Galeazzo Ciano: diferenças entre revisões

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==Embaixador==
Em fevereiro de 1943 deixou o Ministério de Assuntos Exteriores, demitido pelo próprio Mussolini, e logo foi nomeado embaixador junto ao [[Vaticano]]. Como continuava sendo membro do [[Grande Conselho do Fascismo]] Ciano votou a favor da destituição de Mussolini na sessão de julho de 1943, o que levou à detenção do [[ditador]] por ordem do rei [[Vítor Emanuel III da Itália|Vítor Emanuel III]] e a formação do governo presidido pelo general [[Pietro Badoglio]]. Seguiu para a Alemanha, onde foi feito prisioneiro pelos nazistas. Esperando, provavelmente, que facilitassem sua ida para algum país neutro, Ciano forneceu aos alemães informações que foram muito úteis para levar a cabo a [[Operação Carvalho]], destinada a libertar Mussolini de sua prisão no [[Gran Sasso]], por um comando alemão "liderado" por [[Otto Skorzeny]].
 
Sem embargo, Ciano não teve oportunidade de transladar-se para nenhum país neutro. Devido à grande desconfiança que despertava na cúpula nazista, foi entregue pela Alemanha às autoridades da [[República Social Italiana]], o novo estado que Mussolini estabeleceu no [[norte da Itália]], ocupado pelas tropas alemãs. Junto com outros cinco antigos membros do Grande Conselho Fascista que haviam votado contra o ditador em julho de 1943, foi julgado no simulacro de júri denominado [[processo de Verona]], em janeiro de 1944, acusado de alta traição e colaboração com o inimigo. Condenado à morte sob forte pressão das tropas de ocupação alemãs, foi executado por um pelotão de fuzilamento, após seu sogro rechaçar um pedido de perdão.