grego]] Φαραώ e este do [[língua hebraica|hebraico]] ''Par῾ōh'', termo de origem egípcia que significava propriamente "casa elevada", indicando inicialmente o palácio real. O termo, na realidade, não era muito utilizado pelos próprios egípcios. No entanto, devido à inclusão deste título na [[Bíblia]], mais especificamente no livro do "''[[Êxodo]]''", os historiadores modernos adoptaram o vocábulo e generalizaram-no, um equívoco.{{carece de fontes|data=abril de 2017}} Seu adjetivo é o faraônico<ref>{{Citar web |url= http://www.dicionarioweb.com.br/Faraônico/|título=Signficado do adjetivo faraônico|publicado=dicionarioweb.com.br|acessodata=13 de março de 2015 }}</ref>. Seu trono se chama trono faraônico (não real) (anti-nobiliarquia), um faraó é diferente por exemplo do [[Lista de reis da Espanha|rei da espanha]], haja vista isso até mesmo pelo seu adjetivo não ser o real e sim o faraônico. E pode ser [[súdito]] de um [[imperador]] por exemplo (apenas só por anexação - devido a sua [[Ciências Políticas|natureza política]]); Devido ao que foi exposto acima se deduz que a posição de faraó, ainda que ele possa ser súdito ou soberano, não faz parte da [[Título nobiliárquico|nobiliarquia]].
 
A imagem que o grande público tem, vem, em grande parte, daquela que nos é dada pelas grandes produções cinematográficas, teste ([[Peplum|pepluns]]) de [[Hollywood]] - os chamados filmes bíblicos dos [[anos 1950]], nos quais o faraó aparece como um monarca todo poderoso que governa de modo [[absolutismo|absoluto]], rodeado de uma corte de servos e obrigando uma multidão de [[Escravatura|escravos]] a construir monumentos em sua honra - como nos filmes ''[[Land of the Pharaohs]]'' (''A Terra dos Faraós'' de [[Howard Hawks]], 1955) ou em ''[[Os Dez Mandamentos"|The Ten Commandments]]'' ("Os Dez Mandamentos" de [[Cecil B. DeMille]], 1956).
 
Mas, ainda que muitos dos faraós tenham sido, sem dúvida, [[déspota]]s - a ideia da [[monarquia absoluta]] tem aqui os seus primórdios - a verdade é que este termo abrange uma grande variedade de governantes, de índoles e interesses diversos. Em cerca de três mil anos de tradição faraónica, passaram pelo trono do Egipto homens (e algumas mulheres) com aspirações bem diferentes. Desde os misteriosos construtores das [[pirâmide]]s de [[Gizé]], ao poeta místico [[Aquenáton]], passando pelo lendário [[Ramsés II]], encontramos toda uma diversidade de indivíduos que, no seu conjunto, governaram uma das mais influentes civilizações da história por um longo tempo.